1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais
nº 02   -   28 / 05 / 2008

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Debate sobre cidadania GLBT mobiliza sociedade civil e governo em todos os estados brasileiros

Conferência Nacional, acontece entre os dias 5 a 8 de junho, no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília, terá a participação de 600 delegados representantes da sociedade civil e do poder público

BRASÍLIA  – A primeira etapa da 1ª Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT) foi encerrada. Todos os estados brasileiros e o Distrito Federal realizaram debates envolvendo a sociedade civil organizada e o governo, mais de três mil pessoas participaram desse processo.

A Conferência Nacional, acontecerá entre os dias  5 a 8 de junho, no Centro de Eventos Brasil 21, em Brasília. O evento terá a participação de 600 delegados representantes da sociedade civil e do poder público, definidos nas conferências estaduais, além de observadores e convidados. A expectativa é de mil participantes.

Essa ampla mobilização nacional tem o objetivo de discutir políticas públicas para a população GLBT, com a elaboração do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos GLBT, ao mesmo tempo em que pretende avaliar e propor estratégias para fortalecer o Brasil sem Homofobia – Programa de combate à violência e à discriminação contra a população GLBT e de promoção da cidadania homossexual.

Para nortear o processo dessas conferências, foi construído o Texto Base, elaborado com a participação de representantes da sociedade civil organizada GLBT, das Secretarias Especiais de Direitos Humanos, de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir) e de Políticas para as Mulheres (SPM) e dos Ministérios da Saúde, Educação, Justiça, Cultura, Trabalho e Emprego, Previdência Social, Turismo, Cidades, Comunicações, Esportes e Ministério Público Federal. Esse trabalho foi coordenado pela Comissão Organizadora criada em dezembro de 2007, da SEDH, com a função de coordenar, promover e monitorar a realização da Conferência Nacional.

Para Perly Cipriano, subsecretário da SEDH/PR os encontros estaduais permitiram abrir debate e criar uma articulação entre a gestão pública e a sociedade civil. "O resultado desse amplo debate será a elaboração de políticas públicas e do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de GLBT. Todo o trabalho da SEDH/PR é voltado para que não aja mais nenhum tipo de discriminação, seja ela qual for a origem", explica Cipriano.

Além da sociedade civil organizada e dos órgãos governamentais, a comissão organizadora conta ainda com a participação da Frente Parlamentar Mista pela Cidadania GLBT.

Essa chamada, no ano que se comemora o 60º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, reafirma o compromisso do governo em tratar a questão dos direitos humanos como uma política de Estado.

Programação eclética mistura debate político, contextualização histórica e cultura

Programação cultural, montada a partir de sugestões do movimento social, será organizada pelo Ministério da Cultura

BRASÍLIA  – Cerca de mil pessoas estarão reunidas em Brasília para discutir Direitos Humanos e Políticas Públicas: o caminho para garantir a cidadania de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais. O encontro acontecerá entre 5 a 8 de junho na Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT).

As discussões abordarão 16 subtemas, distribuídos em dez grupos de trabalho definidos pelo Texta-Base. Além de Direitos Humanos, os temas incluem Saúde; Educação; Justiça e Segurança Pública; Cultura e Turismo; Trabalho, Emprego e Previdência Social; Cidades Comunicação e Esportes; Igualdade Racial e Mulheres. Os temas transversais envolvem idosos; pessoas com deficiência física; infância, adolescência e juventude.

O resultado desses grupos de trabalho será a elaboração do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de GLBT. A Conferência também abordará a contextualização e perspectivas da conjuntura internacional, do Poder Legislativo, Poder Judiciário e do Ministério Público e ainda uma palestra sobre a introdução à orientação sexual e identidade de gênero.. Esses painéis acontecem no primeiro dia do evento como atividades paralelas.

A programação cultural, montada a partir de sugestões do movimento social, será organizada pelo Ministério da Cultura que preparou mostras de filmes, exposições fotográficas, oficinas áudio visuais, teatro, dança e shows. Confira a programação aqui

Observadores deverão se cadastrar nas comissões organizadoras nos estados

Quantidade de observadores deverá ser limitada a 300 pessoas

As conferências estaduais elegeram 600 delegados, destes 60% são do movimento social organizado e 40% do poder público. Além dos delegados a Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CNGLBT) contará com convidados e observadores. Devido a grande procura pelo evento, a quantidade de observadores foi limitada a 300 pessoas e foram definidos pelas comissões organizadoras estaduais, que podem ser procuradas caso alguém necessite de alguma informação.

Cadastramento de jornalistas para a cobertura do evento deve ser feito com antecedência

 

Os jornalistas que pretendem cobrir a Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais devem se cadastrar no site da conferência. Será preciso informar o nome, endereço, veículo, telefone e o número de registro ou matrícula sindical.

Entrevista: Angela Moysés da ONG Associação Brasileira de Pais e Mães de Homossexuais

 O grupo, que  tinha 4 mães em 1999, passou a ser virtual e hoje conta com mais de 200 associados no Brasil

Quando a professora universitária de São Paulo, Edith Modesto descobriu, em 1992 que seu filho era gay ficou desnorteada e procurou informações sobre o assunto e outras mães de homossexuais para conversar. A conversa rendeu e ela acabou criando, em 1997, o Grupo de Pais de Homossexuais (GPH). O grupo, que inicialmente tinha quatro mães em 1999, passou a ser virtual e hoje conta com mais de 200 associados em todo o Brasil. Há dois anos virou uma Organização Não Governamental – Associação Brasileira de Pais e Mães de Homossexuais. DH em Pauta Especial conversou com Angela Moysés, co-adminsitradora da ONG e mãe facilitadora. Leia mais


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