Clodovil fica com gabinete na "área vip" da Câmara por causa de sua idade  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

 
O recém-eleito deputado federal Clodovil (PTC-SP) escolheu o anexo 4, considerado a "área vip" da Câmara, para instalar seu gabinete.

Diferente dos demais deputados de primeiro mandato, Clodovil não participou do sorteio dos gabinetes, realizado nesta quinta-feira, 7/12, por causa do critério que garante aos parlamentares com idade igual ou superior a 65 anos o direito preferencial de escolha.

No anexo 4, as salas são mais confortáveis. E diferente do anexo 3, há banheiro privativo e o espaço total é de 39 metros quadrados, contra o 33,7 metros quadrados do outro anexo, conhecido como "favelão".
 

Conheça a Associação Mineira de Educadores Ambientais  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

 
 
Informações: ameamg@uol.com.br

Lula convida Gil a permanecer no Ministério da Cultura: tomara!  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Se o Gil não aceitar voto na Fernanda Abreu!
 
08/12/2006 - 19:17
 


O ministro da Cultura, Gilberto Gil, informou nesta sexta-feira (8), em São Paulo, que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva o convidou a permanecer na pasta.

"O presidente, muito gentilmente, politicamente, educadamente, me deu uma semana, dez dias, para eu pensar. Eu tinha manifestado a ele meu desejo de deixar o ministério, e ele me pediu que repensasse, e eu estou nesse prazo". 

Questionado quanto às razões que poderiam fazê-lo manter o desejo de deixar o ministério, se algo ocorrido durante a primeira gestão, Gil disse: "Não. É cansaço. Necessidade de voltar para casa e retomar questões pessoais no sentido geral".

Segundo Gil, a dedicação ao ministério é grande e ele gostaria de voltar se dedicar à música.

"Eu estava pensando em voltar às demandas abertas da minha vida. Já, nestes últimos dias, estou reconsiderando a possibilidade de ficar mesmo. Tenho tido conversas amplas no governo, que culminará com a conversa com o presidente, onde essas questões todas vão ser colocadas: o que é fundamental, o que é necessário hoje para a continuidade desse trabalho e nós à frente desse trabalho".

Fonte: http://www.pt.org.br/site/noticias/noticias_int.asp?cod=46774

Mamãe Oxum  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Mais um email maravilhoso que recebi da linda Eliana Rodrigues.... Para todos uma canção:
 

Mamãe Oxum

Maria Bethânia

Composição: André Luiz Oliveira e Costa Netto

Yá Lodê, Olô Mi Mã,Olô Mi Má Yó.
Yá Lodê,Yá Lodê Yá.
Yá Lodê, Olô Mi Mã,Olô Mi Má Yó.
Yá Lodê
.
Mamãe Oxum!
Pode acontecer pra qualquer um
A cabeça tonta,a sedução...
E não dou conta nunca mais do coração!
Meu coração...

Yá Lodê, Olô Mi Mã,Olô Mi Má Yó.
Yá Lodê,Yá Lodê Yá.
Yá Lodê, Olô Mi Mã,Olô Mi Má Yó.
Yá Lodê,

Mamãe Oxum!
Não vá me dizer, que isso é tão comum!
Não existe amor que alucine assim!
Oh! Minha Oxum...Não deixa de cuidar de mim!
Momento algum!

Yá Lodê, Olô Mi Mã,Olô Mi Má Yó.
Yá Lodê,Yá Lodê Yá.
Yá Lodê, Olô Mi Mã,Olô Mi Má Yó.
Yá Lodê,

Um olhar de mulher!
Num instante sequer!
Pode cegar, mas na noite escura,vem me guiar!
Vai dourando a Lagoa
E mergulha no fundo
Já sabe o segredo que mora no medo do meu olhar!
Um olhar de mulher!

Yá Lodê, Olô Mi Mã,Olô Mi Má Yó.
Yá Lodê,Yá Lodê Yá.
Yá Lodê, Olô Mi Mã,Olô Mi Má Yó.
Yá Lodê,

Que as bençãos de OXUM recaiam sobre nossas cabeças!

ECOSOC vota este lunes sobre grupos LGBT  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Querid@s amig@s,

Nos ha apenas llegado un correo de John Fisher que se encuentra en Nueva York con Kurt Krickler (ex miembro del comite de ILGA Europe) para asistir al consejo ECOSOC que tiene que votar para dar o negar el estatus ECOSOC a tres grupos LGBT : ILGA Europe, LBL (Dinamarca) y LSVD (Alemania).

Parece que el ECOSOC votara este mismo lunes 11 de diciembre.

El voto puede ser muy estrecho (perdonen mi espanol) y puede ser importante presionar a algunos gobiernos cuyos votos no son bien claros. En America Latina, se trata de
- Paraguay, que se abstuvo la ultima vez y podria considerar votar a favor
- Costa Rica, que solo sostuvo uno de los tres grupos la ultima vez (LSVD) y tiene que ser animado a votar para los tres
- Cuba, que no voto pero se opuso a las ONGs en los votos sobre proceduras

Quien estuvo en nombre de grupos LGBT al ultimo encuentro del Mercosur sobre DH y derechos LGBT esta semana tambien podria contactar los rapresentantes que encontraron alli (Beto de Jesus, Toni Reis ? )

Pueden ver la lista de los 54 paises del Consejo ECOSOC aqui
http://www.un.org/docs/ecosoc/members.html

De todos modos, es importante presionar todos los estados para que voten en contra de misuras proceduriales y no usen maniobras para obstacular el voto.

En esta pagina, encontraran los contactos de sus embajadores en Nueva York. http://www.un.org/Overview/missions.htm o sus ministerios de asuntos exteriores http://www.ssrc.org/gsc/datasphere/ministries.htm

Stephen Barris

GRANTING ECOSOC STATUS TO NGOs ADDRESSING HUMAN RIGHTS VIOLATIONS
 BASED ON SEXUAL ORIENTATION & GENDER IDENTITY:

Ø        Background:

On Monday, December 11, the UN Economic and Social Council (ECOSOC) will vote whether or not to grant UN consultative status to three NGOs addressing human rights violations based on sexual orientation and gender identity, specifically:

                    i.             the  Danish National Association for Gays and Lesbians  (LBL);
                   ii.             the  Lesbian and Gay Federation in Germany (LSVD),
                 iii.             ILGA-Europe.

The ECOSOC NGO Committee had previously recommended that all three NGOs be denied consultative status.  No reason was given for the recommendation other than their work on sexual orientation and gender identity.  On July 21, 2006, the full ECOSOC voted to reject the recommendation that these groups be denied status.  Now the ECOSOC will consider whether they should affirmatively be granted status.

Ø        The three NGOS: a history of credible work

All three NGOs are reliable, credible NGOs of long standing, engaged in international work, backed by supportive governments and able to address significant human rights concerns of relevance to the UN in an area that is often overlooked.   Each organisation submitted a detailed application to the NGO Committee, and responded in full to all questions asked.

Ø        Relevance of NGOs' work to the UN:

Numerous UN Special Procedures have documented violations of the human rights of lesbian, gay, bisexual and transgender persons, including use of the death penalty, torture, criminal sanctions, police harassment, violence, rape, disappearances, denials of freedom of expression, raids and closures of NGOs, and discrimination in education, employment, health and housing.

At the most recent meeting of the  UN Human Rights Council on 1 December, 2006, Norway delivered a statement on behalf of 54 States, expressing concern at human rights violations based on sexual orientation and gender identity, commending the work of civil society in this area, and calling for substantive discussion on these issues at an upcoming session of the Council.   Clearly, the voices of NGOs working in this area need to be heard during that discussion.

Ø        International support:

UN High Commissioner for Human Rights Louise Arbour has expressed concerns about the "shameful silence" surrounding violations of the rights of lesbian, gay, bisexual and transgender persons, and indicated that excluding LGBT people from human rights protections "clearly violates international human rights law." She has specifically called for non-discriminatory access by LGBT NGOs to international fora.

Similar concerns have been expressed by hundreds of NGOs from over 60 countries around the world, and by mainstream human rights NGOs including the International Commission of Jurists, the International Service for Human Rights, Human Rights Watch, Amnesty International, the World Organisation against Torture (OMCT), Global Rights, the International Federation of Human Rights (FIDH), and many others.

Questions of NGO access and participation are of particular concern during this time of UN transition and reform.  States' positions on issues of sexual orientation and gender identity may vary, but all that the applicant NGOs are seeking is the opportunity to participate in the discussion.  No valid reason has been provided to deny consultative status to any of the NGOs under consideration.  We urge ECOSOC to vote in favour of granting these NGOs consultative status.


Stephen Barris


ILGA, the International Lesbian and Gay Association
17 rue de la Charité
1210 Brussels Belgium
Tel/Fax 00 32 2 502 24 71

http://www.ilga.org

Justiça baiana reconhece união homoafetiva  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

 
JORNAL A TARDE - 05/12/2006  CLEIDIANA RAMOS
ramos@grupoatarde.com.br

Em um texto de sete páginas, a juíza Maria das Graças Hamilton, da 14ª Vara de Família de Salvador, fundamentou uma decisão que pode ser considerada histórica.

Pela primeira vez na Bahia, é reconhecida, em juízo, uma união homoafetiva, ou seja, uma parceria amorosa homossexual.

"A parceria, nos moldes apontados pelas testemunhas, existiu e foi duradoura, pública, exclusiva, contínua e estável, de modo a repercutir nas esferas jurídicas dos parceiros", cita a juíza num determinado trecho da sentença.

A decisão saiu há três meses, mas o tribunal não a divulgou por seguir o princípio de sigilo sobre as causas que julga. Ela veio a público por meio de uma das partes, no caso a favorecida com a sentença, representada por seu advogado, Lucas Seara, que é também assessoria jurídico do Grupo de Apoio à Prevenção à Aids da Bahia (Gapa).

"Esse tipo de vitória deve ser conhecida até para que possa encorajar outras pessoas que passam por situações parecidas", salientou o advogado.

Roberto, nome fictício de um dos integrantes do casal, disse ter recebido a notícia com alívio. O pedido por anonimato é, de acordo com ele, para que possa ter maior tranqüilidade até o julgamento do recurso apresentado pela outra parte e que, agora, será apreciado pelo Tribunal de Justiça da Bahia (TJ). "Tenho um sentimento de vitória, pois a primeira fase desse processo foi muito preconceituosa por conta das partes contrárias.

Estou feliz pelo entendimento da causa pela juíza", acrescentou.

A batalha judicial começou logo após a morte do companheiro de Roberto, em 2003, num acidente de carro. De acordo com o advogado Lucas Seara, a família do companheiro de Roberto não aceitava a união dos dois, mas se mostrou disposta a reivindicar bens que fazem parte do patrimônio comum do casal.

"Decidimos, então, além do processo relacionado ao reconhecimento de herança, abrir um outro para que fosse reconhecida a categoria jurídica dos dois, ou seja, que eles viviam uma relação estável", explica Seara.

PIONEIRISMO– Ele destaca que baseou seu pedido em legislações como a Constituição Federal, que diz que todos são iguais perante a lei. "Se há ações que reconhecem que um tio pode se responsabilizar pelos sobrinhos órfãos, relação considerada um novo núcleo familiar, por que negar isso a pessoas que vivem uma união também baseada no afeto só porque são do mesmo sexo?", questiona.

Ele esclarece que na Bahia já foram concedidas decisões sobre pensão do INSS, que inclusive já tem norma com instruções para casos desse tipo, mas o reconhecimento de uma união homoafetiva nos moldes de relação estável acontece pela primeira vez.

"Esse tipo de decisão já havia acontecido no Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais e Pernambuco, mas, aqui na Bahia, fizemos uma pesquisa e não encontramos nenhuma outra referência", completa Seara.

A expectativa do advogado agora é pelo julgamento pelo TJ. "Será muito importante sabermos o que pensa o centro do poder Judiciário do Estado sobre esse tema", acrescentou.

Embora nenhum dos integrantes do caso seja soropositivo, o Gapa decidiu abraçar a causa. "Temos uma assessoria jurídica desde 1992, o que nem sempre é possível ser mantido por ONGs que trabalham em defesa do direito homossexual", diz Lucas Seara.

PAN: O Deus Bode!  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


"Well, like most of America's cultural elite, I worship Pan, Goat God!"
Duke Phillips
One of the famous myths of Pan involves the origin of his trademark pan pipes. Syrinx was a beautiful nymph beloved by the satyrs and other wood dwellers. She scorned them all. As she was returning from the hunt one day, Pan met her. She ran away and didn't stop to hear his compliments, and he pursued until she came to the bank of a river where he overtook her. She had only time to call on the water nymphs for help. Just as Pan laid hands on her, she was turned into the river reeds. When the air blew through the reeds, it produced a plaintive melody. The god took some of the reeds to make an instrument which he called a syrinx, in honor of the nymph.
Echo was a nymph who was a great singer and dancer and scorned the love of any man. This angered Pan, a lecherous god, and he instructed his followers to kill her. Echo was torn to pieces and spread all over earth. The goddess of the earth, Gaia, received the pieces of Echo, whose voice remains repeating the last words of others. In some versions, Echo and Pan first had one child: Iambe.
Pan also loved a nymph named Pitys, who was turned into a pine tree to escape him.
Pan is famous for his sexual prowess, and is often depicted with an erect phallus. He was believed by the Greeks to have plied his charms primarily on maidens and shepherds, such as Daphnis. Though he failed with Syrinx and Pitys, Pan didn't fail with the Maenads—he had every one of them, in one orgiastic riot or another. To effect this, Pan was sometimes multiplied into a whole tribe of Panes.
Once Pan had the audacity to compare his music with that of Apollo, and to challenge Apollo, the god of the lyre, to a trial of skill. Tmolus, the mountain-god, was chosen to umpire. Pan blew on his pipes, and with his rustic melody gave great satisfaction to himself and his faithful follower, Midas, who happened to be present. Then Apollo struck the strings of his lyre. Tmolus at once awarded the victory to Apollo, and all but Midas agreed with the judgment. He dissented, and questioned the justice of the award. Apollo would not suffer such a depraved pair of ears any longer, and caused them to become the ears of a donkey.

Piada: Orgia na Floresta!  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Minha amiga Regina me contou uma piada que eu decidi compartilhar com vocês.

Estava rolando uma super orgia na floresta. Todo mundo transava com todo mundo. Era o elefante com o camelo, a capivara com a onça, o jabuti com a arara. Todo mundo transando com todo mundo.

O Leão, rei da floresta, achou que deveria fazer uma assembléia com os animais sobre aquela situação.

Já na Assembléia o Leão falou dos problemas que trazem a promiscuidade e ficou horas dissertando sobre a aids.

No final ele disse: Vocês tem que usar camisinha!

Nesse momento ele olhou para o lado e viu o jumento e disse: Olha para vocês verem, o jumento é um exemplo de cuidado pessoal, ele já está usando a camisinha.

Todos em coro: Não é camisinha não Leão, é que o jumento está comendo a jibóia!!!!!!

Página homofóbica: "God hates fags"  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Navegando na internet achei esta página homofóbica. Tem fotos e uma série de discursos fundamentalistas. Achei interessante para aqueles que se interessam em pesquisar estes argumentos. Clique aqui e veja a página homofóbica.

Como eles dizem, essa é A VERDADE GOSPEL, dê uma olhada na disseminação do ódio que prega inclusive a morte de homossexuais:

O argumento bíblico deles para defenderem abertamente a morte aos homossexuais:

ROMANOS (na bíblia):

27 [...] machos com machos, praticando o que é obsceno [...]

32 Embora estes conhecessem muito bem o decreto justo de Deus, de que os que praticam tais coisas merecem a morte, não somente persistem em fazê-las, mas também consentem com os que as praticam.

Fonte das citações bíblicas: http://www.watchtower.org/t/biblia/ro/chapter_001.htm

Que tradução é essa!

Juventude e obesidade  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


Deu no uol:


“A Organização Mundial de Saúde (OMS) estima que, no mundo, existam 155 milhões de jovens obesos, ou seja, 1 em cada 10 enfrenta o problema”


Lançamento_do_livro_"Sexualidade, _Família e Ethos Religioso" no Rio dia 14/12  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Rápida transição

Em artigo do livro Sexualidade, Família e Ethos Religioso, que será lançado no Rio de Janeiro no dia 14 de dezembro, a antropóloga Maria Luiza Heilborn mostra como as uniões juvenis atualizam um modelo de trajetória para a vida adulta, tido como tradicional.


Visite o site do CLAM: http://www.clam.org.br/publique/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=900&sid=43

Religião e Sexualidade: uma relação íntima

"As relações entre a religiosidade e a sexualidade, em parte conscientes, em parte inconscientes, às vezes diretas, às vezes indiretas, são cada vez mais extraordinariamente íntimas". Este pensamento de Max Weber poderia ser uma excelente epígrafe para o livro "Sexualidade, família e ethos religioso". A coletânea, organizada por Maria Luiza Heilborn, Luiz Fernando Dias Duarte, Clarice Peixoto e Myriam Lins de Barros, reúne 12 ensaios que possuem um denominador comum: revelam a tensão entre a crescente individualização em nossa cultura e as normas e valores presentes em diferentes religiões brasileiras.

Os textos são distribuídos em três partes: sexualidade, família e geração; sexualidade e ethos religioso e, por fim, sexualidade e geração em uma perspectiva comparada. Neles, os autores analisam pesquisas que revelam a realidade de diferentes regiões brasileiras e de outros países da América Latina. Ao trazer pesquisas com adultos e jovens de diferentes religiões, o livro permite uma visão comparativa que leva em conta variáveis como gênero, geração, classe social, entre outras.

Dentre as inúmeras questões abordadas, algumas merecem atenção especial por serem mais recorrentes nos textos. Uma delas diz respeito à vivência da sexualidade pela juventude brasileira. Neste tópico, vale ressaltar os diferentes comportamentos e visões de homens e mulheres a respeito de virgindade, iniciação sexual, gravidez na adolescência, planejamento familiar, aborto e contracepção Os dados apontam que a adolescente ainda é a principal responsável pelo uso de métodos contraceptivos, pela decisão de levar ou não adiante uma gravidez inesperada e, também, pelos cuidados com o filho. Permanece, entre os jovens, a clássica divisão sexual do trabalho, cabendo à mulher os cuidados do lar e dos filhos e ao homem as responsabilidades financeiras pela nova família. A oposição entre dependência da família de origem e autonomia dos jovens é trabalhada em vários artigos, que revelam os problemas existentes no momento de uma gravidez na adolescência e as possíveis e diferentes soluções encontradas pelos jovens e suas famílias. Experiências sexuais e conjugais de jovens e adultos surgem, revelando o que mudou e o que permaneceu o mesmo na sociedade brasileira nas últimas décadas e a importância da religião nestas mudanças. Outra discussão interessante diz respeito às tensões entre experiência religiosa e o exercício de práticas homossexuais, gerando idéias como "libertação" e "cura" da homossexualidade e a busca de "levar uma vida normal".

Alguns dados são fundamentais para compreender o processo de crescente individualização no Brasil combinado à busca de adesão e pertencimento religioso: o aumento do número de indivíduos pertencentes às religiões evangélicas e dos que se declaram sem religião, e a queda no número de católicos. O quadro geral, como mostra Fabíola Rohden, marca "um pluralismo inédito no campo religioso e, no plano dos adeptos, uma mobilidade e um trânsito também jamais notados". Como este mercado religioso plural se relaciona com as práticas sexuais dos brasileiros, particularmente dos jovens pesquisados? É principalmente sobre esta nova e complexa situação social que os autores se propõem a pensar e levantar questões.

Os textos apontam um fenômeno interessante: o pertencimento a uma religião não implica necessariamente a obediência aos ditames doutrinários ou pastorais. Como afirma Luiz Fernando Dias Duarte, "ao mesmo tempo em que cada religião continua a moldar as pessoas à sua maneira de ser, cada vez mais pessoas parecem acreditar que devem escolher a religião melhor adaptada à maneira de ser da pessoa".

Ao tratar de sexualidade, família e religião, os autores na verdade abordam relações sociais que envolvem poder, hierarquia, diferentes expectativas e significados sociais. Este é um campo privilegiado para compreender a cultura brasileira, particularmente no que diz respeito à dupla moral sexual ainda vigente. Campo que permite discutir normas e valores sociais em contraste com as práticas efetivas dos sujeitos pesquisados e, também, pensar o que é considerado normal e o que é percebido como desviante (ou patológico) em nossa cultura no que diz respeito à sexualidade.

Como diz a apresentação, "este livro, ao reunir trabalhos que se originam de áreas de investigação diversas, mas possuidoras de uma problemática comum, busca responder a inúmeras indagações acerca das recentes transformações sociais entre organização e dinâmica familiares, experiência da sexualidade e ethos religioso. O intuito é estimular o debate, reinventar objetos, propor novas perguntas, convidando outros olhares a se dedicarem à inter-relação entre família, religião e sexualidade". Intuito plenamente cumprido em uma coletânea repleta de análises sofisticadas, baseadas em diferentes e ricas pesquisas qualitativas e quantitativas.

Mirian Goldenberg – Doutora em Antropologia Social e professora do Programa de Pós-Graduação em Sociologia e Antropologia e do Departamento de Antropologia Cultural do IFCS/UFRJ. www.miriangoldenberg.com.br

Baruch Espinosa  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

 
Uma subversão filosófica: o homem e a liberdade
 
Marilena Chaui
 
I. MALEDICTUS
 
A 27 de julho de 1656, a assembléia dos anciãos que dirige a comunidade judaica de Amsterdã promulga um herem (excomunhão, em hebraico), excluindo e banindo Espinosa, que, nessa época, tem 24 anos.
Em 1670, aos 37 anos, Espinosa publica o Tratado Teológico-Político, impresso sem o nome do autor. A obra se destina à defesa da liberdade de pensamento e de expressão. A 19 de julho de 1674, trazendo o brasão e as armas de Guilherme de Orange III, os Estados Gerais da Holanda, sob orientação e exigência do Sínodo calvinista, promulgam um édito em que declaram o livro pernicioso, venenoso e abominável para a verdadeira religião e para a paz da república, proibindo sua impressão e divulgação.
 
Em 1678, um ano após a morte de Espinosa, um novo édito do governo da Holanda proíbe a divulgação do conjunto de sua obra, publicada postumamente por seus amigos.
 
Afinal, o que dissera o jovem Espinosa - em 1656 -, o que escrevera o filósofo - em 1670 - e o que deixara escrito - em 1678 -, para que fosse expulso da comunidade judaica e condenado pelas autoridades cristãs? Por que alguns leitores, seus contemporâneos, afirmam estar diante de "nova encarnação de Satã" e que seu nome, Benedictus em latim, deveria ser mudado para Maledictus?
 
A filosofia espinosana é a demolição do edifício filosófico-político erguido sobre o fundamento da transcendência de Deus, da Natureza e da Razão, voltando-se também contra o voluntarismo finalista que sustenta o imaginário da contingência nas ações divinas, naturais e humanas. A filosofia de Espinosa demonstra que a imagem de Deus, como intelecto e vontade livre, e a do homem, como animal racional e dotado de livre-arbítrio, agindo segundo fins, são imagens nascidas do desconhecimento das verdadeiras causas e ações de todas as coisas. Essas noções formam um sistema de crenças e de preconceitos gerado pelo medo e pela esperança, sentimentos que dão origem à superstição, alimentando-a com a religião e conservando-a com a teologia, de um lado, e o moralismo normativo dos filósofos, de outro.
 
II. DEUS, OU SEJA, A NATUREZA:
A FILOSOFIA DA IMANÊNCIA
 
A tradição teológica e metafísica ergueu-se sobre uma imagem de Deus, forjando a divindade como pessoa transcendente (isso é, separada do mundo), dotada de vontade onipotente e entendimento onisciente. Criadora de todas as coisas a partir do nada (confundindo Deus e a ação dos artífices e artesãos), legisladora e monarca do universo, que pode - à maneira de um príncipe que governa segundo seu arbítrio e capricho - suspender as leis naturais por atos extraordinários de sua vontade (os milagres). Essa imagem faz de Deus um super-homem, que cria e governa todos os seres de acordo com os desígnios ocultos de Sua vontade, a qual opera segundo fins inalcançáveis por nosso entendimento.
 
Incompreensível, Deus se apresenta com qualidades humanas: bom, justo, misericordioso, colérico, amoroso, vingador, que pune ou recompensa o homem, conforme este transgrida ou obedeça aos decretos divinos, pois é dotado de livre-arbítrio ou de livre vontade para escolher entre o bem e o mal.
 
Identificando liberdade e escolha voluntária e imaginando os objetos da escolha como contingentes (isto é, como podendo ser ou não ser, serem estes ou outros, serem como são ou serem de outra maneira), a tradição teológico-metafísica afirma que o mundo existe simplesmente porque Deus assim o quis ou porque Sua vontade assim decidiu e escolheu, e poderia não existir ou ser diferente do que é, se Deus assim houvesse escolhido.
 
Se o mundo é contingente, porque fruto de uma escolha contingente de Deus, então as leis da Natureza e as verdades (como as da matemática) são, em si mesmas, contingentes, só se tornando necessárias por um decreto de Deus que as conserva imutáveis. Assim, a necessidade (isso é, o que só pode ser exatamente tal como é, sendo impossível que seja diferente do que é) identifica-se com o ato divino de decretar leis, ou seja, a necessidade nada mais é senão a autoridade de Deus. Compreende-se, então, porque tradicionalmente liberdade e necessidade foram consideradas opostas e contrárias, pois a primeira é imaginada como escolha contingente de alternativas também contingentes e a segunda, como decreto de uma autoridade absoluta. Donde o mito do pecado original, quando o primeiro homem teria usado a liberdade (entendida como o poder de escolha) para desobedecer aos mandamentos ou leis de Deus. Com esse mito, ergue-se a imagem da liberdade humana como um poder para escolher o mal, porta aberta para nossa perdição. A um Deus autoritário corresponde um homem decaído e desobediente, por culpa da liberdade. Como, indaga Espinosa, foi possível tanta ignorância e superstição para transformar o que temos de mais precioso - a liberdade - em culpa, perversidade e perigo?
 
Essa imagem de Deus, demonstra Espinosa em sua obra magna, a Ética, não é senão a projeção antropomórfica de uma imagem do homem, confundindo propriedades humanas imaginárias com a essência divina. Porque os homens se imaginam dotados de vontade livre ou livre-arbítrio (imaginando que ser livre é poder escolher entre coisas ou situações opostas e agir segundo fins escolhidos pela vontade). Porque imaginam que o verdadeiro poder é aquele que se separa dos que a ele estão submetidos, dominando-os do alto e de fora. Porque imaginam a Natureza agindo segundo fins e para servi-los, os homens imaginam Deus como arquiteto que constrói o mundo e como príncipe que o governa. Se, portanto, quisermos alcançar o conhecimento verdadeiro da essência e da potência divinas, precisamos ultrapassar esse imaginário e, ultrapassando a imagem, chegar à idéia de Deus.
 
Espinosa parte de um conceito muito preciso, o de substância, isso é, de um ser que existe em si e por si mesmo, que pode ser concebido em si e por si mesmo e sem o qual nada existe nem pode ser concebido. Toda substância é substância por ser causa de si mesma (causa de sua essência, de sua existência e da inteligibilidade de ambas) e, ao causar-se a si mesma, causa a existência e a essência de todos os seres do universo. A substância é, pois, o absoluto ou uma realidade absolutamente complexa, constituída de infinitas qualidades infinitas, cada uma das quais é uma potência produtora ou agente que engendra por si mesma e de si mesma as múltiplas ordens de realidade que formam o universo. A substância é a potência causal ou produtiva absolutamente infinita de auto-produção e de produção de todas as coisas. É o que chamamos de Deus.
 
Ao causar-se a si mesmo, fazendo existir sua própria essência, Deus faz existir todas coisas singulares que O exprimem, porque são efeitos de Sua potência infinita. Em outras palavras, a potência produtora infinita é imanente aos seres produzidos, a causa é imanente ao efeito, porque se exprime nele e ele a exprime. Deus não é uma causa transcendente, separada dos seres singulares, mas é imanente a eles, pois eles são modos ou expressões do ser absoluto. À substância e suas infinitas qualidades infinitas, enquanto atividade infinita que produz a totalidade do real, Espinosa dá o nome de Natureza Naturante. O conjunto de todos os modos produzidos pela substância Espinosa designa com o nome de Natureza Naturada. A totalidade constituída pela Natureza Naturante e pela Natureza Naturada é Deus. Donde a célebre expressão espinosana: Deus sive Natura. Deus, ou seja, a Natureza.
 
Das infinitas qualidades ou potências produtivas da substância, conhecemos duas: o Pensamento e a Extensão. A atividade da potência do Pensamento produz idéias; a da Extensão, corpos. Idéias e corpos são modos finitos imanentes à substância infinitamente infinita, exprimindo-a de maneira determinada, segundo a ordem necessária que rege as relações entre todos os seres do universo. Os seres humanos, constituídos pela união de um corpo e uma mente (ou uma idéia), são modos finitos de Deus ou partes da natureza infinita de Deus.

Marilena Chaui
é filósofa e professora livre-docente da Universidade de São Paulo (USP)

Leia o texto completo na CULT 109

 

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


Aniversário da Maria do Rosário  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Maria do Rosário:
É neste sábado a nossa FESTA DE ANIVERSÁRIO!

O QUE? Jantar e Festa de aniversário de Maria do Rosário

QUANDO? 2 de dezembro, sábado, a partir das 20 horas

ONDE? Cantegril Clube (Av. Sen. Salgado Filho, 6614, Parada 48, Viamão). O clube é de fácil localização e conta com estacionamento privativo. Haverá ônibus saindo às 20 horas do Centro de Poa e retornando às 2 hrs, assim como ônibus de linha a noite inteira.

QUANTO? R$ 12,00 (janta+festa)

MAIORES INFORMAÇÕES: 3226-3313 ou 9956-1370

Haverá DJs, bandas e atrações surpresas! Conto com a presença de vocês!

Um forte abraço.

Câmara aprova mudança de nome para transexuais  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Tempo real - 05/12/2006 18h22
 
A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) aprovou há pouco,
>em caráter conclusivo, o PL 6655/06, que altera a Lei 6015/73, referente
>aos registros públicos, com a finalidade de permitir a alteração do nome
>dos transexuais, mediante laudo médico.
>
>De autoria do deputado Luciano Zica (PT-SP), a proposta recebeu parecer
favorável
>da relatora, deputada Iara Bernardi (PT-SP). O texto seguirá para sanção
>presidencial.
>
>A reunião da CCJ foi encerrada há pouco.
>
>Reportagem - Luiz Claudio Pinheiro
>Edição - Sandra Crespo
>
>(Reprodução autorizada desde que contenha a assinatura 'Agência Câmara')
>
>Agência Câmara
>Tel. (61) 3216.1851/3216.1852
>Fax. (61) 3216.1856
>E-mail:agencia@camara.gov.br
>----------
>Terça-feira, 21 de Fevereiro de 2006
>
>PL 6655/2006
>Altera o art. 58 da Lei no 6015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre
>os registros públicos e dá outras providências.
>
>PROJETO DE LEI No , DE 2006
>(Do Sr. Luciano Zica)
>
>Altera o art. 58 da Lei no 6015, de 31 de dezembro de 1973, que dispõe sobre
>os registros
>públicos e dá outras providências.
>
>O Congresso Nacional decreta:
>Art. 1o Esta Lei altera o art. 58 da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de
1973,
>que dispõe sobre os registros públicos e dá outras providências, possibilitando
>a substituição do prenome de pessoas transexuais.
>
>Art. 2o O art. 58 da Lei no 6.015, de 31 de dezembro de 1973, passa a vigorar
>com a seguinte redação:
>
>?Art. 58. O prenome será definitivo, admitindo-se, todavia, a sua substituição,
>mediante sentença judicial, nos casos em que:
>I ? o interessado for:
>a) conhecido por apelidos notórios;
>b) reconhecido como transexual de acordo com laudo de avaliação médica,
ainda
>que não tenha sido submetido a procedimento médico-cirúrgico destinado à
>adequação dos órgãos sexuais;
>II ? houver fundada coação ou ameaça decorrente da colaboração com a apuração
>de crime por determinação, em sentença, de juiz competente após ouvido o
>Ministério Público.
>Parágrafo único. A sentença relativa à substituição do prenome na hipótese
>prevista na alínea b do inciso I deste artigo será objeto de averbação no
>livro de nascimento com a menção imperativa de ser a pessoa transexual.
(NR)?
>
>Art. 3o Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
>
>JUSTIFICAÇÃO
>As pessoas transexuais são indivíduos que repudiam o sexo que ostentam biológica
>e anatomicamente. Sua identidade de gênero (masculina ou feminina) é diferente
>daquela biologicamente determinada. Sendo o fato psicológico predominante
>na transexualidade, o indivíduo identifica-se com outro gênero embora dotado
>de genitália externa e interna de um único sexo. Os transexuais podem ser
>do tipo homem-para-mulher (male to female ? mtf) ou
>mulher-para-homem (female to male - ftm) O transexual não se confunde com
>o homossexual, pois este não nega seu gênero nem seu sexo biológico. A homossexualidade
>e bissexualidade, assim como hetoressexualidade se referem apenas à orientação
>sexual do indivíduo. A transexualidade se refere à identidade de gênero.
>
>Popularmente falando, são "almas" femininas aprisionadas em corpos masculinos.
>O mesmo se aplicaria num transexual feminino cuja "alma" seria masculina.
>Também não se confundem com as travestis, que se sentem confortáveis com
>seu corpo e sua fisionomia, mantendo uma identidade de gênero predominantemente
>feminina, embora sem alterações em sua genitália masculina.
>É preciso, assim, diferenciar a identidade de gênero da orientação sexual.
>As pessoas transexuais podem ser homo ou heterossexuais. O que é predominante
>no fenômeno é o transtorno que ocorre entre a identificação íntima da pessoa
>com seu sexo biológico.
>Daí resultam os transtornos e desequilíbrios psíquicos e sociais apresentados.
>Recusam-se então a aceitar a inadequação do sexo biológico, vivendo um verdadeiro
>martírio perante si próprio, os familiares e a sociedade. A terapia hormonal,
>a cirurgia de readequação ou redesignação genital, nestes casos, junto com
>um forte acompanhamento terapêutico,
>constituem-se geralmente nas maneira indicadas com a finalidade de conciliar
>seu físico com o seu espírito e psiquismo.
>Buscando, pois, atenuar em parte os transtornos e desequilíbrios mencionados,
>ora apresentamos o presente projeto de lei com vistas a alterar a Lei no
> 6.015, de 31 de dezembro de 1973 (Lei dos Registros Públicos), possibilitando
>a substituição do prenome de pessoas transexuais. Seu conteúdo encontra
inquestionáveis
>fundamentos em princípios de direito constitucional. Entre eles, podemos
>elencar o princípio referido no inciso III do art. 1º da Lei Maior, que
inclui
>entre os fundamentos do Estado Democrático de Direito brasileiro ?a dignidade
>da pessoa humana?, e o previsto no inciso IV de seu art. 3º, que prevê como
>objetivo fundamental do
>Estado brasileiro ?a promoção do bem de todos sem preconceitos de origem,
>raça, sexo, cor, idade e quaisquer outras formas de discriminação?.
>Cabe, portanto, cogitar de alterações na lei de registros públicos e, conseqüentemente,
>na expedição de documentos de identificação. São elas mesmo necessárias
até
>porque os registros públicos devem se pautar sempre pela veracidade, clareza,
>certeza, publicidade e segurança. Nota-se, pois, a importância de se outorgar
>a eles um tratamento legal específico.
>Possibilitar que as pessoas transexuais alterem seu prenome é nada mais
do
>que atenuar o sofrimento destas pessoas e permitir que sejam reconhecidas
>pelo seu nome social, por elas escolhido. Livra milhares de indivíduos de
>toda a sorte de constrangimentos, de equívocos, de situações desagradáveis.
>Trata-se de fazer justiça e adequar de direito uma situação de
>fato. Ademais, assinale-se que modificação da identidade (substituição do
>prenome) tem sua razão essencial na necessidade de exteriorizar a verdadeira
>situação do identificado a fim de se evitar equívocos que podem, eventualmente,
>até ter reflexos tanto no campo do direito privado quanto no campo da responsabilidade
>do Estado face à eventual possibilidade de a situação sexual objeto do registro
>civil de nascimento exercer influência em questões que envolvam a sexualidade.
>Diante do exposto, solicitamos o apoio para aprovação da presente proposição.
>
>Sala das Sessões, em de de 2006.
>LUCIANO ZICA
>PT/SP

Novela Gay Chilena "La Trilogía de las Fiestas"  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes



Mi nombre es Rodrigo Muñoz Opazo (33), periodista e incipiente escritor
gay. Quiero presentarlescordialmentemi novela con temática homosexual
 "La Trilogía de las Fiestas: Subfiesta-Fiesta-Suprafiesta".  Ésta se
encuentra patentada y publicada en formato libro electrónico desde
hacetres meses en la red virtual y ha sido leida por más1200
personas, en su mayoría de la comunidad gay chilena. Actualmente se
encuentra disponible sin costo a travéssu página oficial también muy
visitada:  www.trilogia.co.nr

Esta historiaha sido difundida además por otros medios de comunicación
de la comunidad gay,algunos de ellos sonGay Chile.com,
especificamente en literatura gay:
http://www.gaychile.com/esp/literatura_gay/, Chile Osos:
www.chileosos.cl, Radio Mitos (Programa Fusión) y Radio Universidad
la República (programa "Diálogos")donde fui entrevistadopor el poeta
Carlos Ernesto Sánchez. Apoyado a la vez por organizaciones como MUMS.
Pueden ver comentarios sobre la novela en el blog de la página.

"La Trilogía de las Fiestas" es una novela de estilo realista que trata
sobre las vidas, sentimientos y conductas de tres homosexuales en el
Chile de los últimos 12 años. La primera parte es la Subfiesta (año
1994), que involucra aspectos como la represión y la soledad de un
chico gay, Cristóbal Sanhueza. La segunda es la  Fiesta (año 1996),
apuntando a la liberación sexual y los enganches fugaces de su
protagonista, Gabriel Badilla, también de la misma tendencia sexual. La
tercera parte es la Suprafiesta (años 2000, 2005 y 2007) y se orienta
principalmente a la estabilidad de pareja y búsqueda del alma gemela,
en este caso de un periodista homosexual de nombre Sebastián Orellana.
Los escenarios de la tramatienen lugaren Concepción y Santiago.


Comomencioné anteriormente soyperiodista y declarado homosexual con
tendencias activistas a favor de nuestra comunidad lésbico-homosexual.
La difusión que pueda entregar a mi obra, será de gran ayuda para
continuar con otros proyectos literarios.

Atte.
Rodrigo Muñoz Opazo
Periodista
Santiago de Chile.

La declaración de Noruega  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Felipe Bruno Martins Fernandes
Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (CELLOS/MG)

1) La declaración de Noruega

La declaración de Noruega fue entregada el viernes por el Embajador de ese
país y con el apoyo de 54 Estados en total. Nos complace anexar una copia
completa de la misma.

Por el número de Estados, se trata de la más grande declaración sobre
cuestiones de orientación sexual en la historia de la ONU, además de ser la
primera en la historia en hacer referencia específica a las violaciones a
los derechos humanos por identidad de género. Lo más impresionante fue
cuando el Embajador leyó la lista de Estados que apoyaron la declaración;
incluso, dijo en broma que ¡sólo leer la lista le había tomado casi el mismo
tiempo que leer la declaración misma!

La oposición se mostró apagada: en nombre de la OCI, Paquistán dió una
respuesta de 30 segundos en la que dijo que mientras que el Consejo esté en
fase de construcción institucional, debemos ser cuidadosos y evitar "en esta
etapa" tratar cuestiones que hayan dado lugar "a extrema controversia y
divisiones en el pasado". Irán hizo un breve comentario en esta misma línea.

2) La intervención conjunta de las ONGs:

La intervención conjunta de las ONGs también resultó exitosa: ¡Con la firma
de 19 ONGs con acreditación del ECOSOC y el apoyo de más de 460 ONGs de unos
69 países! ¡Muchas gracias a todos por su apoyo! También incluimos copia de
la declaración de las ONGs.

Para ver el video Webcast de la declaración de Noruega:

http://webcast.un.org/ramgen/conferences/hrc2006/three/hrc061201pm-eng.rm?start=00:26:50&end=00:29:29

Para ver el video de la Declaración de las ONGs:

http://webcast.un.org/ramgen/conferences/hrc2006/three/hrc061201pm-eng.rm?start=01:07:33&end=01:10:45

3) Seguimiento de los Estados:

Nos gustaría enviar una carta de agradecimiento a Noruega, incluyendo en
ella la lista de las más de 460 organizaciones que apoyaron la declaración
conjunta de ONGs. Si tu gobierno apoyó la declaración, tal vez quieras
enviarles una nota de agradecimiento; si tu gobierno no se unió a la
declaración, tal vez quieras expresarles tu preocupación y tu esperanza de
que apoyen estas cuestiones en el futuro.

Les recuerdo que pueden encontrar los datos de la Secretaría de Asuntos
Exteriores de su país aquí:
http://www.ssrc.org/gsc/datasphere/ministries.htm  y los datos para hacer
contacto con su Embajador en Ginebra aquí:
http://www.unog.ch/80256EE600582E34/(httpPages)/8CEC446B720477DA80256EF8004CB68C?OpenDocument&expand=1&count=10000#1

4) Comunicado de prensa:

Usted encontrará más adelante un comunicado de prensa que servirá para
atraer la atención pública hacia la importante declaración de la ONU donde
se hace un llamado para dar atención a las violaciones de derechos humanos
por orientación sexual e identidad de género, la cuál fue entregada el
viernes pasado por Noruega en nombre de 54 Estados de todas las regiones.
Por favor, adapten el Comunicado de Prensa a sus respectivas regiones,
insertando comentarios propios, y distribúyanlo en su región.

5) Mantenerse en contacto:

ARC International mantiene en funcionamiento una lista electrónica (foro
virtual) que sirve como foro para la defensa internacional, discusión y
creación de estrategias relacionadas con las cuestiones de orientación
sexual e identidad de género y derechos sexuales. Si todavía no eres
miembro, nos encantaría agregarte a la lista para facilitar tu participación
en iniciativas futuras. Si prefieres que no te incluyamos en la lista, por
favor, háznoslo saber.

Felicitaciones por su buen trabajo a ILGA, IGLHRC, ISHR, Global Rights,
Human Rights Watch, Amnistía Internacional y a todas las demás ONGs
Internacionales que nos apoyaron en esta lucha. Felicidades también a todas
ustedes, personas en todo el mundo que trabajaron muy duro para lograr el
máximo apoyo a la declaración de ONGs y por hacer cabildeo con sus gobiernos
para que respaldaran esta iniciativa.

Muchos saludos,

John Fisher
Co-Director, ARC International
Cel.: +41-79-508-3968
john@arc-international.net

---------------------------------------------------------
COMUNICADO DE PRENSA

Ginebra, el 5 de diciembre de 2006

LAS ONGs DE TODAS PARTES DEL MUNDO CELEBRAN DECLARACIÓN HISTÓRICA SOBRE
ORIENTACIÓN SEXUAL E IDENTIDAD DE GÉNERO

El día de hoy, las ONGs de todas partes del mundo dieron la bienvenida a la
declaración de derechos humanos, orientación sexual e identidad de género
sin precedentes, que en nombre de 54 Estados entregara Noruega en el Consejo
de Derechos Humanos de las Naciones Unidas.

En dicha declaración se condena a las violaciones de derechos humanos
dirigidas contra las personas por su orientación sexual o identidad de
género, se elogia la labor de los mecanismos de la ONU y la sociedad civil
en esta materia, se hace un llamado a los Procedimientos Especiales de la
ONU y órganos de los tratados para que atiendan estas cuestiones, y se insta
al Consejo de Derechos Humanos a poner la debida atención a las violaciones
de derechos humanos por orientación sexual e identidad de género, empezando
por otorgarle un espacio a este tema en una sesión futura.

"Ésta es la más grande declaración de la historia que haya sido entregada en
la ONU sobre cuestiones de orientación, además de ser la primera en la
historia en señalar explícitamente las violaciones de derechos humanos por
identidad de género", señaló John Fisher, Codirector de ARC International.
"Nos motiva el incremento significativo del apoyo entre regiones que se ha
dado en los últimos años a las cuestiones de orientación sexual e identidad
de género. Ha llegado el momento de garantizar que las violaciones a los
derechos humanos por orientación sexual e identidad de género sean sometidas
al escrutinio y la condena internacional que exigen".

De acuerdo con Chris Sidoti, Director del Servicio Internacional de Derechos
Humanos, "Son varios los Procedimientos Especiales que han documentado las
violaciones a los derechos humanos de lesbianas, gais, bisexuales y
transgéneros". "Entre dichas violaciones están: la pena de muerte, tortura,
sanciones penales, acoso policíaco, violencia, violación sexual, golpizas,
desapariciones, privación de la libertad de expresión, redadas y cierre de
ONGs, discriminación en el acceso a la educación, empleo, servicios de salud
y vivienda. Demasiadas veces en el pasado este tipo de abusos a los derechos
humanos han pasado en silencio. Hoy termina la era de la invisibilidad".

Rosanna Flamer-Caldera, Cosecretaria General de la Asociación Internacional
de Gais y Lesbianas subrayó el hecho de que más de 460 ONGs de 69 países
diferentes se han unido para elogiar a Noruega por su liderazgo en torno a
la declaración y por su apoyo. "Activistas de todo el mundo trabajan sobre
cuestiones de orientación sexual e identidad de género arriesgando su
trabajo, su libertad, e incluso su vida. La declaración de Noruega ha unido
a los Estados y a las ONGs de todo el mundo para enviar un mensaje claro de
que las violaciones a los derechos humanos dirigidas contra nuestras
comunidades ya no pueden ser ignoradas".

Tan sólo unos meses atrás, en el discurso magistral que pronunciara en una
Conferencia Internacional sobre Derechos de Lesbianas, Gais, Bisexuales y
Transgéneros, Louise Arbour, Alta Comisionada de Derechos Humanos de la ONU,
observó que "la violencia contra las personas lesbianas, gais, bisexuales y
transgéneros queda con frecuencia sin ser denunciada ni documentada y, en
última instancia, sin ser castigada. [...] Este silencio vergonzoso es la
expresión última del rechazo al principio fundamental de universalidad de
los derechos. [...] Excluir a las personas LGBT de estas protecciones es una
clara violación a las leyes internacionales de derechos humanos y de los
niveles básicos de humanidad que nos definen a todos".

Para más información comunicarse con:
John Fisher, Codirector de ARC International: +41-(0)79-508-3968
Rosanna Flamer-Caldera, Cosecretaria General de ILGA:
+94-11-2682278/+32-(0)2-502-2471
Chris Sidoti, Director del Servicio Internacional de Derechos Humanos:
+41-(0)79-518-2060

Se adjunta:
- Declaración de Noruega sobre orientación sexual, identidad de género y
derechos humanos;
- Declaración conjunta de ONGs sobre orientación sexual, identidad de género
y derechos humanos.

youth coalition e nossa representante brasileira  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

  Joana Chagas, Brazil  

Joana Chagas, 27, has been Programme Assistant at the United Nations Development Fund for Women (UNIFEM) Regional Office for Brazil and the Southern Cone since 2001. She is responsible for coordinating planning, implementation and monitoring processes of UNIFEM's programme on women's human rights in Argentina, Brazil, Chile, Paraguay and Uruguay, as well as responding for young women leadership and political participation and CEDAW thematic areas. Joana graduated in International Relations at the University of Brasilia, with a strong background in international protection of human rights. Currently, she is undertaking a Master in History of Women - Gender and Feminist Studies at University of Brasilia, and will soon start a Master of Sciences in Human Rights at the London School of Economics and Political Science. Her involvement with sexual and reproductive rights activism started in October 2003, when she participated in the DAWN Feminist Advocacy Training Institute. At the Youth Coalition, Joana has participated at the Beijing+10 process, chaired the Millennium Development Goals Task Force, coordinated the publication "Learning to Speak MDGs", and participated in the organization of the International Youth Forum "Sexual Evolution of Development", where she co-facilitated the working group on HIV/AIDS. Currently, Joana is part of the YC Steering Committee, the Caribbean Training Task Force and the Constitution Task Force.
 
youth coalition: working internationally for sexual and reproductive rights  

YC is an international organization of young people between the ages of 15 & 29 committed to promoting youth sexual and reproductive rights at the national, regional and international levels. We are students, researchers, volunteers, educators, and activists.

 

The Youth Coalition envisions a world where the diversities of all young people are respected and celebrated, and where they are empowered and supported to fully and freely exercise their sexual and reproductive rights.


We believe that sexual and reproductive rights are human rights, and therefore apply equally to young people. As young people, we have a valuable contribution to make to society and must be given a voice in all policy and decision-making processes that is respected and fully incorporated. For more information, click on About Us.

Declaração da Noruega  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

S.E. WEGGER CHR. STRØMMEN 

EMBAJADOR DE NORUEGA 
 

Ginebra, el 1 de diciembre de 2006 
 

Tengo el honor de hacer esta declaración sobre las violaciones a los derechos humanos por orientación sexual e identidad de género, en nombre de los siguientes Estados - entre ellos, 18 Miembros del Consejo:  

Albania, Alemania, Andorra, Argentina, Australia, Austria, Bélgica, Bosnia y Herzegovina, Brasil, Bulgaria, Canadá, Chile, Croacia, Chipre, Dinamarca, Eslovaquia, Eslovenia, España, Estados Unidos, Estonia, Finlandia, Francia, Grecia, Guatemala, Hungría, Islandia, Irlanda, Italia, Letonia, Liechtenstein, Lituania, Luxemburgo, la exrepública yugoslava de Macedonia, Malta, México, Montenegro, Nueva Zelanda, los Países Bajos, Panamá, Perú, Polonia, Portugal, Reino Unido, la República Checa, la República de Corea, la República de Moldavia, Rumania, Serbia, Suecia, Suiza, Timor-Leste, Ucrania, Uruguay y mi propio país, Noruega.  

  • En su reciente sesión, el Consejo de Derechos Humanos recibió amplias evidencias de violaciones a los derechos humanos por orientación sexual e identidad de género; entre ellas, las de privar a una persona de su derecho a la vida y de su derecho a vivirla sin violencia y sin tortura.
 
  • Elogiamos la atención prestada a estos asuntos por parte de los Procedimientos Especiales, los órganos de los tratados y la sociedad civil. Hacemos un llamado a todos los Procedimientos Especiales y a los órganos de los tratados a que sigan incluyendo a las violaciones de los derechos humanos por orientación sexual e identidad de género entre las preocupaciones de sus mandatos pertinentes.
 
  • Expresamos nuestra más profunda preocupación por estas violaciones continuas a los derechos humanos. Los principios de universalidad y de no discriminación exigen que estos asuntos sean atendidos. Por ello, instamos al Consejo de Derechos Humanos a otorgar la debida atención a las violaciones de derechos humanos por orientación sexual e identidad de género, y pedimos al Presidente del Consejo que otorgue una oportunidad dentro de alguna sesión futura del Consejo para la discusión de estos importantes asuntos de derechos humanos.

Declaração de ONG sobre orientação sexual =?WINDOWS-1252?Q?, _identidade_de_g=EAnero_e_direitos_humanos?=  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

DECLARACIÓN DE ONG's SOBRE ORIENTACIÓN SEXUAL, IDENTIDAD DE GÉNERO Y DERECHOS HUMANOS 

Action Canada for Population and Development; Amnesty International; Association for the Prevention of Torture; Association for Women's Rights in Development; Canadian HIV/AIDS Legal Network; Center for Women's Global Leadership; Confederazione Generale Italiana del Lavoro (New Rights Section); Development Alternatives with Women for a New Era (DAWN); Fédération Internationale des Droits de l'Homme; Global Rights; Human Rights Watch; International Commission of Jurists; International Planned Parenthood Federation; International Service for Human Rights; International Trade Union Confederation; OMCT - World Organisation Against Torture ; Public Services International; Women for Women's Human Rights - NEW WAYS; World Population Foundation  
 

Tengo el honor de hablar sobre temas de orientación sexual, identidad de género y derechos humanos en nombre de 19 ONG que tienen acreditación en ECOSOC. Esta Declaración está apoyada igualmente por más de 460 ONG's de 70 países. 

Damos la bienvenida a la declaración sobre violaciones de los derechos humanos basadas en la orientación sexual y la identidad de género, entregada por Noruega en nombre de un amplio grupo de 54 Estados de Europa Occidental, Central y del Este, de Norte, Centro y Sudamérica, y de Asia y el Pacífico. Queremos reconocer también el apoyo de muchos países africanos a la inclusión de la orientación sexual en las resoluciones de Naciones Unidas que condenan las ejecuciones extrajudiciales. [Nota: si Sudáfrica se suma a la declaración, esta frase se omitirá y se se incluirá la referencia en el listado de regiones que la apoyan).  

Alabamos a Noruega por su liderazgo, construido sobre iniciativas similares de Brasil, Nueva Zelanda y otros, y estamos particularmente animados por el considerable aumento de apoyo en todas las regiones que estos temas están teniendo en los últimos años. 

Es duro imaginar que algún Estado comprometido con los derechos humanos pudiera estar en desacuerdo con el principio de que ninguna persona debería enfrentarse a la muerte, a la tortura o a la violencia por razón de su orientación sexual o identidad de género . Deseamos más diálogo y mayor apoyo de aquellos países que no se sientes capaces de unirse a la declaración, peor que comparten el interés de la comunidad internacional por estos abusos sistemáticos de los derechos humanos.  

Numerosos Procedimientos Especiales han documentado violaciones de los derechos humanos de lesbianas, gays, bisexuales y personas trans, que incluyen el uso de la pena de muerte, la tortura, las sanciones penales, el acoso policial, la violencia, las violaciones y agresiones sexuales, las agresiones, desapariciones, denegaciones de la libertad de expresión, redadas y clausuras de ONG's, así como discriminaciones en la educación, en el empleo, en la salud y en el acceso a una vivienda .1 Urgimos a todos los Procedimientos Especiales a que integren estos importantes temas de derechos humanos en sus órdenes. 

En el pasado se han producido con demasiada frecuencia estos abusos en silencio. Como Louise Arbour, la Alta Comisionada de Naciones Unidas para los Derechos Humanos , declaraba recientemente:2 

    "La violencia contra las personas LGTB queda con frecuencia sin denunciar, sin documentar y últimamente sin castigar. Raramente provoca debate público e indignación. Este vergonzoso silencio es el rechazo último al principio fundamental de la Universalidad de los derechos (…)Excluir a los individuos LGTB de esa protección viola claramente las leyes internacionales de derechos humanos así como los niveles mínimos de humanidad que nos definen a todos". 

De manera parecida, el Secretario General, Kofi Annan, ha reconocido que "la discriminación basada en (…) la orientación sexual (…) es muy común" y, hablando en una reunión de empleados gays y lesbianas de Naciones Unidas, afirmó que " las Naciones Unidas no pueden perdonar ninguna persecución o discriminación contra nadie, cualquiera que sea el motivo."3 

En un momento en que este Consejo de Derechos Humanos está buscando intensificar la cooperación entre las regiones y los mecanismos de Naciones Unidas en temas relacionados con los derechos humanos, resulta estimulante que cada vez más Estados, Procedimientos Especiales, Órganos de los Tratados, sociedad civil, el Secretario General y la Alta Comisionada para los Derechos Humanos se unan para asegurar que las violaciones de derechos humanos basadas en al orientación sexual y la identidad de género reciben el examen y la condena internacionales que merecen. 

Este asunto no va a desaparecer. Deseamos un debate futuro en el seno del Consejo, con la vista puesta en la salvaguarda del principio de universalidad, y que asegure que todas las personas son tratadas como libres e iguales en dignidad y derechos, incluyendo sobre la base de la orientación sexual y la identidad de género.  

------------------------------------------------------------------------------------------------------

Además de las 19 organizaciones que tienen acreditación en ECOSOC, esta declaración fue apoyada por más de 460 ONGs de unos 69 países, entre los cuáles estuvieron:

Alemania, Argentina, Armenia, Australia, Austria, Bangladesh, Bélgica, Bielorrusia, Bosnia y Herzegovina, Brasil, Bulgaria, Camboya, Camerún, Canadá, Chile, China, Colombia, Costa Rica, Croacia, Dinamarca, Rep. Dominicana, Ecuador, El Salvador, España, Estados Unidos, Filipinas, Fiji, Francia, Georgia, Guatemala, Guyana, Hungría, India, Indonesia, Irán, Irlanda, Italia, Kenia, Letonia, Macedonia, Malawi, Malta, México, Namibia, Nepal, Nicaragua, Nigeria, Noruega, los Países Bajos, Panamá, Perú, Portugal, Reino Unido, República de Corea, Rumania, Federación Rusa, Singapur, Sri Lanka, Sudáfrica, Suecia, Suiza, Tailandia, Togo, Turquía, Ucrania, Uganda, Uruguay, Venezuela, y Zimbabwe.  

Entre las más de 460 ONGs que firmaron esta declaración están las siguientes: 

  • ABCDS
  • ABDS- Associação Afro-Brasileira de Desenvolvimento Social
  • ABGLT - Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgeneros
  • ABRAT – GLS – Associação Brasileira de Turismo GLS
  • Accept Association
  • Ações Cidadãs em Orientação Sexual
  • Adé Fidan
  • ADEH-Nostro Mundo
  • African-rapport networks
  • ALEGRI - Advocating for Lesbian and Gay Rights Internationally
  • ALGA ( Associação Lagartense de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros)
  • ALITT Asociacion de Luxha por la Identidad Travesti Transexual
  • Alliance of LGBT people and their Friends
  • Alliance Rights, Nigeria
  • Alternatives-Cameroun
  • AMOLP
  • Amores
  • APHRODITTE – Organização Trans
  • APOLO - Grupo Pela Livre Orientação Sexual
  • APRENDA- Associação Paulista de Redutores de Danos
  • APROSVI- Associação dos Profissionais do sexo do Vale do Itajaí
  • APTA – Associação para Prevençaõ e Tratamento de Aids
  • ARC International
  • Arci Lesbica
  • Area Queer Tucuman
  • Armazem Social - Monitoramento, Avaliação e Construção de Tecnologias Sociais
  • Articulação Brasileira de Lésbicas - ABL
  • Articulação e Movimento Homossexual de Recife - AMHOR
  • Articulação Nacional das Travestis e Transexuais - ANTRA
  • Asociación Hombres y Mujeres Nuevos de Panamá (AHMNP)
  • Asociación Líderes en Acción
  • Asociación para la Salud Integral y Ciudadanía en América Latina y Caribe
  • Asociación Salvadoreña de Derechos Humanos "Entre Amigos"
  • Assistência Filantrópica a Aids de Araruana – AFADA
  • Associação Amazonense GLT
  • Associação Brasileira Interdisciplinar de AIDS-ABIA
  • Associação Civil Anima
  • Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo
  • Associação das Prostitutas do Ceará
  • Associação das Travestis da Paraíba - ASTRAPA
  • Associação das Travestis de Salvador – ATRÁS
  • Associação das Travestis do Amazonas - ATRAAM
  • Associação das Travestis do Espírito Santo – ASTRAES
  • Associação das Travestis do Mato Grosso - ASTRAMT
  • Associação das Travestis do Mato Grosso do Sul
  • Associação das Travestis do Rio Grande do Norte - ASTRARN
  • Associação de Defesa Homossexual de Sergipe - ADHONS
  • Associação de Gays e Amigos de Nova Iguaçu – AGANI
  • Associação de Gays, Lésbicas e Transgêneros da Região Águas Quentes - AGLST-RAQ
  • Associação de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de Santa Catarina
  • Associação de Gays, Transgêneros e Lésbicas de Anápolis
  • Associação de Homossexuais de Complexo Benedito Bentes - AHCBB
  • Associação de Homossexuais do Acre
  • Associação de Incentivo à Educação e à Saúde de São Paulo - AIESSP
  • Associação de Lésbicas de Minas - ALEM
  • Associação de Luta  pela Vida
  • Associação de Negros do Estado de Goiás
  • Associação de Pessoas GLSBT – Ser Humano
  • Associação de Prevenção e Tratamento à Aids – APTA
  • Associação de Travestis de Belo Horizonte - ASSTRAV
  • Associação de Travestis do Ceará - ATRAC
  • Associação Desportiva de Gays, Lésbicas, Travestis e Transgêneros de Goiás
  • Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul - AJURIS
  • Associação dos Moradores do Pontal - AMOP
  • Associação Enfrentar
  • Associação Gabrielense de Apoio à Homossexualidade – AGAH
  • Associação Gay de Imperatriz e Região
  • Associação Gay de Minas
  • Associação GLS- Vida Ativa
  • Associação Goiana de Gays, Lésbicas e Transgêneros - AGLT
  • Associação Homossexual do Estado do Amazonas
  • Associação ILGA Portugal
  • Associação Ipê Amarelo de Conscientização e Luta pela Livre Orientação Sexual – GIAMA
  • Associação Irmãos da Solidariedade
  • Associação Jataiense de Direitos Humanos - Nova Mente
  • Associação Lagartense de Gays, Lésbicas e Transgêneros - ALGA
  • Associação LIBLES
  • Associação Paranaense da Parada da Diversidade - APPAD
  • Associação Roraimense Pela Diversidade Sexual
  • Associação Viver
  • Association of Gay and Lesbian Armenians of France
  • Assuntos de Diversidade Sexual
  • ASTRA – Direitos Humanos e Cidadania GLTB
  • Astraea Lesbian Foundation for Justice
  • ASTRAL
  • ASTRAL-GO
  • Atitude – São José dos Campos
  • Atividade E'Natividade
  • ATOBÁ- Movimento de Afirmação Homossexual
  • Atos de Cidadania
  • Australian Bisexual Network
  • Australian Reproductive Health Alliance
  • Balance Promoción para el Desarrollo y Juventud A.C.
  • Bangladesh Indigenous Peoples Forum
  • Behind the Mask
  • Beijing Aizhixing Institute
  • Blue Diamond Society
  • Bulgarian Gay Organisation 'Gemini'
  • Cabo Free
  • Campaign for an Inter-American Convention on Sexual and Reproductive Rights
  • Campaign For Change  
  • Campanha Nacional pelo Fim da Exploração, violência e turismo sexual contra crianças e adolescentes
  • Canadian Rainbow Health Coalition
  • CARITIG
  • CASVI
  • CECON Joana D'Arc
  • Centre for Human Rights, University of Pretoria
  • Centre for the Development of People
  • Centre LGBT Paris IDF
  • Centro "Doña Luisa Gutierrez"
  • Centro Anti-aids de Feira de Santana
  • Centro Baiano Anti-Aids
  • Centro de Apoyo al Trabajador A.C.
  • Centro de Cidadania Sexual do GAPA-BA
  • Centro de Convivência Joanna D´arc
  • Centro de Estudios de Género y Diversidad Sexual
  • Centro de la Mujer Peruana Flora Tristán

Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (CELLOS/MG)

  • Centro de Protagonismo Juvenil
  • Centro de Valorização da Mulher
  • Centro Para la Educación y Prevención del SIDA
  • Centro Paranaense de Cidadania – CEPAC 
  • CFL - Coletivo de Feministas Lésbicas
  • Changing Attitude Nigeria
  • CHARLATHS
  • Chinese Society for the Study of Sexual Minorities
  • Chingusai - Korean Gay Men's Human Rights Group
  • Cidadania Gay
  • Cidadania, Orgulho e Respeito - COR
  • CIEI-SU (Centro de Investigación y Estudios Interdisciplinarios  en Sexualidad del Uruguay)
  • CIMA (Interamerican Concertation of Human Rights's Activists)
  • CIPAC
  • Clube Rainbow de Serviços
  • Coalition for Lesbian and Gay Rights in Ontario (CLGRO)
  • Coalition of African Lesbians
  • COC Netherlands
  • Colectiva  de Activistas Trans de  Nicaragua
  • Coletivo Feminista de Lésbicas - CFL
  • Commission LGBT des Verts
  • Common Language
  • Comunidad Homosexual Argentina (CHA)
  • Comunidade Asha
  • CORSA - Cidadania, Orgulho, Respeito, Solidariedade e Amor
  • CREA
  • Dialogai
  • DIDH - Diversidad Interculturalidad y Derechos Humanos
  • Dom da Terra
  • E – Jovem
  • Edições GLS
  • El Closet de Sor Juana
  • Empowerment Lifestyle Services
  • Encuentros Instituto para la Promoción de la Diversidad y la Cultura
  • Engender
  • English-speaking gay group
  • Equal Ground
  • Equal Ground Pasifik
  • Equality for Gays And Lesbians In The European Institutions (EGALITE)
  • Equality Now! Development Group
  • Eros – Grupo de Apoio e Luta pela Livre Orientação Sexual do Sul da Bahia
  • Estruturação - Grupo LGBT de Brasília
  • European Forum of Lesbian and Gay Christian Groups
  • European Pride Organisers Association (EPOA)
  • European Women's Lobby
  • Evangelical Fellowship for Lesbian and Gay Christians
  • FAPA- Frente de Apoio e Prevenção da Aids
  • Farol
  • Fazendo a Diferença – Grupo Gay de Blumenau
  • FEDAEPS / LGBT South-South Dialogue
  • Federación Argentina de Lesbianas Gays Bisexuales y Trans
  • Federación Estatal de Lesbianas, Gays, Transexuales y Bisexuales (FELGT)
  • Fédération Française des Centres LGBT
  • Federation of Swedish LGBT Student Organizations
  • Filhos do Axé
  • Flor do Asfalto – Organização Trans
  • Foro de VIH Mujeres y Familia
  • Fórum das Transexuais de Goiás
  • Freedom and Roam Uganda (FARUG)
  • French Green Party
  • FTM Network
  • Fundación Arcoiris
  • Fundacion Henry Ardila
  • Fundación Reflejos de Venezuela
  • Fundación Triangulo
  • GAAC- Grupo Anti-aids de Camaçari
  • GAIVP – Grupo de Apoio e Incentivo à Vida Positiva
  • GAPA SJC –  Grupo de Apoio à prevenção à Aids- São José dos Campos 
  • GAPA-PA - Grupo de Apoio à prevenção à Aids do Pará
  • GASA- Grupo Ap. Sol. Paciente com AIDS
  • Gay and Lesbian Activists Alliance of Washington, DC
  • Gay Youth Commonwealth (GAYSER)
  • GAYa NUSANTARA
  • Gayrreiros do Vale do Paraíba - GVP
  • Gays and Lesbians of Zimbabwe (GALZ)
  • Gays Without Borders
  • GCC- Grupo de Convivência Cristã
  • Gender Action Group
  • Gender DynamiX
  • Gender Education & Advocacy, Inc
  • Gender Identity Research and Education Society (GIRES)
  • Gender Matters
  • GLEN ~ Gay and Lesbian Equality Network
  • Global Alliance for LGBT Education
  • GOS - Grupo de Orientação ao Soropositivo HIV+
  • GPH – Grupo de Pais de Homossexuais
  • GPI
  • GPV/RJ
  • GRIS-Québec
  • Groupe de Défense des Droits des Homosexuelles du Togo
  • Grupo 28 de Junho- pela Cidadania Homossexual
  • Grupo 7 Cores
  • Grupo Afinidade
  • Grupo Afinidades – GLSTAL
  • Grupo Afro-descendente de Livre Orientação Sexual - GRADELOS
  • Grupo Água Vida de Prevenção à Aids
  • Grupo Amor e Vida
  • Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual
  • Grupo Assistencial Experiência e Vida Ivandro Reis de Matos – GAE-Vida 
  • Grupo Beija Flor
  • Grupo de Ação e Interação Homossexual – GAIH/Vida
  • Grupo de Amparo ao Doente de Aids - GADA
  • Grupo de Apoio Amor à Vida
  • Grupo de Apoio, Luta e Defesa dos Interesses das Minorias - GALDIUM
  • Grupo de Livre Orientação Sexual – GLOS
  • Grupo de Mujeres de la Argentina
  • Grupo de Mulheres Felipa de Sousa
  • Grupo de Resistência Asa Branca - GRAB
  • Grupo de Resistência Flor de Mandacaru
  • Grupo Dignidade
  • Grupo Dignidade - Pela Cidadania de Gays, Lésbicas e Trans
  • Grupo Diversidade de Sergipe
  • Grupo Diversidade Niterói
  • Grupo E-jovem de Adolescentes Gays, Lésbicas e Aliados
  • Grupo Eles por Eles
  • Grupo Esperança
  • Grupo Expressões
  • Grupo Gay da Bahia
  • Grupo Gay de Alagoas
  • Grupo Gay de Camaçari
  • Grupo Gay de Canavieiras
  • Grupo Gay de Dias D'Ávila
  • Grupo Gay de Guarujá
  • Grupo Gay de Lauro de Freitas
  • Grupo Gay de Pernambuco
  • Grupo Gay de Rondônia
  • Grupo Gayvota
  • Grupo Ghatta
  • Grupo Habeas Corpus Potiguar
  • Grupo Homossexual da Periferia
  • Grupo Homossexual do Cabo
  • Grupo Homossexual do Pará
  • Grupo Iguais
  • Grupo Lésbico da Bahia
  • Grupo Lésbico de Goiás
  • Grupo Liberdade, Igualdade e Cidadania Homossexual – GLICH
  • Grupo Licoria Ilione
  • Grupo Livre-Mente
  • Grupo Matizes
  • Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade  - GOLD
  • Grupo Oxumaré- Direitos Humanos Negritude e Homossexualidade
  • Grupo Palavra de Mulher
  • Grupo Pela Vidda Niterói
  • Grupo Pela Vidda/ RJ
  • Grupo Renascer
  • Grupo Rosa Vermelha
  • Grupo Safos
  • Grupo Semente da Vida
  • Grupo Tartaruga Gay
  • Grupo União pela Vida
  • Grupo Unificado de Apoio à Diversidade Sexual de Parnaíba – O GUARÁ
  • GRUVCAP- Grupo de Voluntário de Cajueiro da Praia
  • Guayí
  • Hapu (homosexuales ayuda puno)
  • Háttér Társaság a Melegekért (Háttér Support Society for LGBT People in Hungary)
  • Homosexualités Et Socialisme
  • Homosexuelle Initiative (HOSI) Wien
  • Humanus
  • IDAHO Committee
  • Identidade
  • Identidade de Campinas
  • IEC "Women's Network"
  • IGLYO (International Lesbian Gay Bisexual Transgender Queer Youth and Student Organisation)
  • Igualdade
  • ILGA Europe
  • ILGA Women's Secretariat
  • Immigration Equality
  • INCAT – Instituto Catarinense pela Cidadania e Diversidade Humana
  • Inclusive Foundation
  • INCRESE
  • Information Clearinghouse for Chinese Gays and Lesbians
  • INOVA - Associação Brasileira de Famílias GLTTB
  • INPAR - Instituto Paranaense 28 de Junho
  • Instituto Arco-Íris
  • Instituto de Estudios de la Mujer "Norma Virginia Guirola de Herrera" Cemujer
  • Instituto de Formación Sexológica Integral SEXUR
  • Instituto Edson Néris
  • Instituto Runa de Desarrollo y Estudios sobre Género
  • Instituto Ser Humano
  • Integrity/Integrated Fellowship Uganda
  • Interassociative LGBT
  • Intergroup on Gay and Lesbian Rights in the European Parliament
  • International Gay and Lesbian Human Rights Commission (IGLHRC)
  • International Initiative for Visibility of Queer Muslims
  • International Lesbian & Gay Cultural Organization
  • International Lesbian and Gay Association (ILGA)
  • International Lesbian and Gay Law Association (ILGLAW)
  • Intersex Society of South Africa
  • Ipas
  • Ipê Rosa
  • Iranian Queer Organization
  • Iskorak - Sexual and gender minorities center
  • Iwag Dabaw
  • Kirovograd organization of All-Ukrainian Network for people living with AIDS
  • Korean Sexual-Minority Culture and Rights Center
  • La Colectiva Mujer y Salud de República Dominicana
  • La Fundación Ecuatoriana Equidad
  • Labrystheia, Network of lesbian theologians
  • Lambdaistanbul LGBTT Association
  • Las Amantes de la Luna
  • L'Autre Cercle
  • LBL (Danish National Organisation for Gays and Lesbians)
  • Les Verts
  • Lesbenorganisation Schweiz LOS
  • Lesbian and Gay Federation in Germany (LSVD)
  • Lesbian and Gay Legislative Advocacy Network Philippines (LAGABLAB-Pilipinas)
  • Lesbian and Gay Pride
  • Lesbian Organization Rijeka (LORI)
  • Lésbicas Gaúchas - LEGAU
  • Lesbiradas
  • LGBT History Month
  • LGBT Human Rights Project GayRussia.Ru
  • Libertos Comunicação
  • Liga Mexicana por la Defensa de los Derechos Humanos (LIMEDDH)
  • Liverpool VCT, Care & Treatment
  • Macedonian Association for Free Sexual Orientation (MASSO)
  • Malta Gay Rights Movement
  • Mateando
  • Minas de Cor
  • MOLECA – Movimento Lesbico de Campinas
  • Movimento Acorda Cabuçu
  • Movimento Arco-Iris da Sociedade Horizontina - MAISH
  • Movimento D´ELLAS
  • Movimento de Articulação Homossexual de Paulo Afonso
  • Movimento de Emancipação Sexual, Cidadania, Liberdade e Ativismo do Mato Grosso do Sul – MESCLA
  • Movimento do Espírito Lilás - MEL
  • Movimento Gay das Gerais
  • Movimento Gay de Divinópolis
  • Movimento Gay de Minas (MGM)
  • Movimento Gay do Sul de Minas do Vale do Aço
  • Movimento Gay e Alfenas e Região Sul de Minas
  • Movimento Gay Leões do Norte
  • Movimento Homossexual de Belém
  • Movimento Livre
  • Movimiento de Integración y Liberación (Movilh)
  • Mulabi - Espacio Latinoamericano de Sexualidades y Derechos
  • Nash Mir (Our World) Gay and Lesbian Center
  • NEPS – Nucleo de Estudos e Pesquisa em Sexualidade
  • Nikolaev Association of gays, lesbians and bisexuals "LiGA"
  • Non-patriarchal Inter-faith Organisation Logos
  • Nordic Rainbow Council
  • Nordic Rainbow Humanists
  • Núcleo de Ação Solidária à Aids - NASA
  • Opus Gay
  • Organização dos Direito e Cidadania de Homossexuais do Estado do Maranhão
  • Organización de Transexuales Por la Dignidad de la Diversidad
  • Organization Q
  • OUT LGBT Well-being
  • Outra Visão – Grupo GLTB
  • OutRage!
  • Parma
  • Pink Cross
  • PMB Gay & Lesbian Network
  • Press for Change
  • ProGay Philippines
  • Programa Integrado de Marginalidade - PIM
  • Projeto Solidariedade do Fórum Goiano de Luta Contra a AIDS
  • Provida – Associação Nacional Provida
  • Quimbanda Dudu
  • Raíz Diversidad Sexual
  • Red Democracia y Sexualidad Puebla
  • Red LGBT de Venezuela
  • Red Nacional de Diversidad Sexual y VIH y sida
  • Rede de Informação Um Outro Olhar
  • Rede Sol 
  • Rede Solidariedade Positiva
  • REDUC - Brazilian Harm Reduction association
  • RFSL
  • Rights Australia
  • RNP + SOL – Rede Nacional de Solidariedade (Aids)
  • RNP+ Curitiba e Região Metropolitana
  • RNP+ Núcleo RJ
  • ROHS Homosexuella socialister
  • Rosa Vermelha
  • San Antonio Gender Association
  • Sangini (India) Trust
  • SANGYA
  • Sans Contrefaçon
  • Satyricon- Grupo de Apoio e Defesa da Orientação Sexual
  • Sayoni
  • Schools OUT
  • Sexual Minorities Uganda (SMUG)
  • Sexuality Policy Watch
  • Sexuality  Information and Education Council of the United States (SIECUS)
  • Shakti Samuha    
  • Shama
  • SHUDO – Associação de Articulação de Defesa e Promoção dos Direitos Humanos
  • Siberian Human Rights Network "Rights Society"
  • Sociedad Mexicana de Sexologia Humanista A.C.
  • Sociedade Oásis
  • Society Against Sexual Orientation Discrimination
  • Society of Transsexual Women of the Philippines (STRAP)
  • Sohmos Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros de Arapiraca
  • Solidarité Internationale LGBT
  • Solidarity and Action Against The HIV Infection in India (SAATHII)
  • SOMOS - Comunicação, Saúde e Sexualidade
  • Spectrum Uganda Initiatives INC
  • STV Brasil
  • Swedish Association for Sexuality Education (RFSU)
  • Swedish Youth Federation for Lesbian, Gay, Bisexual and Transgender Rights
  • Talking About Reproductive and Sexual Health Issues (TARSHI)
  • TEMA
  • The Center for Justice and Accountability
  • The Norwegian National Association of Lesbian and Gay Liberation (LLH)
  • The Rainbow Project
  • The St.Petersburg LGBT Human Rights "Krilija" ("Wings") Centre
  • Transfêmea
  • TransGender Europe (TGEU)
  • Transgrupo Marcela Prado
  • TransX - Austrian  TransGender Association
  • Tucuxi - Núcleo de Promoção da Livre Orientação Sexual
  • Tupilak (Nordic rainbow cultural workers)
  • Turma OK
  • UK Lesbian & Gay Immigration Group
  • Unidas de Travestis
  • UNISON
  • Unity Center Masal-NCP
  • Via a Diversidade
  • Voz pela Vida
  • Wake Up!
  • We for Civil Equality
  • Womyn's Agneda for Change
  • xclusivevibes
  • Youth Coalition for Sexual and Reproductive Rights