Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes



Caderno do jornal O Globo destaca cena gay do Rio
3/11/2006
Por Redação
Foto: Reprodução
O caderno Rio Show, do jornal O Globo, destaca em sua edição desta sexta-feira, 3/11, uma matéria especial intitulada "Uma Nova Bandeira", sobre alguns estabelecimentos gay e gay-friendly da capital fluminense.A reportagem começa falando sobre o caso das lésbicas expulsas de uma pizzaria da cidade, citando a lei 3406/00, do deputado Carlos Minc, que prevê multa a estabelecimentos que discriminarem homossexuais, e o Disque Defesa do Homossexual (3399-1303).Entre as entrevistadas está a cantora Zélia Duncan, que cita o Circo Voador com um dos lugares mais liberais do Rio. "De modo em geral, a juventude de hoje se dá ao direito de testar com muito mais naturalidade seu sex appeal e, normalmente, respeita e convive melhor com as diferenças", disse.A reportagem também destaca a 15ª Convenção Mundial da IGLTA (Internacional Gay and Lesbian Tourism Association), evento que será realizado em maio do no que vem na cidade, e entrevista alguns empresários que souberam ganhar dinheiro com o "pink money".No Globo Online, o destaque é o Blog Guei, com assuntos do interesse gay. O endereço é http://oglobo.globo.com/blogs/bloguei/.

http://enrebeldia.blogspot.com - Teresa Meana  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

 
 primero en lengua española
 
Hola, holaaaa, buenas buenassss, ¿cómo andan?
Nosotras hemos pasado estas dos semanas muy contentas (si descontamos las elecciones, el muro de Bush, la masacre de Oaxaca, la constante deforestación y otros detalles) recibiendo diferentes comentarios,   de variados países de nuestro basto mundo, tanto sobre la utilización del lenguaje que hacemos en la bloga, cuanto sobre la Kerida Audre Lorde. Eso nos ha dejado muy contentas.
 
Desde esa alegría volvemos a buscar nuevas palabras, amigas y comidilla para el alma.
Hoy nos venimos con un platillo muy especial y sabroso: paella valenciana, ¿qué tal?
No es fácil presentar aquí a una amiga tan especial como es Teresa Meana. Quien además de filóloga y profesora de lengua y literatura castellana, es presidenta de la Casa de la Dona en Valencia en el Estado Español.
En pocos minutos más estará junto a nosotras, esta encantadora mujer para hablarnos sobre el sexismo en el lenguaje . Una ponencia imperdible y casi arriesgaríamos a decir, de vital importancia para todas aquellas personas que estamos deseosas de cambiar las palabras patriarcales que nos han enseñado a utilizar con la trampa de lo "neutro".
Existe una famosa frase : "hecha la ley, hecha la trampa". Hoy podríamos hacer dos lecturas de este famoso dicho. La primera es que si hay una ley, que entendemos patriarcal y excluyente / "invisibilizadora", podríamos partir para la propia trampa del lenguaje, pero la otra visión de la misma frase, podría ser que aquí no hay ley. Y esa nos brinda una mayor libertad de pensamiento y acción. ¿No les parece?
Teresa hace algo así como destapar la olla y deja en libertad a todas aquellas palabras que nos nombran a las mujeres, que nos dan existencia y que por obra del patriarca, nos han escondido detrás del genérico disfrazándolo de universal.
Gracias a su nitidez de pensamiento, la Tere, nos va a mostrar cómo al "cambiar la lengua cambiará la realidad".
 
Les deseamos una excelente paella y pa' todas nosotras.
mariana pessah y clarisse castilhos
 
 
 
 
Alô pessoal, como vamos todas?
Nós aqui passamos bastante bem as últimas duas semanas (se a gente descontar as eleições, o muro do Bush, a massacre de Oaxaca, o desmatamento, e outros detalhes) ficamos muuuuito contentes com o retorno e comentários, de diferentes países de nosso vasto, tanto sobre a utilização da linguagem que fazemos na bloga, quanto sobre a Kerida Audre Lorde. Por isso ficamos muito felizes.
 
A partir dessa alegria voltamos a buscar novas palavras, amigas e delícias para nossa alma. Hoje trazemos uma comidinha muito conhecida e saborosa: paella valenciana, que tal?
Não é fácil apresentar aqui uma amiga tão especial como é a Teresa Meana. Que além de  filóloga e professora de língua e literatura castelhana, é presidenta da Casa de la Dona em Valencia no Estado Espanhol.
Em poucos minutos mais estará junto conosco, esta mulher encantadora para nos falar sobre o sexismo na linguagem. Uma palestra imperdível e, quase arriscaríamos dizer, de vital importância para todas aquelas pessoas que estamos desejosas de trocar as palavras patriarcais que nos ensinaram a utilizar com a armadilha do "neutro", do "genérico".
Como diz o famoso ditado : "feita a lei, feita a trampa". Hoje poderíamos fazer duas leituras dessa frase. A primeira é que se há uma lei, que entendemos patriarcal e excludente / "invisibilizadora", poderíamos partir para a própria trampa da linguagem. A outra interpretação da mesma frase, poderia ser que aqui não existe lei. E essa interpretação nos brinda com uma liberdade de pensamento e ação. Não é assim?
Teresa faz algo assim como destampar a panela de pressão deixando em liberdade todas aquelas palavras que nos nomeiam às mulheres, que nos dão existência e que por obra dos patriarcas, nos deixaram escondidas atrás do genérico disfarçado de universal.
Graças a sua lucidez, a Tere vai nos mostrar como ao "mudar a linguagem mudará a realidade".
 
Desejamos bom proveito com a excelente paella (e pa' todas).
mariana pessah e clarisse castilhos


            mariana pessah
 
fone: 0055 51 3333-3538 / 9239-1891

Solidariedade com a Comunidade Intersexual: Vamos assinar a petição!  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

>From curtishinkle@aol.com

Press Release - Please circulate widely

From: The Organisation Intersex International
www.intersexualite.org

Subject: Intersex Solidarity Day

November 8
Herculine Barbin's Birthday

The Organisation Intersex International would like to invite you to
join us in commemorating November 8 as Intersex Solidarity Day. All
human rights organizations, feminist allies, academics and gender
specialists, as well as other groups and individuals interested in
intersex human rights, are invited to show their solidarity by
organizing workshops, lectures, discussions and other activities which
deal with any or all of the following topics:

a) the life of Herculine Barbin
b) intersex genital mutilation
c) the violence of the binary sex and gender system
d) the sexism implicit within the binary construct of sex and
gender

Please show your solidarity with the intersex community. Intersex
rights are humans rights.

Express your solidarity with the Intersex Community by signing the
following OII petition against pathologizing intersex:
http://www.gopetition.com/online/9941.html
This emailing list includes members of ILGA with the exception of Spanish, Latin American and Caribbean groups. Updated October 17 2006.
For any question regarding this list, contact information@ilga.org

Nova biblioteca online documenta abusos contra GLBT  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Nova biblioteca online documenta abusos contra GLBT
31/10/2006
Por Redação
A International Gay and Lesbian Human Rights Commission (IGLHRC), em colaboração com o site AsylumLaw.org., anunciou nesta terça-feira, 31/10, o lançamento de uma biblioteca online que documenta casos de abusos dos direitos humanos contra gays, lésbicas, bissexuais e transgêneros. A livraria, gratuita, foi criada para ser uma fonte de pesquisa para gays que procuram asilo em outros países.

O site dispõe de informações de mais de 144 países e há três seções específicas sobre o mundo islâmico, questões do universo lésbico e trans.

"Recebemos mais de 40 pedidos de pessoas de todas as partes do mundo que precisam de informações como essas", disse Dusty Araúo, coordenador da IGLHRC.

A biblioteca pode ser acessada aqui
 

Apoio a Nicaragua  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Hola Amigas y Amigos de Latinoamerica

 como es  de su  conicmiento en Nicaragua  se  esta  gestando  una
iniciativa
atraves  de Grupos Fundamentalistas , conservadores  y retogrados  en todo  el
sentido de la  palabra , ya  que recientemente  se  aprobo la eliminacion del
articulo  referido  al Aborto terapeutico .

 Durante el Mes de Octubre  los Grupos fundamentalistas y  conservadores
ejercieron presion  sobre  l@s diputad@s  de  la  Asamblea Nacional , cartas
de  la  conferencia Episcopal Maxima  Autoridad de  la  Iglesia Catolica  envio
 una carta   en  donde  se solicitaba :

 1- la elmiminacion de  la  Figura de  Aborto Terapeutico (consignado  en el
codigo penal desde  hace 130 años) y  que  ya se cumplio .

 2- y manteniemiento del articulo 204 del codigo penal  vigente  referido a
las  practicas  sexuales entre  personas del mismo  sexo (Sodomia) y que seria
la  segunda exigencia  no cumplida  todavia .


 Por Lo tanto Un grupo de  personas  activistas de la Diversidad  sexual nos
hemos preocupado  por  estas  ingerencias  de  la  Iglesia  en asuntos de
estado.

 es Por   eso  que solicitamos  que Grupos , personas, Instituciones ú
colectivos  envien  cartas a  las Misiones Diplomaticas del  Estado
Nicaraguense , mostrando  la  profunda preocupacion en  la situación  de los
Derechos Humanos de  tod@s .



 Silvia Rosibel Martinez
 activista Trans Nicaragua

 Norman Gutierrez Morgan
 activista por los DDHH
 GLBTTT y Director
 CEPRESI

Abortion in Latin America illegal, risky--but not rare; Brazil, other nations fiercely debate laws  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Abortion in Latin America illegal, risky--but not rare; Brazil, other
nations fiercely debate laws

Date: Tuesday, October 31, 2006
*Source: Chicago Tribune (US)*
*Author: Colin McMahon*

SALVADOR, Brazil -- Abortion is mostly illegal in Brazil, but you would not
know it from the numbers.

Every year an estimated 1.4 million Brazilian girls and women take the law
into their hands, and often put their health at risk, to terminate their
pregnancies. This gives Brazil an abortion rate much higher than that of the
United States, even though one country allows the procedure and the other
all but bans it.

Illegal abortion has become a fact of life, and not just in Brazil. Across
much of Latin America, even as judges, legislators and activists debate
whether abortion laws should be tightened or loosened, millions of women are
finding clandestine ways to end their unwanted pregnancies.

For Brazilians such as Marta Leiro, the question is not whether to break the
law but how.

There are strong teas and herbal mixes designed to cause miscarriage. There
are potent prescription medicines, purchased illegally but easily found.

There are private clinics with willing, if expensive, doctors. And then, if
absolutely necessary, there is someone around the corner, around some corner
in most Brazilian communities, who will put the girl or woman up on a table
and end her pregnancy.

"My first choice was a safe abortion, an abortion done in a special clinic,"
said Leiro, a 38-year-old community activist and mother of two who was
jobless when she became pregnant in September 2004.

"But I was in no condition to pay," she said. "And so I chose this other
method, the one that's used the most. And I did it while terrified of
dying."

Leiro lives in Salvador, the biggest city in the poorest region of Brazil,
and a place believed to have one of the highest abortion rates in the
country.

Though no official figures exist, a recent survey indicated that 1 in 5
women under age 20 in Salvador has had an abortion.

Internationally, Brazil's estimated national abortion rate puts it above the
United States, which is in the middle of the pack, but below the world
leaders in abortion, which are dominated by the countries of the former
Soviet Union and their former allies in Eastern Europe.

The vast majority of Brazil's abortions are illegal, as they are almost
everywhere in Latin America except Cuba.

Abortion-rights activists are trying to change that, with advertising
campaigns, lobbying efforts and court challenges from Mexico City down to
Santiago, Chile. They held events marking Latin American and Caribbean Day
for the Decriminalization of Abortion on Sept. 28, part of a strategy to
focus on abortion as a leading cause of maternal death, especially for young
and poor women.

In an article to be released Wednesday in the medical journal The Lancet, a
group of public health experts and obstetricians estimates that worldwide
about eight women die every hour from complications of unsafe abortion.

Abortion-rights activists argue that the laws fail to stop abortion: The
United Nations estimates the number of abortions at 4 million a year across
Latin America, despite some of the severest restrictions in the world.

The activists have had some success: In May, a top court in Colombia made
abortion legal in cases of rape or other limited circumstances.

Abortion foes also gain

But abortion opponents also have scored victories. Last week, Nicaragua's
congress voted to strip away all exceptions to the country's abortion law.
If signed into law by the president, the measure would make all abortions
punishable by prison, even those designed to save the woman's life.

"Abortion has always been an issue here. It just hibernates from time to
time," said Jacqueline Pitanguy, a Rio de Janeiro sociologist who runs a
group called Citizenship Rights, Information and Action.

Pitanguy said certain incidents, such as the arrest of a woman or a court
challenge, can re-ignite the debate. But little changes.

"We take two steps ahead and two steps back," Pitanguy said. "We just do not
move here."

Religious groups opposed to abortion, from traditional powers such as the
Roman Catholic Church to growing forces such as Latin America's evangelical
churches, wield considerable influence in Brazil and the rest of the region.


Even nations that have elected leftist politicians, such as Brazil and
Bolivia, remain socially conservative. Abortion opponents say the strict
laws reflect the wishes and the values of the people.

"The right to life is inviolable," said Geraldo Cardinal Majella Agnelo of
the National Conference of Bishops of Brazil.

"It is necessary to reaffirm the ethical principle of respect for the
dignity of human life, no matter in what stage of development or in what
condition that life is found," Agnelo said.

Maria Helena Souza, who heads a newly created department in the Salvador
city government dedicated to women's issues, says surveys show that
Brazilian voters want abortion laws relaxed.

A pregnancy can be terminated legally in Brazil only if it was caused by
rape or incest or if it threatens the woman's life. Souza and others are
backing a law that would lift criminal penalties, including possible prison
terms, for other women who undergo abortions.

"We are building up our strength in Congress, and the long-term goal is to
legalize abortion," Souza said. "But that is not going to happen today or
next week. We don't have enough votes."

Despite the strict laws and potential prison terms, hundreds of thousands of
women in Brazil end their pregnancies each year, sometimes at great risk.

Catholics for the Right to Choose, a group working to have abortion
de-criminalized, estimates that each year in Brazil 250,000 women suffer
health complications from secret abortions. Across Latin America,
abortion-rights groups attribute 10,000 deaths a year to unsafe abortion.

Favored method in Brazil: Pills

The favored method for that in Brazil is to do what Leiro did. Take pills.

Leiro used a drug for treating ulcers that some obstetricians use to induce
labor. An abortion in a private clinic would have cost at least $1,000. The
pills cost her $120 for eight.

Leiro swallowed some and inserted others in her cervix. And then she waited.


"It's a lot of pain," said Leiro, who was three months pregnant. "It's like
the contractions of giving birth."

Among her other community activities, Leiro now runs a support group for
women who have gone through abortion. She knows she was lucky her health did
not suffer.

Many women who go through secret abortions suffer severe complications. And
some of them end up in the Institute of Perinatology of Bahia, a maternity
hospital that is also the lone clinic in Salvador that legally performs
abortions.

Among the potential problems: cardiac trouble, hemorrhaging and infections,
said Eliana de Paula Santos, the hospital director.

"Sometimes part of the fetus remains in the uterus," Paula Santos said. "So
she will keep bleeding, because the body wants to eliminate the placenta. Or
after some time an infection will occur."

Hospital figures show that nearly 100 times as many women are admitted for
complications from clandestine abortions as women who are provided legal
abortions.

Paula Santos said there is no way to estimate how many women undergo secret
abortions, in part because the medicines used to cause the abortions are
often contraband brought in from Paraguay.

"Abortion is an important problem that we cannot sweep under the rug," Paula
Santos said.

"I see a lot of hypocrisy in the discussion because at times a person will
have an individual position in favor of abortion, for oneself, or for a
friend, or for a daughter.

"But as a leader, that person is distant and opposes abortion, alleging
religious or moral questions," she said. "Because that was the dominant
position for so long, it's necessary to promote a debate, a discussion, with
all sectors of the population. We have to bring this to light."

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cmcmahon@tribune.com

<< Chicago Tribune -- 10/31/06 >>

Prêmio Direitos Humanos: Vamos Indicar Cláudio Nascimento!  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

No site http://www.mj.gov.br/sedh/premiodh/categorias06.htm  você encontra todas as informações sobre o Prêmio Direitos Humanos 2006.
 
Estamos defendendo a indicação do ativista Cláudio Nascimento Silva, do Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual.
 
 
Biografia de Cláudio Nascimento:

Cláudio Nascimento, é natural de Itabuna – Bahia, tem 35 anos, e vive no Rio desde 1976, quando a família veio tentar a sorte na cidade grande. Ativista em direitos humanos e direitos do homossexuais há quase 18 anos. Morador da Baixada até 1993, quando iniciou sua atuação no movimento de direitos humanos, movimento negro e no final da década de 80 ajudou a fundar o Grupo 28 de Junho de Conscientização Homossexual de Nova Iguaçu. Entre 1984 e 1989, atuou no movimento estudantil, tendo sido diretor da União Iguaçuana de Estudantes Secundaristas.  

Em 1994 protagonizou com seu companheiro Adauto Belarmino Alves, a primeira cerimônia pública de  união homossexual, sendo registrada pela imprensa nacional e internacional, ajudando assim a fortalecer o debate sobre os direitos dos homossexuais. Já morando no Rio de Janeiro, passou atuar em 1993 no Grupo Arco-Iris de Conscientização Homossexual, 4 meses depois de sua fundação. Foi presidente por dois mandatos e hoje atua dentro da organização em políticas publicas e direitos humanos.  

Foi membro da coordenação geral da Conferência Mundial de Gays e Lésbicas, da ILGA – Associação Internacional de Gays e Lésbicas com sede em Bruxelas, realizada em  junho de 1995 no Rio de Janeiro. Essa foi a primeira conferência desse caráter na América Latina e Caribe e é considerada até hoje pela ILGA como a maior conferência internacional dos últimos tempos. A conferência reuniu 1.800 representantes de 40 países, tendo sido estratégica para a discussão e visibilidade para os direitos do GLBT no Brasil, por causa de sua ampla cobertura na imprensa e da participação de diversos ativistas e gestores públicos. Nesse mesmo ano foi fundador da Primeira Parada do Orgulho GLBT do Brasil, realizada no Rio. Coordena até hoje a Parada do Orgulho GLBT-Rio, tendo em 2006 reunido quase um milhão de pessoas em Copacabana. As paradas do Orgulho GLBT acontecem hoje em mais de 160 cidades brasileiras e têm contribuído como grande campanha pública contra a discriminação e pelo respeito a diversidade e promoção de uma cultura de paz.  

Em 1995, fundou com outros ativistas de 31 ONGs GLBT, a ABGLT – Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Travestis. Hoje a entidade congrega quase 180 ONGs GLBT no País, se tornando a primeira organização de caráter nacional de defesa dos direitos dos GLBT na América Latina e Caribe. Há dois mandatos, Cláudio Nascimento, vem atuando como Secretário de Ações para os Direitos Humanos.  

A convite da Secretaria de Segurança Pública do Rio, em 1999, durante quase todo o ano, capacitou pela primeira vez 4.000 políciais civis e militares sobre direitos humanos e combate a homofobia. Nesse mesmo ano ajudou a criar na SSP-RJ o Disque Defesa Homossexual, primeiro serviço telefònico que orienta e acolhe GLBT em situação de violência homofóbica. Logo depois, no mesmo ano, atuou também com outros ativistas pela criação do primeiro Centro de Referência de Combate a Discriminação Contra Homossexuais, que hoje funciona na Secretaria de Justiça do Estado.  

Atua para que a comunidade GLBT de maneira organizada conquiste direitos. Nessa perspectiva participou ativamente na elaboração e para aprovação das Lei 3406 de 2000 do Rio , primeira lei estadual no Brasil que pune a discriminação contra GLBT e da Lei 3781-01 que garante o direito de pensão para companheiros do mesmo sexo de funcionários publicos estaduais do Rio. Na cidade do Rio, Cláudio atuou também com outros ativistas para aprovação da lei 2475-96 que pune a discriminação na cidade e outra emenda de 2786 – 00 que concede o direito de pensão a companheiros homossexuais de servidores municipais. No plano federal tem prestado assessoria técnica  e monitorado parlamentares no tocante aos projetos de leis.  

A convite da Presidência da República, de 1999 até 2001, integrou o Comitê Oficial de Preparação da Participação Brasileira na Conferência Mundial Contra o Racismo, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas da ONU, realizada em Durban, Africa do Sul, de 28 de agosto a 07 de setembro de 2001. Durante a preparação da participação Brasileira Cláudio foi membro da delegação oficial da Conferência das Américas Contra o Racismo, Xenofobia e Intolerâncias Correlatas da ONU, realizada em Santigo do Chile, em dezembro de 2000. Participou de 03 pré-conferencias sobre o tema na ONU em Genebra no período. Atou na coordenação executiva da Conferência Nacional preparatória realizada no Rio de Janeiro, em julho de 2001. A sua participação contribuiu para a visibilidade do tema GLBT e das múltiplas formas de discriminação, especialmente a combinação entre  racismo e  homofobia, tendo o governo a época defendido a inclusão nos documentos de Durban da convocação dos Estados Nacionais para o combate a discriminação em razão da orientação sexual. Também foi produizido um relatório com a posição brasileira.  

Em novembro de 2001, foi eleito pelo ABGLT para compor o Conselho Nacional de Combate a Discriminação – CNCD e atua até hoje no   acompanhamento de denúncias de violação aos direitos humanos em todo o território nacional. A partir das reivindicações do movimento GLBT ao Governo Lula, que se iniciava, atuou para que fosse criada uma política nacional para o combate a homofobia. Durante mais de 8 meses atuou com outros ativistas na apresentação de uma proposta para o combate a homofobia a ser apresentada aos Governos. Integrou a Comissão Provisória de Elaboração do Programa Federal Brasil Sem Homofobia, tendo sido o coordenador geral pelo movimento GLBT do processo de articulação e elaboração do Programa. O Programa Federal Brasil Sem Homofobia é o primeiro programa dessa natureza no âmbito da América Latina, servindo de referência para a contrução e desenvolvimento de políticas públicas para GLBT no País e na região. Hoje coordena o Observatório do Programa Brasil Sem Homofobia, que faz o monitoramento da execução do programa. O Observatório é formado por ativistas de ongs de direitos humanos, juristas e acadêmicos.  

Além de sua atuação política, tem atuado em projetos sociais visando a melhoria da qualidade de vida. Entre 1997 e 2006, coordenou a Rede Buddy Brasil, rede de projetos de apoio e acompanhamento de pessoas vivendo com aids financiado pela União Européia e ICCO. Esse projeto, contou com ações em 13 Estados, com a cobertura de mais de 15 pessoas apoiadas.  Participa como conselheiro do Instituo Praxis – Ação em Direitos Humanos. 

Faz parte da Comissão da UNAIDS  para elaboração do Guia para a América Latina e Caribe de Enfrentamento da Discriminação por Orientação Sexual e Identidade de Gênero. O grupo é formado por especialistas da região.  

Em 2002 recebeu o título de Cidadão Honorário da Cidade do Rio de Janeiro, pela Câmara de Veradores. No mesmo ano, ganhou a Medalha Tiradentes pela Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro, maior honraria do Estado do Rio de Janeiro.   

Realiza a convite da sociedade civil organizada e governos várias palestras e trabalhos sobre direitos humanos e combate a homofobia.Tem sido referência para a mídia nas questões que atua.

 
Justificativa da Indicação:
 

Cláudio Nascimento tem uma vida pública e trajetória dedicadas aos temas de direitos humanos, especialmente aos direitos do GLBT. Sua atuação na promoção da cidadania e dos direitos humanos justifica a sua indicação para o recebimento do prêmio pelo que tem contribuído na conquista de direitos, na visibilidade do movimento, na promoção de políticas públicas, no combate a aids, homofobia e racismo.   

Por muitos anos havia uma resistência dos movimentos de direitos humanos em reconhecer e de fato defender entre as suas bandeiras o combate da homofobia e a promoção da cidadania de GLBT. Muitos ativistas GLBT precisaram bater por muito anos na tecla de que ´os direitos de GLBT são direitos humanos´. Hoje já se começa a serem reconhecidos, no entanto é necessário que do ponto de vista político, histórico e simbólico se reconheça o papel que o Movimento GLBT tem cumprindo na luta pelos direitos humanos. Por isso, o reconhecimento da trajetória desse ativista vem contribuir para o reconhecimento da trajetória do Movimento Brasileiro Organizado de Defesa dos Direitos de GLBT.

 

Naturalmente Gay: Homossexualidade no Reino Animal  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

naturalmente gay

por Marianne Piemonte

O arco-íris, símbolo do movimento gay, ganhou um concorrente de peso -ou melhor, de penas. O novo estandarte GLS poderia ser o pássaro australiano Galah (Roseate Cockatoo). O motivo? Nessa espécie, 44% dos pares são formados por indivíduos do mesmo sexo.

Para quem acha que esse é um caso isolado de homossexualidade no reino animal, o Museu de História Natural de Oslo, na Noruega, apresenta a primeira exposição dedicada a animais gays, chamada "Against Nature", que mostra 500 espécies com comportamento homossexual de um universo de 1.500 relatos de todo tipo de bicho, desde mamíferos e insetos até crustáceos.

"A idéia surgiu depois de analisarmos o livro do biólogo Bruce Bagemihl, 'Biological Exuberance', no qual ele descreve cientificamente a homossexualidade de muitas espécies animais. Acreditamos que essa seja uma forma de contribuir socialmente para a discussão de um tema que ainda causa tanta polêmica", explicou o coordenador da mostra Geir Söli, em entrevista à Revista.

Ele conta que o assunto é tão antigo quanto a homossexualidade humana, mas nunca esteve no palco principal da ciência porque os estudiosos tinham receio de serem ridicularizados. "Não havia mais como ignorar, afinal há registros de que Aristóteles fez menção a hienas lésbicas", conta.

O bissexualismo é outra constatação. Na mostra, na seção de pingüins, por exemplo, fica claro que essa espécie de relação não acontece por falta de opção ou apenas por instinto. "Alguns animais têm plena consciência e às vezes fazem essa opção por alguns períodos de suas vidas", explica.

Bons exemplos são os pingüins-reis que vivem em cativeiro: de cada cinco pares um é de animais do mesmo sexo. Ou mesmo flamingos e gansos que conseguem ovos após uma noite de sexo casual e depois constituem família com parceiros do mesmo gênero. "Sexo é uma forte maneira de estreitar alianças; relações homossexuais são uma forma de unir o grupo. Nesse sentido, os bichos heteros ficam em desvantagem. Como as macacas "baboons", que vivem em um sistema matriarcal, no qual os machos têm papel secundário", conta.

Então, se esse tipo de comportamento é natural, porque a exposição recebeu o nome "Contra a Natureza? "Em 1120, o conselho da igreja escreveu suas primeiras leis, rotularam o homossexualismo como crime contra a natureza. No Renascimento, muitos desses textos tornaram-se leis em alguns países, daí pode-se pressupor como começou a opressão. Podemos ter opiniões diversas sobre muitas coisas, mas, definitivamente, a homossexualidade no reino animal não é contra a natureza", responde Bagemihl.

Atração por mulher de pênis  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Atração por mulher de pênis

por Betty Milan

Tenho 39 anos bem vividos. Grande parte com uma mulher carinhosa. Profissão boa, e vida de classe média. Tudo aparentemente perfeito. Mas, de uns tempos para cá, tenho lido revistas sobre a vida rebelde e tresloucada dos travestis. Estou cada vez mais interessado neles, atraído pelos seios fartos, o bumbum arrebitado e o algo mais, que me leva a ter muitas fantasias. Uma mulher com pênis é demais. Fico excitado. Tô ficando maluco! Gostaria de saber a sua opinião.

Apesar das suas fantasias, que, segundo os tratados de psicanálise, podem ser qualificadas de perversas, você não é maluco. Você é normal, fique tranqüilo. Só precisa se preocupar se não puder resistir a uma excitação que te contraria. Ou seja, se você perder a liberdade.

A figura de seios fartos, bumbum arrebitado e algo mais a que você se refere, é a do hermafrodita, que foi e é venerado em mais de uma religião. Assim, por exemplo, no hinduismo, o deus Shiva, que é simultaneamente o dançarino cósmico, o senhor da destruição, o protetor e o esposo afetuoso, também tem uma representação em que ele é metade homem e metade mulher. O culto de seres hermafroditas só existe por causa de uma fantasia tão antiga quanto o mundo, a da união dos dois sexos num único ser.


Cartas para o e-mail: bmilan@folhasp.com.br. As questões serão selecionadas e respondidas neste espaço, sem identificação do remetente

Abertas as inscrições para o "Seminários e Debates"  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Porto Alegre

Abertas as inscrições para  o "Seminários e Debates" 

O evento é uma realização de MARIA MULHER - Organização de Mulheres Negras e do GT Negros - História, Cultura e Sociedade que integra a cerimônia de premiação do Concurso Personalidades Negras do Rio Grande do Sul. Está marcado para os dias 1º e 2 de novembro próximo na  Sala Duque de Caxias do Everest Porto Alegre Hotel, Rua Duque de Caxias, 1357, Centro, Porto Alegre. Inscrições gratuitas  . Mais informações pelo fone/produção do seminário: (51) 33.35.19.33 ou (51) 33.33.87.37, ou pelo e-mail nossaequipe@nossaequipe.com  As palestrantes convidadas são Jeruse Romão, Cidinha da Silva, Vanda Sá Barreto e Patrícia Santana.

 

MARIA MULHER - Organização de Mulheres Negras e o GT Negros - História, Cultura e Sociedade  promovem nos próximos dias 1º e 2 de novembro  uma série de palestras que integram as atividades do  "Seminários e Debates". Esta programação faz parte do encerramento do concurso de redações escolares Personalidades Negras do Rio Grande do Sul. As inscrições estão abertas e podem ser feitas via on-line .

 

O Concurso Personalidades Negras do Rio Grande do Sul tem o patrocínio da Fundação Cultural Palmares e apoio das Secretarias Estadual e Municipal de Educação, Comissão de Direitos Humanos da Assembléia do Rio Grande do Sul, Instituto Estadual do Livro, GT Negros - História Cultura e Sociedade e Escola Estadual de Ensino Fundamental Prof. Oscar Pereira.

 

"Seminários e Debates" desenvolverá no dia 1º de novembro, quarta-feira,  às 9h30min, a temática Negros, História e Educação e a palestrante convidada é Jeruse Romão, Mestra em Educação com atuação na Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC e coordenadora pedagógica do Programa de Educação do Núcleo de Estudos/Negros - NEM.

 

 À tarde desse mesmo dia (1º/11) - 14 horas -, a historiadora e coordenadora do Instituto Kuanza, São Paulo, Cidinha da Silva  falará sobre  "Literatura Negra e Racismo". Após a palestra, ela fará, no local, o lançamento do livro de sua autoria "Cada Tridente em seu lugar e Outras Crõnicas".

 

Na quinta-feira, 2/11, o tema de "Seminários e Debates" será  Ações para uma Educação Inclusiva com a palestrante Vanda Sá Barreto, coordenadora do Ceafro - Educação e Profissionalização para Igualdade Racial e de Gênero, Bahia. A palestra está marcada para às 9h30min.

 

À tarde do dia 2/11, às 14 horas, Patrícia Santana, coordenadora do Núcleo de Relações étnico-Raciais, da Secretaria Muncipal de Educação de Belo Horizonte, falará  sobre "Um sorriso Negro: afeto e cuidado na educação infantil na perspectiva das relações étnico-raciais".

 Vera Daisy Barcellos - Jorn.Reg.Prof.3.804

Assessoria de Imprensa de MARIA MULHER - Organização de Mulheres Negras

A cidade do Gênero: Indicação de homepage  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

América Latina Genera, La ciudad del conocimiento en género

www.americalatinagenera.org

Lançamento do Livro Armário sem Portas  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Segue o relase de divulgação, o site e como comprá-lo.
 
 
Armário sem Portas é um livro a um só tempo particular e universal. Particular por escancarar a vida das autoras, as homossexuais Karla Lima e Pya Pêra, e universal pelo que contém de humor e sensibilidade.
Em seu livro de estréia, o casal passa longe da auto-ajuda e dos romances trágicos, estilos abundantes no mercado editorial GLS brasileiro. Embora alguns capítulos abordem temas mais engajados como visibilidade, política e preconceito, o foco desta autobiografia é a comicidade.
Crônicas curtas e leves despertam o riso fácil em leitores de qualquer orientação sexual, graças às diferenças que Karla e Pya têm de história de vida, gostos e temperamento: enquanto uma descende de alemães, teve um marido, mede mais de 1,70m e faz o estilo intelectualizado, sem nenhum pendor esportivo, a outra é japonesinha, gay desde bebê, uma ex-atleta que adora samba e escolhe o celular conforme a capacidade da agenda de telefones!
Despretensioso e concebido originalmente para divertir as próprias autoras, Armário sem Portas provoca reflexão sem agredir o mundo e simpatia sem vitimizar os homossexuais. Uma obra irreverente e ágil, indicada não apenas para a comunidade GLS, mas para todos que apreciam dar boas risadas com um delicioso livro de lavabo.
Karla Lima nasceu em 1971, foi publicitária e estuda Jornalismo. Sonhava escrever um livro desde os 15 anos. Pya Pêra, empresária, consultora, musicista e fotógrafa, nunca tinha pensado nisso.
Armário sem Portas