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Ela preside associação de travestis na Bahia e já participou de livro de antropólogo sobre os problemas de sua classe.
Divulgação |
A história de Grace (foto), uma das vítima fatais da homofobia, é contada no filme |
Retrato forte e necessário da violência contra homossexuais, o documentário Sexualidade e Crimes de Ódio, de Vagner de Almeida e Richard Parker, será lançado em São Paulo nesta quinta-feira, dia 28 de agosto, no Instituto de Psicologia da USP. Registro contundente do preconceito, o filme insere-se no bojo de uma nova filmografia militante, na qual se alinha trabalhos como Eu sou homem e Meu mundo é esse, de Márcia Cabral, e Borboletas da Vida e Basta um Dia, ambos de Vagner de Almeida.
O documentário é um protesto diante da extrema brutalidade cometida contra os homossexuais no Brasil. Desde que foram iniciadas as filmagens na região metropolitana do Rio de Janeiro, vários dos protagonistas dos filmes foram barbaramente assassinados por pessoas que ainda se encontram em
liberdade. As vítimas são assassinadas simplesmente por serem gays, lésbicas ou transexuais.
"Para os meus trabalhos entrevistei mais de mil pessoas que foram vítimas da homofobia. Para se ter uma idéia, 75% das travestis que entrevistei para o documentário Basta um Dia foram assassinadas. A Naiara, por exemplo, que sua história é uma das principais de Sexualidade e Crimes de Ódio, foi assassinada na noite de estréia do Basta um Dia", contou Vagner ao G Online.
O cineasta destaca que seu trabalho é dirigido para as autoridades, como forma de protesto. "Deve-se ter a consciência de que a sociedade continua chamando os gays de viado, as lésbicas de sapatão e as travestis de traveco. Quanto um hétero mata um homossexual ele é absolvido, mas quando um homossexual, em legítima defesa, mata um hétero que ia agredí-lo, ele apodrece na cadeia", afirmou Almeida.
Serviço:
Filme: Sexualidade e crimes de ódio
Quando: 28 de Agosto, às 12:15
Onde: Bloco G do Instituto de Psicologia da USP (Cidade Universitária – São Paulo)
Documentário analisa categorias usadas pelo movimento de lésbicas e travestis
O documentário "Homofobia, Lesbofobia, Transfobia" aborda as categorias usadas por ativistas lésbicas e travestis para falarem sobre as expressões da violência e discriminação contra suas identidades. Com direção de Felipe Bruno Martins Fernandes, doutorando da área de Estudos de Gênero do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da Universidade Federal de Santa Catarina, o vídeo busca preencher uma lacuna no campo dos Estudos de Gênero que se refere as categorias para se falar das violências que sofrem homossexuais e transgêneros, que são, geralmente, abordadas como uma unidade no campo da política sexual e das políticas públicas.
“Fazer ativistas falarem sobre suas vivências com a violência e com a discriminação é uma importante ferramenta para clarearmos alguns conceitos que, de tão falados por ativistas e gestores do poder público, podem parecer bem definidos e dados no campo da política”, afirma o diretor.
Felipe Bruno Martins Fernandes também ressalta que, “a homofobia é uma categoria que provém da psicologia e foi apropriada pelo movimento LGBT e por setores progressistas do poder público. Entretanto, há uma necessidade de deslocar esta categoria para que ela se torne uma categoria teórica e, então, um instrumento a ser usado por políticas públicas e pelo judiciário. A localização quase exclusiva desta categoria na trama discursiva do movimento LGBT, com seus conflitos e dinâmica própria, pode ser tanto um obstáculo para a efetivação de políticas públicas para esta população como um motor criativo de novas possibilidades de entendimento do fenômeno das homossexualidades e das vivências das masculinidades e feminilidades contemporâneas”.
O documentário foi produzido em junho de 2008 durante a Conferência Nacional GLBT, organizada pelo governo federal, em Brasília/DF. Conta com a participação de personalidades representativas do campo dos Estudos de Gênero e da política sexual no Brasil. Compõe o quadro de interlocutores deste filme o Prof. Wiliam Siqueira (UNESP/Assis), Carmen Luiz (Liga Brasileira de Lésbicas), Keila Simpson (Articulação Nacional de Transgêneros), Jenifer Alamino (Deusas da Noite/SC), além de Noyr Marques e Carmen Geraldo, casal de lésbicas educadoras que foram afastadas da docência no município de Campo Grande/MS por, segundo elas, serem lésbicas e manterem um relacionamento “homo-afetivo”.
Homofobia, Lesbofobia, Transfobia (Brasil, 2008; 8min).
Direção: Felipe Bruno Martins Fernandes
Filiação Institucional: Núcleo de Identidades de Gênero e Subjetividades / Universidade Federal de Santa Catarina
Felipe B. M. Fernandes – diretor do filme
Nascido em Belo Horizonte em 1981, Felipe Bruno Martins Fernandes formou-se em Ciências Biológicas pela PUC-MG. Concluiu o Mestrado em Educação Ambiental na Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Rio Grande/RS). Atualmente é doutorando do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC, em que trabalha em uma pesquisa sobre as políticas públicas da educação vinculadas ao programa federal Brasil Sem Homofobia.
“Homofobia, Lesbofobia, Transfobia” é seu primeiro filme.
Contatos:
Florianópolis:
E-mail: complex.lipe@gmail.com
Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero inicia processo de inscrições
Estão abertas as inscrições para a 4ª edição do Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, uma parceria entre a Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM), o Ministério de Ciência e Tecnologia (MCT), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério da Educação (MEC) e o Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher (Unifem).
O Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, parte integrante do Programa Mulher e Ciência, é uma proposta que busca estabelecer as bases para mudanças culturais profundas e um mundo de plena eqüidade de gênero. O Prêmio tem como objetivo estimular a produção científica e a reflexão sobre as relações de gênero no país e promover a participação das mulheres no campo das ciências e carreiras acadêmicas.
Estudantes do ensino médio e de graduação e de pós-graduação podem participar. As alunas e alunos do ensino médio premiadas(os) recebem computadores e bolsas de Iniciação Científica Júnior. As(os) estudantes de graduação recebem R$ 5 mil e bolsas de Iniciação Científica, enquanto as/os premiadas/os da categoria graduado recebem R$ 10 mil e bolsas de Mestrado ou Doutorado do CNPq.
As instituições a que pertençam as alunas e alunos do ensino médio premiadas/os recebem um computador, no valor estimado de R$ 2,5 mil, e uma assinatura anual dos Cadernos Pagu e da Revista Estudos Feministas.
As inscrições estendem-se até o dia 31 de outubro de 2008 e deverão ser feitas por meio do site www.igualdadedegenero.cnpq.br <http://portal.cnpq.br/portal/page/portal/CNPq/premioIgualdadeGenero> ou pelos Correios, para os seguintes endereços:
Categorias Graduado e Estudante de Graduação: Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Serviço de Prêmios - 4º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, SEPN 507, Sala 203 - Brasília - DF - CEP 70740-901.
Categoria Estudante do Ensino Médio: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM/PR) - 4º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero - Esplanada dos Ministérios - Bloco L - Edifício Sede - sala 200, 2º andar - Brasília - DF. - CEP 70.047-900
Informações complementares sobre o prêmio podem ser obtidas pelos e-mails:
Categorias Estudante de Graduação e Graduado - premios@cnpq.br <mailto:premios@cnpq.br>
Categoria Estudante do Ensino Médio - mulhereciencia@spmulheres.gov.br <mailto:mulherciencia@spmulheres.gov.br>