ABGLT se reúne com Alta Comissária da ONU  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais - ABGLT esteve reunida no último dia 4 de dezembro, em São Paulo, com a Alta Comissária de Direitos Humanos, sra. Louise Arbour, apresentando as contribuições da instituição para o mecanismo de revisão periódica universal da ONU.

A Assembléia Geral das Nações Unidas criou no ano passado o Conselho de Direitos Humanos, com 47 países a ela vinculados e com sede em Genebra, a fim de aprimorar o trabalho que era desenvolvido pela então Comissão de Direitos Humanos e que sofria muitas críticas por ser considerada excessivamente política e, com isso, acabava por ignorar graves violações em alguns países, como a pena de morte para homossexuais, em vigor, ainda, em oito países. Agora, este novo órgão tem, entre suas atribuições, a realização de revisões periódicas acerca da situação dos direitos humanos em todos os países.

Entre as principais preocupações levantadas no relatório apresentado pela ABGLT, estão:
- A necessidade do aprofundamento do Programa Brasil sem Homofobia transformando-o em políticas de Estado e não apenas de governo e do apoio a projetos de fortalecimento de instituições públicas e não-governamentais que atuam na promoção da cidadania GLBT e no combate à homofobia;
- A capacitação de profissionais e representantes do movimento homossexual que atuam na defesa dos Direitos Humanos;
- A disseminação de informações sobre direitos, de promoção de auto-estima GLBT, além do incentivo à denúncia de violações dos direitos humanos do segmento GLBT.

Constam, também, do relatório as preocupações com as execuções extrajudiciais contra GLBT e a impunidade frente aos crimes obtidos, além da premente necessidade de aprovação de mecanismos que inibam a impunidade e que protejam a comunidade GLBT, assim como com preocupação da falta de compromisso do Legislativo e Executivo brasileiros com a aprovação do projeto de parceria civil entre pessoas do mesmo sexo pendente no Congresso Nacional há 12 anos.

O referido encontro integrou a agenda oficial da visita de três dias da Comissária de Direitos Humanos da ONU ao Brasil e foi organizada pela Conectas, contando com a participação de 17 organizações da sociedade civil voltadas para a promoção dos direitos humanos. A ABGLT foi representada pelo jornalista Alexandre Böer, do grupo SOMOS, e um dos diretores da ABGLT, além de ser um dos responsáveis pelo projeto de Direitos Humanos GLBT no Mercosul, coordenado por Beto de Jesus, do Instituto Edson Neris – IEN, de São Paulo, realizado em parceria com a ABGLT.

Esta é a primeira visita da juíza canadense Sra. Louise Arbour ao Brasil e a terceira de um Alto Comissário para os Direitos Humanos ao País. Arbour assumiu o Alto Comissariado para os Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), em julho de 2004, após uma extensa carreira acadêmica e profissional. É graduada em Direito pela Universidade de Montreal e foi professora e reitora associada da Escola de Direito Osgood Hall, da Universidade York,em
Toronto. Em 1987, foi designada para a Suprema Corte de Ontário e, em 1990, indicada para a Suprema Corte de Apelações. Em 1996, o Conselho de Segurança das Nações Unidas indicou-a para ocupar o cargo de Promotora Chefe do Tribunal Criminal Internacional, durante os julgamentos de crimes de guerra ocorridos em Ruanda e na Iugoslávia.

Alexandre Böer
Diretor da ABGLT para Região Sul

comentário de Guilherme Wünsch no Blog da Folha  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

30/11/2007

Sem apologia

De Guilherme Wünsch, autor da tese premiada pela Ajuris (Associação dos Juízes do Rio Grande do Sul), intitulada "A impossibilidade do casamento entre homossexuais entre o jurídico e o que dizem que é jurídico", em mensagem enviada ao Blog:

"Gostaria de agradecer a todos os comentários. Quero ressaltar que não estou fazendo aqui nenhuma apologia à homossexualidade, como parecem sugerir. Estou sim defendendo uma tese jurídica, de um tema que possibilita reflexão, ante os anseios sociais e a busca de decisões justas. Não sou homossexual e quero dizer que respeito todas as pessoas que aqui estão colaborando".
 

Mais um pouco do Prêmio AJURIS  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


Aluno de Direito do IPA conquista prêmio Ajuris de Direitos Humanos

"A impossibilidade do casamento entre homossexuais: o jurídico e o que dizem que o jurídico é", foi o artigo vencedor do prêmio Ajuris Direitos Humanos, promovido pela Associação de Juízes do Rio Grande do Sul. A autoria é de Guilherme Wünsch, aluno do 8º semestre do curso de Direito do Centro Universitário Metodista IPA.

A tese foi a escolhida entre mais de 50 trabalhos de estudantes de 24 universidades e  faculdades gaúchas. Como recompensa, Guilherme Wünsch vai receber um prêmio em dinheiro, além de um notebook, uma bolsa de estudos na Escola Superior da Magistratura e a publicação do artigo na revista da Ajuris, na edição de março de 2008.

Guilherme dedicou seis meses de estudos sobre o assunto. Porém, há mais de dois anos que ele pesquisa a temática família. O universitário analisou a legislação brasileira e comprovou que o casamento entre homossexuais "é possível, de acordo com a legislação, apesar de contestações". A orientação do trabalho vencedor foi da professora Simone Tassinari.

A entrega da premiação vai acontecer em solenidade no auditório da Escola Superior da Magistratura da Ajuris, na terça-feira (04/12), às 20h.

Jornalista responsável: Gerson Brisolara
Colaboração e fotos: Caroline Alves

Tese sobre casamento homossexual vence prêmio da Ajuris  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Abertura do Direito

O estudante de Direito Guilherme Wünsch, do Centro Universitário Metodista (IPA), de Porto Alegre (RS), é o vencedor do Prêmio Ajuris Direitos Humanos 2007, com a tese "A impossibilidade do casamento entre homossexuais — entre o jurídico e o que dizem que é jurídico". Na tese, o aluno sustenta ser preciso um movimento de abertura do Direito, que venha acolher as vontades sociais.

Segundo o diretor do Departamento de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos da Associação dos juízes do Rio Grande do Sul (Ajuris), Roberto Arriada Lorea, o estudante investigou a relação entre as regras do Código Canônico e do Código Civil, para concluir que o direito à celebração do casamento entre homossexuais deve ser interpretado como uma garantia de eficácia aos Direitos Humanos e Fundamentais.

Lorea diz, ainda, que a tese apresenta posições doutrinárias e jurisprudenciais e rebate a repetição de velhas fórmulas. Segundo ele, a tese salienta que a proibição de uniões homossexuais sempre esteve vinculada a princípios religiosos, ligando a homossexualidade ao pecado.

Na conclusão do trabalho, o autor diz: "Pecado é não poder lutar por um direito e não interpretar as leis de acordo com a existencialidade humana. É preciso um movimento de abertura do Direito, que venha a colher as vontades sociais e consagre a justiça a todos".

O primeiro colocado receberá bolsa integral para cursar a Escola Superior da Magistratura; a publicação do artigo na Revista da Ajuris, R$ 5 mil e um notebook. A entrega da premiação acontecerá no dia 4 de dezembro, às 20h, no auditório da Escola Superior da Magistratura, em Porto Alegre.

O concurso contou com 53 trabalhos acadêmicos de 24 universidades e faculdades gaúchas. São parceiros da Auris na iniciativa a OAB-RS, Escola Superior da Magistratura, Observatório de Direitos Humanos, Instituto de Acesso à Justiça (IAJ) e Núcleo de Pesquisa em Antropologia do Corpo e da Saúde (Nupacs).

Revista Consultor Jurídico, 2 de dezembro de 2007

NOTA DE FALECIMENTO DA EX-DEPUTADA ESTADUAL HELONEIDA STUDART  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

NOTA DE FALECIMENTO DA EX-DEPUTADA ESTADUAL  HELONEIDA STUDART
 
 
É com enorme pesar, que o Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual recebeu a notícia do falecimento  de Heloneida Studart. A ex-deputada do Partido dos Trabalhadores faleceu ontem pela manhã, aos 75 anos, vítima de uma parada cardíaca após ser operada na Clínica São José, no Humaitá, Zona Sul do Rio de Janeiro.
 
Heloneida Studart nasceu em Fortaleza, Estado do Ceará, e foi escritora, ensaísta, teatróloga, jornalista e mãe. Envolveu-se com as lutas populares e foi eleita presidente do Sindicato das Entidades Culturais (Senambra), em 1966. No entanto, por fazer oposição à ditadura militar, foi destituída do cargo e presa em março de 1969. Do cárcere, no presídio São Judas Tadeu, brotaram os roteiros de seus futuros trabalhos Quero meu filho e Não roubarás. Em meio àquele ambiente de repressão, ninguém imaginaria que, em anos vindouros, aqueles trabalhos seriam exibidos com sucesso pela TV Globo.
 
Foi deputada estadual, atuando na Alerj por quatro mandatos na luta pelos direitos da mulher. Sendo eleita pela primeira vez em  1978, com 60 mil votos, pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB). Ela reelegeu-se em 1982, novamente pelo PMDB, sendo inclusive vice-líder da bancada de 1979 a 1988, ano em que deixou o Partido, e participou da fundação do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB). No ano seguinte, saiu do PSDB e entrou no Partido dos Trabalhadores (PT).
 
Premiada como uma das mulheres que mais lutaram pela justiça social no Brasil, Heloneida foi uma das indicadas em 2005 ao Prêmio Nobel da Paz. Fundadora do movimento feminista no Brasil, criou leis que beneficiaram as mulheres, como a Lei 2648 que garantiu o exame de DNA para mães de baixa renda. Durante a Constituinte, Heloneida participou do chamado "Lobby do batom", para a inclusão dos direitos trabalhistas para a mulher, incluindo os 120 dias de licença-maternidade.
 
A ex-deputada foi uma árdua defensora dos direitos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais, sendo a primeira deputada a apresentar projeto de lei durante a elaboração da constituição estadual para que a homofobia figurasse nos artigos dos direitos fundamentais do cidadão entre os diversos tipo de discriminação a ser combatida. Defendeu elegante e combativamente a proposta, que não foi aprovada.  Foi uma das fundadoras da Frente Parlamentar Pela Livre Orientação Sexual da ALERJ. Batalhou junto com o movimento GLBT para garantir a aprovação da lei que pune estabelecimentos que discriminam pessoas em razão de sua orientação sexual e a lei que dá o benefício de pensão à companheiros do mesmo sexo de funcionários públicos estaduais.
 
Ainda este ano o, após a polêmica da censura da exposição "Entre Amigos & Amores - espaços de socialização GLS do Rio", do fotógrafo Pedro Stephan, no Centro Cultural da ALERJ, comemorou com a frase: "É um gesto de vanguarda e ousadia inaugurarmos com esta exposição muito bela e de alta qualidade artística. Mostra o pluralismo da Casa".
 
O Grupo Arco-Íris e o Movimento GLBT Fluminense encontra-se de luto com a perda desta grande companheira e acredita que, onde for que ela estiver, estará conosco, segurando nossa bandeira.
 
Heloneida vive em nossos corações!
 
Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 2007.
 
 
Grupo Arco-Iris de Conscientização Homossexual

Veja o decreto da Conferência GLBT  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

https://www.in.gov.br/imprensa/jsp/jsp/jornaiscompletos/visualizacao/pdf/visualiza_pdf_novo.jsp?data=29/11/2007&jornal=do&segedicao=&secao=1&pagina=27

Governo Federal faz convocação inédita de Conferência GLBT  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

É a primeira vez que um governo federal organiza evento para discutir políticas
para este segmento
Em decreto publicado ontem (28), assinado pelo presidente Lula e pela ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o Governo Federal convoca a I Conferência Nacional de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais. Presidida pelo Secretário de Direitos Humanos, a Conferência desenvolverá a seguinte temática: "Direitos Humanos e Políticas Públicas: o caminho para garantir a cidadania de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais" e acontecerá entre 8 e 11 de maio de 2008.
A Conferência GLBT é fruto das reivindicações da sociedade civil organizada e também do amadurecimento das políticas públicas de afirmação da cidadania GLBT que vem sendo realizadas pelo governo federal desde o lançamento do programa Brasil sem Homofobia, em 2004. Segundo o decreto da presidência, a Conferência tem como objetivo principal "propor as diretrizes para a implementação de políticas públicas e o plano nacional de promoção da cidadania e direitos humanos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais."
A Conferência Nacional, que acontece em Brasília, será precedida por Conferências Estaduais. Participam delegados do poder público (executivo, legislativo, judiciário), na proporção de 40% e da sociedade civil, na proporção de 60%. Nos próximos dias, portaria da Secretaria Especial de Direitos Humanos formalizará uma Comissão Organizadora Nacional, composta por representantes dos ministérios e do movimento GLBT organizado. Haverá um texto-base, apresentado por esta Comissão, para orientar os debates. As Conferências Estaduais acontecerão entre fevereiro e abril.
Para Julian Rodrigues, do Instituto Edson Neris (SP), e membro da Comissão Organizadora Nacional por indicação da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais e Bissexuais, maior rede de organizações GLBT do Brasil), a publicação do decreto é um marco histórico na conquista dos direitos da população GLBT no país. "A I Conferência agora é fato, não tem mais volta. Vamos arregaçar as mangas e construi-la em todos os Estados, mobilizando o maior número possível de membros da nossa comunidade, discutindo direitos e políticas públicas afirmativas", diz Rodrigues, que é membro do Setorial de GLBT do PT.
Ainda segundo o militante, não se tem notícia de um processo similar em nenhum outro país do mundo e a I Conferência GLBT será acompanhada com interesse pelo movimento latino-americano e internacional. "Há países com legislação e políticas mais avançadas, mas será a primeira vez que um governo federal convoca uma ampla Conferência, com participação majoritária do movimento organizado, para definir um plano nacional de políticas públicas para cerca de 10% da população, historicamente relegados ao preconceito e à discriminação", afirma Rodrigues.

fonte: http://www.pt.org.br/portalpt/index.php?option=com_content&task=view&id=9072&Itemid=195

Uruguai aprova união entre pessoas do mesmo sexo  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Foi aprovado na última quinta-feira, 28 de novembro, na Câmara Federal do Uruguai, o projeto de União Concubinária que reconhece as uniões estáveis entre casais do mesmo sexo.

Por Alexandre Böer*

O projeto da Senadora Margarita Percovich que estabelece "Direitos e Obrigações de regime de União Concubinária", no qual reconhece e regula as relações estáveis entre casais heterossexuais e homossexuais foi aprovado na última quinta-feira, 28 de novembro, na Câmara Federal do Uruguai por 25 votos a favor e apenas dois contrários.

O projeto que regula todas as relações estáveis, entre pessoas que vivem juntas por mais de cinco anos, independente da orientação sexual e identidade de gênero, foi aprovado, com algumas modificações na Câmara Federal, numa votação, que embora tenha sido vencida pela grande maioria, foi bastante extensa e calorosa, iniciando às 19h e durando mais de três horas de discussões, tendo em vista que praticamente todos os deputados e deputadas presentes no plenário queriam se manifestar e registrar suas opiniões. O deputado colorado Julio Maria Sanguinetti chegou a afirmar que o tema em pauta era o mais importante desta legislatura. "É necessário legislar sobre esta matéria e não creio que estamos aqui reivindicando uma revolução", afirmou Sanguinetti.

Segundo a Senadora Percovich "as principais lacunas que está legislando este projeto são os direitos de subsistência, de moradia e de seguridade social das pessoas que convivem ou conviveram durante um certo tempo como parceiros ou parceiras estáveis e aos direitos dos filhos e filhas destas relações ou de seus parceiros e parceiras".

Os que se manifestaram contrários ao projeto foram os deputados Sergio Abreu, Francisco Gallinal e Jorge Larrañaga, todos do Partido Nacional, mas em seus discursos afirmavam que não eram contrários à regulação em si, da parceria entre casais do mesmo sexo, mas apenas contra alguns artigos, assim como para eles esta proposta de Lei não deveria abarcar também as uniões homoparentais, e sim deveria haver um projeto em separado para legislar sobre esta matéria, alegando questões jurídicas e reafirmando o conceito de família e de casal.

Muito se falou sobre o direito à liberdade num Estado Democrático de Direito e a impossibilidade do não reconhecimento por parte do Estado destas uniões e a necessidade de regular os direitos e obrigações referentes a assistência recíproca, união de bens, direito de herança e pensão, no caso de falecimento de um dos parceiros ou parceiras.

A comunidade LGBT do Mercosul estava presente na hora da votação, pois a mesma aconteceu no mesmo período em que estava acontecendo em Montevidéu a X Reunião de Altas Autoridades em Direitos Humanos do Mercosul, proporcionando aos grupos filiados a Rede LGBT do Mercosul, do qual a ABGLT – Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais faz parte, a possibilidade de se fazer presente no Plenário, conversar com alguns deputados numa ação de incidência política e tencionar os deputados contrários, além de solicitar que na próxima sessão os grupos Uruguaios GLBT sejam recebidos.Após a votação foi acordado que a Câmara irá receber o Coletivo Ovelhas Negras, Grupo Fênix Uruguai, Vozes do Arco-Íris, Instituto Jurídico Cristão e a ONG "Meu Sonho.

O projeto retorna agora para o Senado, tendo em vista que teve modificações e precisa ser novamente submetido a votação, após suas alterações. O Senado irá reconsiderar estas alterações até o dia 15 de dezembro e, se houver consenso, segue direto para o Executivo sancionar, mas, caso haja votos contrários, o mesmo terá que ser submetido a uma votação onde se reúnem alguns senadores e deputados na mesma sessão, chamado de Assembléia Geral. A expectativa do movimento GLBT uruguaio é de que o projeto possa estar em vigor ainda este ano. E, se for aprovado, o Uruguai passará a ser o primeiro país da América Latina a aplicar esta norma.

* Böer é jornalista do grupo SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade e acompanhou a votação.

www.somos.org.br