4º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Estão abertas as inscrições para o 4º Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero.
Confira a matéria: http://www.cnpq.br/saladeimprensa/noticias/2008/0804a.htm
Serviço de Prêmios/CNPq


Mais informações: www.igualdadedegenero.cnpq.br

"Los sexos de la ciencia y la tecnología": conferência de Eulalia Pérez Sedeño na UFSC  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR

Mulher é presa por provocar aborto em Apucarana  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

16/09/2008 -- 13h10 

A Polícia Civil de Apucarana prendeu Marisa Rodrigues da Silva, 23 anos, sob a acusação de prática de aborto induzido aos cinco meses de gestação. Segundo o delegado-chefe Gabriel Junqueira, após pagar fiança de cerca de R$ 400, a acusada foi liberada e deve responder criminalmente pelo suposto ato em liberdade, já que era ré primária. 

Segundo o delegado, o caso chegou a polícia no domingo (14) por meio de uma comunicação do Hospital da Providência, que relatou que o caso deste aborto não havia sido natural. 

Elizabeth Aparecida Zaguini, 40 anos, foi presa na tarde desta terça acusada de fornecer o medicamento abortivo à jovem. Ela possui uma banca no Terminal Central de Apucarana, onde foram encontradas 20 caixas do remédio Cytotec. 

Aborto induzido 

O aborto induzido ocorre devido à ação humana. Eles podem ser realizados por médicos especializados ou através da ingestão de chás, remédios ou a colocação de objetos não-cirúrgicos, que pode causar desde a síndrome pós-abortiva até câncer. 

Segundo pesquisa divulgada no ano passado pela Organização Mundial de Saúde, seis milhões de mulheres praticam aborto induzido na América Latina todos os anos. Destas, 1,4 milhão são brasileiras e uma em cada 1.000 morre em decorrência do aborto. 

No Brasil, o aborto é considerado um crime contra a vida e está previsto no Código Penal. Existem apenas duas circunstâncias nas quais o aborto é permitido: quando a mãe corre risco de vida ou quando a mulher foi vítima de estupro.

Fonte: Bondenews (http://www.bonde.com.br/bonde.php?id_bonde=1-3-25-392-20080916)

Seminário “Das margens aos centros: sexualidades, gêneros e direitos humanos”  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Estão abertas as inscrições para a participação no Seminário "Das margens aos centros: sexualidades, gêneros e direitos humanos", que se realizará de 25 a 27 de setembro de 2008, na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Goiás.
O seminário pretende reunir pesquisadores, parlamentares, gestores públicos, artistas, representantes do Poder Judiciário, estudantes e ativistas sociais comprometidos com a garantia dos direitos humanos e de cidadania das pessoas LGTB.
Durante três dias, nos períodos da manhã, tarde e noite, a programação  do seminário prevê a presença de mais de 40 especialistas, de diferentes áreas do conhecimento.
Com apoio da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH – Presidência da República), o seminário é uma realização do Ser-Tão, Núcleo de Estudos e Pesquisas em Gênero e Sexualidade da UFG.
As inscrições são gratuitas, inclusive para apresentação de trabalhos e relatos de experiências, e podem ser feitas na página do evento,www.sertao.ufg.br/seminario

CURSO GÊNERO || divulgação  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

* * * * * * *

Querid@s alun@s,

Acabam de ser publicadas no site da UFSC ( http://www.ead.ufsc.br) as inscrições para tutor@s na Formação em Gênero e Diversidade na Escola. As inscrições ficarão abertas até 22 de setembro. Estamos selecionando tutor@s presenciais e tutor@s a distancia para um trabalho com dedicação semanal de 20 horas a distância (tutor a distância) e mesma carga horária num dos 10 Pólos de Apoio Presencial (tutor presencial). Ambos precisarão participar da Capacitação Tecnológica e Pedagógica, dia 29 de setembro, na UFSC, e de de três encontros presenciais no pólo para o qual for selecionad@. Prevemos a realização desses encontros nas sextas-feiras e sábados. O curso iniciará dia 1º. de outubro e se estenderá até fevereiro de 2009.

Os Pólos de Apoio Presencial são os seguintes: Blumenau, Braço do Norte, Canoinhas, Chapecó, Concórdia, Florianópolis, Itajaí, Itapema, São José e Videira.

Acreditamos que será uma importante atividade de ampliação de nossos conhecimentos e esperamos que vocês compartilhem conosco mais essa experiência no desenvolvimento e consolidação dos Estudos de Gênero em Santa Catarina. Por gentileza, repassem a informação da seleção de tutor@s para a Formação em Gênero e Diversidade na Escola para amigos e colegas.


Aguardamos a sua inscrição!
Comissão Organizadora

* * * * * * * 

O voto feminino, uma conquista de 76 anos, é o tema do De lá Pra Cá de segunda, dia 15  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR

Assista pela internet: http://www.tvbrasil.org.br/

O programa, que vai ao ar a partir das 22 horas, com reapresentação domingo (21/9) às 18 horas, conta a história do voto feminino no Brasil. Há 76 anos, a mulher brasileira ganhou o direito de votar nas eleições nacionais, através do Código Eleitoral Brasileiro, instituído pelo presidente Getúlio Vargas. A luta pelo sufrágio feminino foi uma das principais reivindicações das feministas na era pós-revolução industrial.

O programa entrevista personalidades femininas que tiveram forte atuação em movimentos a favor da conquista dos direitos femininos, como a cantora paraense Fafá de Belém, conhecida como "a musa das Diretas". Fafá teve atuação marcante no movimento Diretas Já, em comícios e passeatas na década de 1980.

De Lá Pra Cá também ouviu a atriz Bete Mendes, uma das fundadoras do Partido dos Trabalhadores (PT), legenda em que se elegeu deputada federal pela primeira vez, em 1983; a intelectual Rose Marie Muraro, uma das precursoras do movimento feminista no país; e Rosiska Darcy, feminista atuante há mais de 30 anos, que presidiu o Conselho Nacional dos Direitos da Mulher e fundou e preside o Centro de Liderança da Mulher.

Participam, ainda, desta edição, Clara Araújo, socióloga e primeira presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE), e o cientista político José Eustáquio Diniz Alvez.

Ficha técnica:
Nome do programa: De Lá Para Cá
Apresentação Ancelmo Gois e Vera Barroso
Dias de exibição: segundas-feiras, às 22h, com reapresentação aos domingos, às 18h
Gerente de Núcleo e Direção Geral: Cristina Carvalho
Direção: Carolina Sá

Seleção de Mestrado e Doutorado em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e Feminismo  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Seleção de Mestrado e Doutorado em Estudos Interdisciplinares sobre  Mulheres, Gênero e Feminismo

Já saiu o edital para o processo seletivo 2009 do Programa de Pós-Graduação em Estudos Interdisciplinares sobre Mulheres, Gênero e  Feminismo ? PPGNEIM da Universidade Federal da Bahia com as seguintes  linhas de pesquisa: 

Gênero, Identidade e Cultura; 

Gênero, Saúde e  Trabalho; 

Gênero, Poder e Políticas Públicas.

Informações: http://www.neim.ufba.br ou ppgneim@ufba.br

Receba o Boletim Liberdades Laicas por e-mail.  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Divulgando...

Caro colega, cara colega:

 
O Observatório Interdisciplinar de Direitos Humanos da UFRGS desenvolve um projeto de estudos sobre o tema das Liberdades Laicas, financiado pela Fundação Ford.
 
Estamos estruturando nossa rede de contatos, que visa organizar a Rede Liberdades Laicas Brasil, em parceria com a Rede Ibero Americana pelas liberdades laicas, cujo site pode ser visitado em 
http://www.libertadeslaicas.org.mx/ 
 
Em breve iniciaremos o envio de um boletim de notícias sobre o tema, e convidamos você a recebê-lo.
 
Caso seja do seu interesse, solicitamos que envie uma resposta ao e-mail liberdadeslaicasbrasil@gmail.com, informando seus dados básicos:

 
a) Nome completo
b) Profissão
c) Instituição em que trabalha.
 
Se você não deseja receber materiais, ou não tem interesse no tema, lhe pedimos apenas que retorne o e-mail com a palavra cancelamento no assunto ou no corpo da mensagem, e nos desculpamos pelo incômodo.
 
Agradecemos à atenção.
 
Saudações

Prof. Dr. Fernando Seffner
Coordenador do Observatório Interdisciplinar de Direitos Humanos da UFRGS

Mayara Annanda Silva e Vinicius Borba
Bolsistas de iniciação científica do Projeto de estudos Liberdades Laicas Brasil

Queen Latifah y su compañera quieren adoptar un hijo  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Fonte: http://www.agmagazine.com.ar/index.php?IdNot=2904

2008-09-09 | Showbiz LGBT


Queen Latifah y su compañera quieren adoptar un hijo


La actriz planea adoptar un bebé con su pareja, Jeanette Jenkins.

 

Queen LatifahFuentes cercanas a la cantante Queen Latifah aseguran que ella y su pareja planean adoptar un niño con nacionalidad estadounidense.

Hace algunos meses, la artista anunció que tenía deseos de tener su propia familia, al señalar que «eso eventualmente sucederá». Por otra parte, el diario The National Enquirer informó que Queen está decidida a convertirse en madre de un niño.

Latifah señaló a la publicación sus deseos de adoptar a un pequeño más no confirmó los avances de los trámites.«Yo puedo entender por qué la gente se va fuera de Estados Unidos para adoptar. Tu puedes adoptar a alguien aquí, pero los padres por nacimiento tienen hasta tres años para volver y recuperar su niño de vuelta, y eso es aterrador», concluyó.



Este artículo fue consultado y leído 108 veces.
© AG Magazine / ActitudGay.com

Matéria sobre as obras exibidas nas mostras audivisual e fotográfica do 8º Seminário Fazendo Gênero  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


06 de setembro de 2008 | N° 8185
Alerta

Cinema

O fígado de Prometeu

As obras exibidas nas mostras do 8º Seminário Fazendo Gênero nos convidam a olhar velhos mitos e imagens do corpo nosso de cada dia


A cena inicial da tragédia grega Prometeu desmotes, atribuída a Ésquilo, apresenta quatro personagens emblemáticas, situadas nos longínquos rochedos da Cítia. Tendo o corpo acorrentado às rochas escarpadas está o titã Prometeu, acusado de ter transmitido aos seres humanos honras que eram privilégios dos deuses, dentre as quais, a escrita, os remédios, a adivinhação, o fogo e a memória (mãe das ciências). Hefestos (deus da forja), mesmo contra a sua vontade, cumpre as ordens de Zeus, assistido por Cratos (Poder) e Bia (Violência). Enquanto Cratos trava um longo diálogo com o hesitante Hefestos, Bia é personagem muda - há que se destacar o silêncio e esta subserviência silenciosa que faz a alegria do poder. Quando Prometeu fala pela primeira vez, Violência e Poder já saíram de cena. Testemunhos iconográficos mostram que ao seu lamento seguia o suplício de ter a cada dia, por toda a eternidade, o fígado (sede das paixões, para os gregos) comido por uma águia. Não deixa de nos causar certo alento, mesmo sabendo que tudo é ficção, sermos informados de que segundo outras versões do mito, Prometeu conseguiu se libertar (as duas outras peças da trilogia na qual está Prometeu desmotes não chegaram a nós). Aterradora a construção literária desta imagem-mito tão paradigmática de agressão e resistência, e que usa informações das artes médicas (como a capacidade de regeneração hepática) que tornam a tortura ao corpo do titã eficiente e perturbadora - a técnica a serviço do poder.

Sem querer naturalizar o mito, fornecendo elementos para se argumentar que este mundo foi sempre um lugar de sofredores e torturadores, e correndo o risco de uma visão simplista e maniqueísta, é interessante observar que o oitavo Seminário Internacional Fazendo Gênero, ocorrido há pouco, tenha retomado como temas justamente corpo, violência e poder. Aliás, temas recorrentes nos estudos feministas e de gênero, examinados neste ano no contexto do debate de várias questões, dentre as quais a politização do problema da violência conjugal, com a criação da lei Maria da Penha, referência ao nome da mulher agredida durante seis anos pelo marido, que tentou assassiná-la por duas vezes (com arma de fogo e por eletrocução), deixando-a paraplégica.

No âmbito deste oitavo seminário ocorreram as mostras de filmes e de fotografias, também relativas aos temas corpo, violência e poder, promovidas pelo Núcleo de Antropologia Visual da UFSC (Navi). Uma parte da mostra cinematográfica foi dedicada à exibição de obras da diretora Ana Carolina Teixeira Soares, cujo primeiro trabalho foi a co-direção do curta Lavra-Dor (1967), e que se tornou conhecida a partir de Mar de Rosas (1977), iniciando sua trilogia - ainda vivemos com as trilogias - , composta, ainda, por Das tripas coração (1982) e Sonho de Valsa (1987). Em todos eles, a mulher protagoniza o desvelar das marcas da dor, no seio da família. Mais recentemente, seus filmes Amélia (sobre o choque cultural de Sarah Bernhardt no Brasil) e Gregório de Matos (magistral convergência de poemas e imagem) lidam, também, com deslocamentos e intolerância, advindos da ignorância e do abuso de poder. Além destes longas, foram exibidos 37 curtas e médias-metragens selecionados, a maioria documentários relativos aos padecimentos diários de indivíduos, grupos ou famílias em que a violência, principalmente contra mulheres e crianças, cometida por pessoas e instituições, é a tônica dominante. Neste contexto é importante notar que, além da autonomia estética destas obras, elas não deixam de ser, também, objetos pedagógicos na criação de novas formas de falar, ver e agir em relação às questões de gênero e à linguagem audiovisual.

A premiação das obras das duas mostras motiva reflexões. No caso do filmes, um júri popular elegeu como melhores os documentários Solitário anônimo, de Débora Diniz, e Laura, uma diva do babaduu!, de Mônica Siqueira, ambos realizados em 2007. O primeiro (cuja diretora acumula mais de 20 premiações) narra a história de um idoso encontrado deitado na grama, sem documentos ou posses, tendo no bolso um bilhete informando que seu desejo era morrer (solitário e anônimo), no que foi impedido por uma decisão judicial contrariando sua vontade. O segundo, produzido a partir de entrevistas de um trabalho de campo etnográfico com um grupo de travestis acima de 50 anos, no Rio, conta a história da famosa Laura de Vison e seus "modos de perceber e vivenciar o encontro com a velhice". Foi interessante a escolha de dois documentários cujos corpos envelhecidos dos protagonistas tornam-se tanto o objeto de manifestação da violência (Solitário anônimo) como o meio pelo qual se tenta criticá-la e rompê-la (Laura).

No caso das fotografias, a premiação (por uma comissão julgadora) de Separação, de Rosa María Blanca (melhor conjunto) e Tamain, de Fernanda Capibaribe (melhor foto), realça, na primeira, o corpo como lugar onde se inscreve a tortura/dor, mas em vez do fígado que sangra, um texto-denúncia está impresso no peito; na segunda, tocante não apenas por sua qualidade estética, o corpo é símbolo de resistência e empoderamento (no sentido libertário que lhe deu Paulo Freire): retrata uma mulher da tribo Xukuru, sentada em uma cadeira sob uma grande árvore. Trata-se de "Dona Zenilda: mãe de toda comunidade e viúva do cacique Xicão, assassinado em 1998". Uma menção honrosa foi dada, ainda, ao conjunto A auto-representação fotográfica de travestis e prostitutas do Itatinga-Campinas, produção coletiva de um grupo que é também modelo de resistência na defesa de direitos humanos e contra a homofobia. Criado há quase 20 anos, um dos aspectos políticos importantes deste grupo de Campinas é justamente a auto-representação: eles não delegaram a outros o poder de falar sobre seus corpos e sobre a violência de que foram vítimas (em particular por parte da polícia).

Goethe, impressionado pela figura de Prometeu, negando-se à submissão cega a Zeus (de quem Poder é lugar-tenente), viu o titã como modelo de autonomia e liberdade. A nós impressiona a recorrência de elementos do mito, por isso buscamos, também por meio dele, refletir sobre as relações humanas e suas representações atuais. Os filmes e fotografias são como a memória: uma multiplicidade de imagens com cortes e diferenciações, formando um jogo no qual poder e violência expõem suas nuanças, ora poetizadas, ora denunciadas, sobre os corpos que se constroem em símbolos que lemos como femininos, masculinos, plurais. Realidades e ficções com contornos algo indefinidos de claro e escuro, evocando uma mutiplicidade de sentidos. Ler e interpretar tais imagens é buscar um novo olhar sobre si e sobre o outro e pensar em modos de resistência contra tanta violência e violação de direitos. Haja fígado para tanta luta.

* Ana Maria Souza é mestre em Antropologia pela UFSC, Carmen Rial é coordenadora do Doutorado Interdisciplinar UFSC e do Navi, e Maria Cecília de M. N. Coelho é professora no Projeto Grego Antigo online Cogeae-PUC/SP)

ANA MARIA SOUZA, CARMEN RIAL E MARIA CECÍLIA M.N. COELHO *