Palestra com Jorge Guimarães, presidente da Capes  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

28-11-2007 17:27:02 - Palestra com Jorge Guimarães, presidente da Capes

Nesta sexta-feira, dia 30, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Guimarães, estará na Universidade Federal de Santa Catarina para ministrar a palestra 'Pós-Graduação no Brasil: desempenho, desafios e perspectivas'. Às 19h30, no Auditório da Reitoria.

O encontro é aberto ao público e fará a abertura do 30º Seminário de Integração do Grupo do Professor Calixto (Calesbe) - evento realizado todo semestre e restrito aos pesquisadores do grupo. "Em comemoração a trigésima edição do Calesbe, pela primeira vez, resolvemos estendê-lo a toda comunidade universitária.", explica Robson da Costa, um dos organizadores. Ainda na sexta, o professor João Batista Calixto fará uma palestra com o tema: 'Três décadas dedicadas ao ensino, pesquisa, extensão e inovação na UFSC.'

A abertura do evento será no Auditório da Reitoria, às 19h30min. As demais palestras serão no sábado, dia 1/12, e são específicas para áreas da farmacologia e da biologia, poderão participar os interessados que se inscreveram até o dia 20.

Mais informações 3721 9491, Ramal 228

Mayara Vieira / Bolsista de Jornalismo da Agecom

MINISTRO DA EDUCAÇÃO RECEBE ABGLT  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

O Ministro da Educação, Fernando Haddad, recebeu o presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais), Toni Reis, nesta terça-feira (27/11), juntamente com representantes da Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT – Senadora Fátima Cleide (PT/RO) e as Deputadas Federais Manuela D'Ávila (PCdoB/RS) e Fátima Bezerra (PT/RN), bem como o Secretário de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, André Lázaro.

 

Na audiência a ABGLT entregou dois ofícios. O primeiro pede a intercessão do Ministério da Educação no caso das duas professoras lésbicas, Carmem Silvia Geraldo e Noyr Rondora Marques,   afastadas da escola Professora Onira Rosa dos Santos em Campo Grande-MS em razão de sua orientação sexual. O Ministro orientou que o caso de discriminação deve ser encaminhado para o Ministério da Justiça e para a Secretaria Especial dos Direitos Humanos. A ABGLT informou que já havia tomado essa providência, mas gostaria que o Ministério da Educação também se posicionasse.

 

No segundo ofício, a ABGLT apresentou uma série de demandas, começando pela solicitação da efetivação plena do Programa Brasil Sem Homofobia e a reativação imediata do Grupo de Trabalho para acompanhamento da implementação do Programa. Também foi solicitado o pagamento da segunda parcela dos projetos de organizações governamentais e universidade já financiados pelo Ministério da Educação (MEC), bem como a realização de um Seminário sobre estes 46 projetos que vêm sendo executados desde 2005. Os projetos são de capacitação de profissionais de educação sobre questões de diversidade e cidadania. O Secretário André Lázaro informou que estão sendo feitos todos os esforços para que a segunda parcela seja liberada o mais rapidamente possível.

 

Também foi solicitado ao Ministro seu apoio à realização da 1ª Conferência Nacional de Políticas GLBT, ao Projeto de Lei da Câmara nº 122/2006 (de criminalização da discriminação homofóbica), e ao descontingenciamento dos recursos da emenda apresentada pela Frente Parlamentar pela Cidadania GLBT para aplicação na área da qualificação de profissionais da educação em educação para diversidade e cidadania.

 

Outra solicitação foi de apresentar junto ao Conselho Nacional de Educação uma proposta de Resolução sobre a promoção do respeito à diversidade sexual e o combate à homofobia, a exemplo da lei 10.639/03 (ensino de história e cultura afro-brasileiras). O Ministro pediu que este assunto seja discutido no Grupo de Trabalho acima mencionado para identificar a melhor forma de encaminhamento.

 

O Ministro Haddad e o Secretário Lázaro foram muito receptivos a todas as solicitações apresentadas pela ABGLT.

Blog Consciência Lésbica  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

http://consciencialesbica.blogspot.com/

Associação de Pós-graduandos da UFSC convoca para eleições  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

26/11 12:45 »
Escolha da nova Diretoria da entidade será realizada nos dias 27 e 28 de novembro.
Pós-Graduandos do CFH, CED, CCB votam na urna da APG/UFSC (Centro de Convivência); do CCA votam na urna do CCA; do CCS, CTC, CDS votam na urna do CTC; do CFM, CCJ, CCE, CSE votam na urna do CSE.
Outras informações: david_romao@yahoo.com.br e 3721 -9632

Especialização GEERGE: Educação, Sexualidades e Relações de Gênero  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

O GEERGE (Grupo de Estudos em Educação e Relações de Gênero),
vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS, pretende
realizar um curso de especialização sobre ?Educação, sexualidades e
relações de gênero?, no próximo ano (2008). Para tanto, estamos
entrando em contato com você, com sua instituição, na direção de fazer
um levantamento inicial de interessados em participar desse curso. Ele
estará voltado para professores e professoras de todos os níveis de
ensino, bem como a profissionais da área da saúde, profissionais
liberais e de recursos humanos, gestores públicos e de empresas
privadas, ativistas sociais, entre outros. Por se constituir em uma
temática transversal aos currículos escolares e não-escolares, e
endereçado como está a esse variado público de profissionais, o curso
buscará abordar diferentes temáticas contemporâneas na forma de
disciplinas que terão a educação, o gênero e as sexualidades como
eixos principais.
Organize-se para participar!
Se você está interessado, entre em contato através do e-mail
geerge@ufrgs.br  e acompanhe a divulgação através da página do GEERGE
( http://www.geerge.com).

Abertas as Inscrições para Doutorado Interdisciplinar (UFSC/Florianópolis): Estudos de Gênero, Meio Ambiente e Condição Humana na Modernidade  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes



O Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas da UFSC (PPGICH), tem por objetivo principal desenvolver atividades de ensino e pesquisa de caráter interdisciplinar. O Programa é reconhecido pela CAPES, com o conceito 5 (avaliação trienal 2004/2006), reúne em seu corpo docente permanente professores/as-pesquisadores/as de Antropologia, Ciência Política, Filosofia, Geografia, História, Nutrição, Saúde Coletiva, Psicologia e Sociologia. Os temas de pesquisa dos/as candidatos/as a este doutorado devem ser de abrangência interdisciplinar nas áreas da competência e linhas de pesquisa dos/as professores/as do seu corpo docente permanente, em uma das 3 (três) áreas de concentração do Curso: Condição Humana na Modernidade (CHM), Estudos de Gênero (EGE) e Sociedade e Meio Ambiente (SMA). O contato prévio com os/as professores/as do Programa não garante vaga, porém é necessário para que o/a professor/a possa assinar a declaração de interesse de orientação. Para maiores informações sobre a estrutura do Curso, recomenda-se a leitura do Regimento Geral disponível no sítio do Programa.

As inscrições deverão ser feitas de 16 de novembro até 14 de dezembro de 2007, na Secretaria do PPGICH
(2°andar - CFH), das 14 às 18 horas, ou por correio com a data de postagem por Sedex ou AR até o dia 14
de dezembro.
Formulários de Inscrição: Ficha de Inscrição; Carta de Recomendação
CLIQUE NOS LINKS ABAIXO PARA MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE O PROCESSO SELETIVO:
ÁREAS DE CONCENTRAÇÃO
1ª) Condição Humana na Modernidade (CHM)
Ementa: Área dedicada ao estudo dos diversos aspectos da condição humana contemporânea, dando relevo tanto a questões teóricas como a questões específicas sobre a ação e organização social, grupal e individual no mundo hodierno. Busca-se esclarecer e compreender os fenômenos complexos subjacentes aos grandes dilemas da Humanidade nos tempos modernos, enfocando tanto a globalização e suas influências sobre a técnica e o trabalho, quanto as representações grupais e individuais resultantes das mudanças socioculturais em curso.
2ª) Estudos de Gênero (EGE)
Ementa: Estudos interdisciplinares dos discursos, histórica, social e culturalmente constituídos, sobre as diferenças sexuais – estudos de gênero. Desenvolve temáticas como política, sexualidade, saúde, direitos reprodutivos, trabalho, família gerações, violência doméstica, comunicação, homossexualidade, identidade, subjetividade. Integra os núcleos de estudos de gênero dos diferentes departamentos e cursos do Centro de Filosofia e Ciências Humanas, no exercício da interdisciplinaridade, com objetivo de incentivar pesquisas e constituir-se em canal de difusão dos trabalhos desenvolvidos na área.
3ª) Área Sociedade e Meio Ambiente (SMA)
Ementa: Estudo interdisciplinar da problemática sócio-ambiental em sentido amplo dentro do debate sobre a globalização dos riscos e dos desafios sobre a sua governabilidade, com destaque para temas teóricos e aplicados relacionando qualidade de vida com avaliação de impactos ambientais, planejamento ambiental, desenvolvimento sustentável, papel das ciências na análise dos problemas ambientais e tecnológicos e aspectos éticos destas questões.
PARA CONHECER MAIS SOBRE O PROGRAMA:

3o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero no Youtube!  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

O concurso de redações para estudantes do ensino médio para estimular a reflexão nas áreas de gênero, mulheres, feminismo está no sítio do youtube abaixo, com as informações sobre como concorrer ao 3o Prêmio Construindo a Igualdade de Gênero, que nessa edição premiará também as/os professoras/es e as escolas.
Pedimos mais uma vez a colaboração de vocês para sua ampla divulgação entre as/os estudantes da sua escola .
Aproveitamos para informar que as inscrições para o 3o Prêmio foram adiadas até dia 21 de dezembro.

http://www.youtube.com/watch?v=LKNlhZr5RsA

25 de Novembro - Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

http://www.patriciagalvao.org.br/apc-aa-patriciagalvao/home/noticias.shtml?x=90%20 

 Um dia para lembrar, protestar e mobilizar contra a violência à mulher.

Definido no I Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado em 1981, em Bogotá, Colômbia, o 25 de Novembro é o Dia Internacional da Não-Violência contra a Mulher. A data foi escolhida para lembrar as irmãs Mirabal (Pátria, Minerva e Maria Teresa), assassinadas pela ditadura de Leônidas Trujillo na República Dominicana.

Em 25 de novembro de 1991, foi iniciada a Campanha Mundial pelos Direitos Humanos das Mulheres, sob a coordenação do Centro de Liderança Global da Mulher,que propôs os 16 Dias de Ativismo contra a Violência contra as Mulheres, que começam no 25 de novembro e encerram-se no dia 10 de dezembro, aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos, proclamada em 1948. Este período também contempla outras duas datas significativas: o 1o de Dezembro, Dia Mundial da Luta contra a AIDS e o dia 6 de Dezembro, Dia do Massacre de Montreal (leia mais sobre o 6 de Dezembro)

Em março de 1999, o 25 de novembro foi reconhecido pelas Nações Unidas (ONU) como o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra a Mulher.

 

**********************************

VEJA Edição 2036 28 de novembro de 2007

André Petry - Mas tudo bem - "É a tolerância com a barbárie das prisõesque levou a menina de 15 anos a passar 24 dias no inferno numa cadeia do Pará"

Em todo país civilizado, a notícia causou escândalo: uma jovem saudita de 18 anos foi estuprada por sete homens há mais de um ano – e, agora, saiu a sentença do caso. A jovem, moradora da cidade de Qatif, interior da Arábia Saudita, foi condenada a seis meses de prisão e 200 chibatadas. Sim, a vítima foi condenada à cadeia e à surra. Considerou-se que, ao ir encontrar-se com um homem que não era seu parente num local público, violando o código de conduta da teocracia islâmica, a jovem facilitou o estupro. É a barbárie, da qual nos orgulhamos de estar tão distantes. Será?

No dia 21 de outubro, conforme o Brasil tomou conhecimento na semana passada, uma jovem de 15 anos foi presa em flagrante sob suspeita de furtar um celular em Abaetetuba, nas franjas de Belém. Foi enviada para o xadrez da cidade. Passou 24 dias numa cela com outros trinta presos, todos homens e adultos. Ela contou ter sido sistematicamente abusada sexualmente em troca de comida. O que os policiais disseram? Num primeiro momento, alegaram que a menina tinha 20 anos, como se isso fosse o ponto nevrálgico da questão. Depois, o próprio pai da garota contou ter sido ameaçado pelos policiais para forjar uma certidão de nascimento mostrando que ela era mais velha.

 Qual o caso mais bárbaro? O da Arábia Saudita dos monarcas muçulmanos ou o do Pará de nossa saltitante governadora Ana Júlia Carepa? Há um dado que precisa ser levado em conta: na Arábia Saudita, as coisas transcorreram de modo absurdo, mas um absurdo em conformidade com o absurdo aparato legal. No Pará, tudo acontece como se fosse, e talvez seja mesmo, uma terra sem lei. A Justiça paraense sabia que a menina de 15 anos estava detida numa cela com homens. A juíza, ciente do caso, ouviu a menina e chegou a devolvê-la para o inferno. Um escândalo, mas não uma novidade. Em poucos dias, a imprensa descobriu outros casos de mulheres presas em celas do interior do Pará na companhia de homens. Em todos os casos, deu-se o óbvio: estupros seguidos.

 O caso repulsivo do Pará, além do evidente desrespeito à mulher e, no caso, à adolescente, repisa a indiferença com que o país recebe as denúncias das condições desumanas das prisões. Há uma certa cultura subintelectual segundo a qual os presos devem ser tratados da forma mais brutal possível porque, como criminosos, sobretudo quando homicidas, não devem ter direito a tratamento humano. É a velha gritaria daqueles que acham que direitos humanos é proteção de bandido. Na base dessa estupidez sobrevive a idéia medieval de que conceitos morais são relativos – ora devem ser observados, ora devem ser ignorados.