Perly Cipriano fala sobre a 1ª Conferência GLBT  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Entrevista: o subsecretário da SEDH Perly Cipriano fala sobre a 1ª Conferência GLBT

03/04/2008 - 19:48

 

Segundo estimativa dos organizadores, 3,5 milhões de pessoas participaram da Parada de Orgulho GLBT em São Paulo em 2007. No Congresso Nacional tramitam cerca de oito projetos de lei em prol dos Direitos Humanos de gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais (GLBT). Esses números são resultados de uma ampla mobilização social, conseqüência da crescente organização do movimento GLBT no Brasil.

 

Um movimento que está tendo suas demandas atendidas pelo Governo Federal, um bom exemplo é a convocação da Conferência Nacional GLBT. No encontro, que acontecerá entre 6 e 8 de junho, serão definidas políticas públicas para essa população.

 

O subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH/PR), Perly Cipriano, conversa com DH em Pauta sobre o evento inédito.

 

DH em pauta – Por que uma conferência para discutir políticas públicas para a população GLBT?

Perly Cipriano – A Conferência Nacional foi o meio adotado pelo Governo Federal para atender uma demanda do movimento que ainda enfrenta muito preconceito e discriminação. Para que ela aconteça será realizada conferências em todos os estados brasileiros o que possibilitará ampliar o debate sobre o tema. É preciso discutir para evitar o pré-julgamento, já que violência não se combate com violência.

 

DH em pauta – A discriminação da população GLBT é diferente da sofrida por outros segmentos considerados minorias?

Perly Cipriano – Ela é muito diferente, porque em muitos casos acontece primeiro em casa. Os pais não descriminam seus filhos por causa de sua cor ou porque tem alguma deficiência, mas um filho homossexual pode acabar sendo expulso de casa. Além de todo preconceito que essa pessoa possa vir a sofrer na escola, no ambiente de trabalho, nos grupos de amigos ou locais de lazer.

 

DH em pauta – O que será discutida na Conferência?

Perly Cipriano – A Conferência Nacional GLBT envolve onze ministérios, três secretarias especiais ligadas à Presidência da República, a Frente Parlamentar Mista, com representantes da Câmara e do Senado e ainda entidades ligadas à sociedade civil. Ela tem uma visão ampla do debate e envolve temas como saúde, educação, previdência, segurança pública, cultura, trabalho e emprego, turismo, cidades, comunicação, esportes, igualdade racial, além de temas transversais como idosos, pessoas com deficiência e criança e juventude.

 

DH em pauta – O que se espera de resultados?

Perly Cipriano – O encontro tem como tema Direitos Humanos e Políticas Públicas: O caminho para garantir a cidadania de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (GLBT). Seu objetivo é propor políticas públicas e a elaboração do Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de GLBT, ao mesmo tempo em que pretende avaliar e propor estratégias para fortalecer o Brasil sem Homofobia – Programa de combate à violência e à discriminação contra GLBT e de promoção da cidadania homossexual.

 

DH em pauta  – Essa é a primeira ação do Governo nesse sentido?

Perly Cipriano – Não. Em 2004 foi lançado Brasil sem Homofobia – Programa de combate à violência e à discriminação contra GLBT e de promoção da cidadania homossexual, também em parceria com a sociedade civil organizada. A partir dele foram criados Centros de Referência em Direitos Humanos para a prevenção e combate à homofobia em todos os estados, além de núcleos de pesquisa em universidades. Os centros possuem psicólogos, advogados e assistentes sociais para atender a demanda de denúncias de violação de direitos e suas repercussões.

 

DH em pauta  – Qual a importância dessa discussão nesse momento.

Perly Cipriano – Estamos comemorando os 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos e isso é um grande marco. Nesse âmbito toda nossa construção é no sentido de combater preconceitos e discriminação por raça, cor, gênero, religião, geração, deficiência, nosso objetivo é criar uma sociedade inclusiva. Ninguém nasce preconceituoso, torna-se. Isso é uma questão cultural, então é necessário quebrar paradigmas. A homossexualidade não é uma questão ética ou moral, é biológica, as pessoas nascem assim e devem ser respeitadas.
 

Curso de Extensão: "Fetichismos Visuais"  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Curso de Extensão: "Fetichismos Visuais"
O NUPRA- Núcleo de Pesquisa em Práticas Sociais, Relações Estéticas e Processos de Criação convida para o Curso de Extensão: "Fetichismos Visuais" com Prof. Mássimo Canevacci (Università degli Studi di Roma"La Sapienza") que acontecerá no dia 09, 10 e 11 de abril das 14:00 às 18:00 horas no Auditório do CFH. Vagas Limitadas - Inscrições no PPGP/UFSC

Fazendo Gênero 8: participe e divulgue  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

02/04 16:12>

Fazendo Gênero 8
O Seminário Internacional Fazendo Gênero 8: Corpo, Violência e Poder pretende dar seqüência ao projeto de encontros bianuais que se realizam tradicionalmente na UFSC há mais de uma década e que teve sua gênese em 1994, no Fazendo Gênero — Seminário de Estudos sobre a Mulher, ligado às áreas de Literatura. Este ano retoma como temas: corpo, violência e poder. Acesse o site www.fazendogenero8.ufsc.br.
 

Fonte: http://www.cfh.ufsc.br/

Chamada de Trabalhos para o "Fazendo Gênero"  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Car@s,

 

Estão abertas, até 05 de maio, as inscrições para apresentação de trabalhos no 8º Fazendo Gênero, que acontecerá em Florianópolis, de 25 a 28 de agosto.

 

Gostaríamos de convidá-l@s para enviarem suas propostas para o Simpósio Temático Homossexualidades no Brasil contemporâneo: práticas, saberes e experiências, coordenado por Luiz Mello (UFG) e Antonio Crístian Saraiva Paiva (UFC), cuja proposta segue abaixo.

 

Maiores informações sobre o evento: http://www.fazendogenero8.ufsc.br/

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Simpósio Temático:

Homossexualidades no Brasil contemporâneo: práticas, saberes e experiências

 

Coordenadores:

Luiz Mello (Professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal de Goiás)

Antonio Crístian Saraiva Paiva (Professor do Programa de Pós-Graduação em Sociologia da Universidade Federal do Ceará).


 

Pretendemos reunir  neste simpósio temático pesquisadores de diversas áreas do conhecimento que desenvolvem estudos e investigações em torno das políticas sexuais ligadas às homossexualidades no Brasil contemporâneo. Um dos objetivos é criar condições para se pensar sobre as noções de cultura, comunidade, política, mercado e militância gay, GLS e GLTTB. Interessa-nos também possibilitar o diálogo entre pesquisadores que refletem sobre os conflitos relacionados ao reconhecimento das sociabilidades criadas para significar as trajetórias e os roteiros sociais de segmentos específicos. Deste modo, questões como práticas de amizade e  homossociabilidades; ocupações de espaços urbanos e representações da cidade; violência e exílio social; memória coletiva e pedagogia da transgressão; erotismo e dissidência sexual; políticas de visibilidade, demandas judiciais e debates legislativos; processos de subjetivação e de criação artística; conjugalidades, parentalidades e amor; políticas identitárias e interseccionalidades, dentre outras, também estão no âmbito desta proposta.

Uma Tentativa de Estimação de Domicílios de Casais de Mesmo Sexo  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Escola Nacional de Ciências Estatísticas

Defesa de Dissertação - Claudia da Silva Marques

Gerência de Pós-Graduação

MESTRADO EM ESTUDOS POPULACIONAIS E PESQUISAS SOCIAIS

A Escola Nacional de Ciências Estatísticas convida para a defesa da Dissertação de Mestrado intitulada: "

Arranjos Emergentes: Uma Tentativa de Estimação de Domicílios de Casais de Mesmo Sexo".

Aluna:

Claudia da Silva Marques

Data:

31 de março de 2008 – segunda-feira

Horário:

09 00 horas

Local:

ENCE - Rua André Cavalcanti, 106 – Sala 306 – Santa Teresa

Resumo da Dissertação:

Considerando as diversas mudanças pelas quais a instituição família vem passando e onde a diversidade de novos arranjos é apenas um dos reflexos, pesquisar sobre os novos arranjos familiares, em especial o de casais de mesmo sexo, torna-se relevante na medida em que podemos verificar o crescimento das manifestações por diretos civis desse segmento não só no Brasil, mas em todo mundo (vide as passeatas gays em todo o mundo). Homossexuais de ambos os sexos reivindicam os mesmos direitos dos casais heterossexuais como, por exemplo, legalização do casamento, direitos relativos a paternidade, maternidade e adoção, transmissão de pensão em caso de morte do parceiro, extensão do seguro de saúde e etc., e tais manifestações vem se tornando cada vez mais freqüentes e com mais adeptos, de tal modo que em 1995, a então deputada federal Marta Suplicy encaminhou ao Congresso Nacional um projeto para disciplinar a parceria civil entre pessoas do mesmo sexo e que até hoje não foi aprovado. Além disso, o Poder Judiciário vem sendo solicitado com freqüência crescente a regulamentar questões patrimoniais de pessoas do mesmo sexo.

Pesquisar especificamente arranjos efetuados por pessoas do mesmo sexo tentando dar um tratamento que reúna as dimensões quantitativa e qualitativa torna-se ainda mais relevante, em função de, no Brasil, apesar dos diversos trabalhos qualitativos, em especial nas áreas de antropologia, sociologia e psicologia, muito pouco se falar da dimensão quantitativa desse segmento, dado fundamental para que se possa planejar um melhor atendimento as suas demandas. Em função do exposto, este trabalho tem por objetivo principal analisar os domicílios de pessoas do mesmo sexo a partir dos dados dos dois últimos Censos Demográficos (1991 e 2000), bem como, comparar a população encontrada com a total do censo, a prevalência da população encontrada com a encontrada em pesquisas internacionais sobre o tema, identificar características tais como distribuição etária, concentração espacial, renda, escolaridade, etc e analisar uma possível evolução do tamanho da referida população na última década

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Banca examinadora:
Prof. Dr. Kaizô Iwakami Beltrão (IBGE/ENCE) – Orientador
Profa. Dra. Moema de Poli Teixeira (IBGE/ENCE)
Prof. Dr. Iuri da Costa Leite (FIOCRUZ)

Simpósio Temático: "Aborto e Tecnologias Reprodutivas Conceptivas: Reprodução Humana e sua Interface com as Dinâmicas Sociais"  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Fazendo Gênero 8
Corpo, Violência e Poder
Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008.
Chamada de Trabalhos para o Simpósio Temático "Aborto e Tecnologias
Reprodutivas Conceptivas: Reprodução Humana e sua Interface com as
Dinâmicas Sociais"
Coordenadoras:
1. Marlene Tamanini: Professora da UFPR/ DECISO/ Núcleo de Estudos de
Gênero - tamanini@ufpr.br - Fone/fax (41) 3264-7655  - 8404-1117
2. Rozeli Porto: Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em
Antropologia Social – PPGAS/UFSC/NIGS/ Núcleo de Identidades de Gênero
e Subjetividades – rozeliporto@gmail.com Fone: (48) 3241-7053

Resumo:
Nesse seminário temático propõe-se reunir trabalhos que contemplem
aspectos da Reprodução Humana tomada a partir dos eixos do Aborto e
das Tecnologias Reprodutivas Conceptivas. Desde os desafios que nos
impõe a questão do aborto na sua interface com as práticas
reprodutivas, sobretudo, quando se elocubra tanto sobre a vida, o
embrião e o feto. Ou dos desafios que nos vem da percepção sobre como
se inventa uma ordem para os corpos, ovários, gametas, embriões e
fetos, nas práticas laboratoriais em reprodução assistida. Se as
tecnologias nos impõem seus desafios, o aborto tem sido alvo de grande
atenção na sociedade colocando na cena pública distintas posições
relativas aos planos político, de direito, da saúde, jurídico,
religioso, moral e ético. Ambos em suas transversalidades nos jogam no
turbilhão de como cada qual, se insere ou não, na reprodução humana e
nos valores tomados sobre ela como fundamentais.


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Inscrição nos Simpósios Temáticos

Poderão apresentar trabalhos nos Simpósios Temáticos, sob a forma de
Comunicação Oral, doutoras/es, mestres, estudantes de pós-graduação e
graduados/as. Para tanto, deverão encaminhar a ficha de inscrição
devidamente preenchida, informando nome, instituição, titulação,
número e título do ST no qual estarão se inscrevendo. Cada proponente
deverá inscrever apenas um trabalho e poderá indicar uma segunda opção
de ST, no qual o trabalho proposto poderia ser também apresentado.

A ficha de inscrição deverá ser acompanhada do resumo do trabalho, com
até 250 palavras, em fonte Times New Roman, espaçamento simples,
tamanho 12 pontos, deverá indicar 3 (três) palavras-chave e enviada
para Fazendo Gênero 8: fazendogenero8@gmail.com.

O prazo para o envio de inscrições encerrará em 05 de maio de 2008 e a
partir do dia 19 de maio será divulgada a lista das comunicações orais
aprovadas pel@s coordenador@s dos ST, com o envio das cartas de aceite
pela secretaria do evento. O trabalhos completos, para publicação em
CD Room dos Anais do Seminário Internacional Fazendo Gênero 8, deverão
ser enviados até 25 de junho.

Envie seus dados acompanhados do resumo da apresentação proposta,
obedecendo à seguinte ordem e utilizando a forma de caixa normal:
Nome da/o(s) proponente(s):
Instituição:
Titulação:                            Telefone:
E-mail:
Título do Simpósio Temático:
Coordenadoras/es:
Título do trabalho:
Resumo  (máximo 250 palavras)
Palavras chave:
Título de ST (2ª opção):

Observação:  Para ser efetivado, o simpósio deverá contar com a
inscrição de, no mínimo, 15 trabalhos e no máximo, 24 trabalhos.

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Valor das inscrições
Profissionais                        R$ 49,00
Alunos de pós-graduação    R$ 30,00
Alunos de graduação           R$ 20,00
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Página do evento: http://www.fazendogenero8.ufsc.br/index.html


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Felipe Bruno Martins Fernandes
Discente
Universidade Federal de Santa Catarina
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas
E-mail: complex.lipe@gmail.com
Sítio eletrônico: www.identidadeshomossexuais.blogspot.com
Endereço para correspondência: Caixa Postal 5131 / Florianópolis, SC / 88040-970

IMPORTANT(E):
Do not forward or quote this message without permission from the sender
Não reenvie ou faça referência a esta mensagem sem a permissão do remetente

Simpósio Temático "Prostituição, Gênero e Cidade"  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Colegas, divulgando o Simpósio Temático "Prostituição, Gênero e Cidade" que acontecerá no 8o. Fazendo Gênero.

Colegas,
Estão abertas, até o dia 05 de maio, as inscrições para o
envio de propostas de trabalho a serem apresentados no Fazendo
Gênero 8: "Corpo, Violência e Poder", entre os dias 25 e 28 de
agosto de 2008, em Florianópolis, SC.

Convidamos a to@s que encaminhem propostas para o Simpósio

Temático: "Prostituição, Gênero e Cidade", coordenado por Silvana de
Souza Nascimento, profa dra. da Universidade Federal da Paraíba
simples.humano@gmail.com); e por Juliana Cavilha, doutoranda em
Antropologia Social na Universidade Federal de Santa Catarina
(jcavilha@yahoo.com.br
As informações relativas as inscrições, envio e seleção das propostas de
trabalhos estão disponíveis no site do evento http://www.fazendogenero8.ufsc.br/

Este simpósio temático tem como propósito trazer à tona uma
discussão sobre a polêmica atividade da prostituição, tema ainda
caro às discussões do movimento feminista e dos estudos de gênero.
Assim, a partir de uma perspectiva multidisciplinar, propõe-se a
promoção de um debate sobre prostituição examinada a partir de
vários eixos: arranjos familiares, parentesco, divisão sexual do
trabalho, sexualidade, poder, a relação corpo e trabalho, turismo
sexual.
Além disso, o objetivo é estabelecer conexões com contextos urbanos
contemporâneos e, assim, revisitar a prostituição e sua relação com
"a cidade", de modo a compreender os diferentes caminhos pelos quais
é construída, inclusive, as diferentes legislações e posições políticas em outros países. Nestes contornos, a proposta é de
animar um debate sobre as formas de prostituição da cidade e não
simplesmente na cidade. Visto ser um campo de pesquisa em
construção, é preciso dimensionar o debate entre feminismo e
prostituição e possibilitar o mapeamento e a construção de uma rede
de pesquisadores(as) que dê visibilidade acadêmica e política a esta
questão.


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Felipe Bruno Martins Fernandes
Discente
Universidade Federal de Santa Catarina
Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas
E-mail: complex.lipe@gmail.com
Sítio eletrônico: www.identidadeshomossexuais.blogspot.com
Endereço para correspondência: Caixa Postal 5131 / Florianópolis, SC / 88040-970

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STJ decide nesta semana pedido de união estável de casal homossexual  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Agência Brasil

BRASÍLIA - A Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) deve retomar, nesta semana, o julgamento de recurso especial em que um casal homossexual, formado por um agrônomo brasileiro e um professor canadense, requer o reconhecimento de união estável, de modo que o estrangeiro possa pedir visto permanente para viver no Brasil.

A conclusão da discussão depende do voto do ministro Massami Uyeda, cujo pedido de vista interrompeu o julgamento. Esta é a primeira vez que o STJ analisa o caso sob a ótico do Direito de Família. Até então, a união homossexual vem sendo reconhecida pelo tribunal como sociedade de fato, sob o aspecto patrimonial.

A ação teve início na 4ª Vara de Família de São Gonçalo, no Rio de Janeiro. O casal alega que vive junto desde 1988, de forma duradoura, contínua e pública, mas a ação ficou sem julgamento do mérito pela Justiça fluminense e chegou ao STJ por meio de recurso.

São Paulo tem ato contra o aborto  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


29/03/2008 - 14h28 - Atualizado em 29/03/2008 - 14h32

Protesto ocorreu na manhã deste sábado na Praça da Sé, no centro da capital. Manifestantes são contra projeto de lei que trata do aborto.

Padre Marcelo Rossi participa, na manhã deste sábado (29), de ato contra o aborto na Praça da Sé, no Centro de São Paulo. A manifestação, organizada pelo Comitê Estadual do Movimento Nacional em Defesa da Vida e lideranças religiosas, pede políticas públicas em defesa da maternidade e se opõe a projeto de lei que trata do aborto. A sala de imprensa da PM informou que não tem estimativa de público (Foto: Anderson Prado/Diário de SP/Agência O Globo).

Fonte: http://g1.globo.com/Noticias/SaoPaulo/0,,MUL374415-5605,00.html