O que você responderia???? O Pampa merece uma indústria de celulose?
2006
Dunas
Olá! Moro no Cassino desde 2004. Sou biólogo e curso o Mestrado em Educação Ambiental na Furg. Como adorador da cidade, tenho algumas reflexões para dividir com os leitores do Agora. Dizem respeito ao uso das dunas do Cassino e da praia para lazer e locomoção de pessoas. As dunas são um ecossistema único, exuberante em sua beleza e ameaçado com a urbanização do Cassino. Neste verão, já teremos novas ruas calçadas, duplicação da estrada e a tendência é que a urbanização se intensifique a cada ano. Visando à redução do impacto no ecossistema das dunas, nós, cidadãos, devemos avaliar estratégias de conservação dos biomas e suas características, visando à garantia de um meio ambiente equilibrado para as futuras gerações como afirma a Constituição. Contribuindo para o debate, tenho sugestões:A primeira delas é que sejam construídas novas passarelas de acesso à praia e seja sugerido aos banhistas estas como via de acesso. Este investimento, que não é tão oneroso, possibilitaria o trânsito de pessoas com o mínimo impacto nas dunas. Não haveria pisoteio da vegetação e dos túneis dos tuco-tucos, e distúrbios oriundos da grande quantidade de banhistas no verão. As passarelas possibilitariam um olhar privilegiado sobre a paisagem, um possível atrativo turístico do Município que, com essa ação, assume suas responsabilidades ambientais. Outra questão é a imediata proibição do trânsito de veículos na praia. Estes liberam óleos e substâncias tóxicas, além de ruídos para o meio ambiente e, em alta escala como ocorre no verão, alteram a dinâmica das dunas. Outra vantagem desta proibição é a garantia de uma estética agradável para o banhista, que não deve ter naquele espaço as preocupações com trânsito, e sim, desfrutar de tamanha harmonia e contato com a natureza. Façam um teste: perguntem aos mais velhos que conheceram o Cassino 30, 40, 50 anos atrás sobre as diferenças das dunas ontem e hoje. Salvar as dunas é garantir qualidade de vida para nossos filhos e netos. Acesse a praia pela passarela, recolha sempre seu lixo e não leve carro, ícone do estresse da cidade, para o dia de convívio pleno com a natureza nesta praia tão bela que é o Cassino.
Felipe Bruno Martins Fernandes - Biólogo – Mestrando em Educação Ambiental
complex.lipe@gmail.com
Fonte: http://www.jornalagora.com.br/site/index.php?caderno=29¬icia=23855
Caros colegas e pesquisadores,
Existe um link onde podemos fazer o download da obra Vigiar e Punir de Michel Foucault.
Um orkutiano - Sérgio - me indicou e acho que vale a pena para todos nós. O download demora um pouquinho, então tenham paciência!!!
Clique ou copie e cole o link:
http://rapidshare.com/files/7070992/Michel_Focault_-__Vigiar_e_Punir.pdf.html
Abrindo a página, vá em baixo no quadro e clique na palavra FREE.
Vai começar uma contagem regressiva.
Quando a contagem regressiva acabar abre na mesma página uma janelinha para você digitar um código com números e letras.
Depois de digitar, é só clicar em upload, e baixar o arquivo, salvando onde vc quizer.
Deixem comentários... Foi tranquilo o procedimento?
Dia | Horário | Agenda | Participantes |
15.12 (sexta) | 10h00m às 14h30m | Credenciamento para I Encontro Nacional de AfroLGBT e chegada de participantes | Participantes Cadastrados |
15.12 (sexta) | 12h30m às 14h30m | Almoço | Participantes credenciados e com tíquetes de refeição |
15.12 (sexta) | 15h00m às 17h00m | Plenária de apresentação, debate e aprovação do regimento interno do Encontro. | Participantes credenciados. |
15.12 (sexta) | 19h30m às 21h30m | Cerimônia de Abertura Pocket Show da cantora Leila Maria Mesa: Carlos Magno – CELLOS/MG e ABGLT Carlos Minc – Deputado Estadual-RJ Cida Diogo – Deputada Federal-RJ Cláudio Nascimento – ABGLT e Rede AfroLGBT Denise Pacheco – SEPPIR Denise Pacheco – SEPPIR Heliana Hemetério – Grupo Arco-Íris e Rede AfroLGBT. Ivair Augusto – CNCD - SEDH Ivanir do Santos – CEAP-RJ José Marmo – Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde Jussara Bernardes – Grupo Arco-Iris-RJ Karen Bruck – PN-DST/Aids Lili Andersen - Astraes Lucia Xavier – Criola e Articulação de Mulheres Negras Márcia Cabral – Minas de Cor e Rede Afro LGBT Odézia Rodrigues – Sindicatos dos Enfermeiros - SP Perly Cipriano – SEDH-PR Yone Lindgren – ABL – Movimento D´ellas Performance da transformista Roberta Di Summer Apresentação do Grupo de Arte Ilêofé com direção e coreografia de Charles Nelson | Participantes credenciados e Convidados |
15.12 (sexta) | 21h30m às 23h00m | Jantar de Boas Vindas | Participantes e convidados com tíquetes de refeição |
16.12 (sábado) | 08h30m às 10h30m | Oficinas 1 - Assumir-se na perspectiva GLBT – Julio Moreira - Grupo Arco-Iris 2 - Homofobia – Marcio Caetano - Grupo Arco-Iris 3 - ONU e MERCOSUL e Direitos dos GLBT - Beto de Jesus – IEN-SP 4 – Culturas e Religiões de Matrizes Africanas – Rosangela Castro – Grupo Felipa de Souza-RJ | Participantes inscritos previamente na oficina |
16.12 (sábado) | 10h30m às 12h30m | Oficinas 5 - Gênero e Sexualidade – Heliana Hemetério – Grupo Arco-Íris 6 - Assumir-se na perspectiva negra – Negra Cris - Universidade de Alagoas; 7 - Juventude – Edmilson Medeiros - CORSA-SP e Cristiano Batista – CELLOS-MG 8 – Brasil Sem Homofobia – Cláudio Nascimento – Grupo Arco-Iris-ABGLT | Participantes inscritos previamente na oficina |
16.12 (sábado) | 12h30m às 13h45m | Almoço | Participantes com tíquetes de refeição |
16.12 (sábado) | 13h45m às 15h30m | Painel 1: Racismo, Sexismo e Homofobia Gláucia Almeida – UNISUAM Ivanir dos Santos – CEAP Marcelo Cerqueira – GGB (apresentação e debate) Coordenação: Heliana Hemetério – Grupo Arco-Íris | Participantes credenciados |
16.12 (sábado) | 15h30m às 17h15m | Painel 2: Resgatando nossas histórias Cidinha Silva – Instituto Kuanza José Marmo – Rede Nacional de Religiões Afro-Brasileiras e Saúde Nádia Nogueira – UNICAMP Paulo Roberto – Conselho Estadual de Direitos Humanos - SEDH-RJ (apresentação e debate) Coordenação: Milton Santos - Estruturação- Grupo LGBT – DF | Participantes Credenciados |
16.12 (sábado) | 17h15m às 17h30m | Intervalo para café e descanso | Participantes Credenciados |
16.12 (sábado) | 17h30m às 19h00m | Construindo a Rede AfroLGBT I: Concepção e Princípios César Gomes – Identidade de Campinas Cláudio Nascimento – Grupo Arco-Iris e Rede LGBT Márcia Cabral – Grupo Minas de Cor - SP (apresentação e debate) Coordenação: Leonardo Henrique – GRADELOS-MT | Participantes Credenciados |
16.12 (sábado) | 19h00m às 21h00m | Diálogos Fluminenses (Grupo Criola e Grupo Arco-Íris) Protagonismo e Participação Política na garantia de direitos e fortalecimento da cidadania. Fernanda Benvenut – ASTRAPA-PB Lucia Xavier – Grupo Criola Marcelo Cerqueira – GGB-BA Marcio Caetano – Grupo Arco-Íris Soraya Menezes – ALEM-MG (apresentação e debate) | Evento aberto |
16.12 (sábado) | 21h00màs 21h30m | Lançamento do livro "Cada tridente em seu lugar e outras crônicas" da escritora Cidinha Silva – Diretora do Instituto Kuanza | Evento aberto |
16.12 (sábado) | 21h30m as 23h00m | Jantar | Participantes com tíquetes de refeição |
17.12 (domingo) | 08h30m às 10h30m | Painel 3 - Políticas Afirmativas no Brasil contra o Racismo e a Homofobia Denise Pacheco – SEPPIR-PR Ivair Augusto – CNCD - SEDH Karen Bruck – PN-DST/Aids Paulo Roberto – SEDH-RJ Roberto Araújo – SEDH (apresentação e debate) Coordenação: Fernanda Benvenut – ASTRAPA-PB | Participantes Credenciados |
17.12 (domingo) | 10h30m às 12h30m | Painel 4 – Construindo uma agenda no movimento negro e no movimento GLBT Benilda Brito – CNCD Cláudio Nascimento – Grupo Arco-Iris e ABGLT Ivair Augusto – CNCD - SEDH Lucia Xavier – Grupo Criola (apresentação e debate) Coordenação: Márcia Cabral – Grupo Minas de Cor-SP | Participantes Credenciados |
17.12 (domingo) | 12h30m às 13h30m | Almoço | Participantes com tíquetes de refeição |
17.12 (domingo) | 13h30m às 15h30m | Construindo a Rede AfroLGBT II: Funcionamento e Agenda de Trabalho Edson Axé – Grupo Satyricon. Márcia Cabral – Minas de Cor-SP Negra Cris – Universidade Federal de Alagoas (apresentação e debate) Coordenação: Heliana Hemetério – Grupo Arco-Íris | Participantes Credenciados |
17.12 (domingo) | 15h30m às 17h00m | Grupos de Trabalho (GT) 1 à 5: Propostas de Políticas Públicas Intersetoriais GT 1 – Educação GT 2 – Segurança Pública GT 3 – Cultura GT 4 – Saúde GT 5 – Trabalho Grupos de Trabalho (GT) 6 à 8: Fortalecendo nosso movimento GT 6 – Protagonismo e Participação Política GT 7 – Agenda da Rede Afrolgbt nos Movimentos GLBT e Negro GT 8 – Discussão da Carta do Rio | Participantes inscritos previamente no grupo de trabalho. |
17.12 (domingo) | 17h00m às 17h30m | Intervalo para Café Lançamento de livros | |
17.12 (domingo) | 17h30m às 20h00m | Diálogos Fluminenses (Grupo Criola e Grupo Arco-Iris) Desafios e Perspectivas na construção da igualdade e o respeito às diferenças. Athayde Motta - IBASE Cláudio Nascimento – Grupo Arco-Iris-RJ e ABGLT Humberto Adami – IARA-RJ Márcia Cabral – Grupo Minas de COR-SP Roberto Gonçale – SINDSPREV-RJ Wania Santanna – Ex- Secretaria Estadual de Direitos Humanos-RJ (apresentação e debate) | Evento Aberto |
17.12 (domingo) | 20h00m às 22h00m | Jantar Cultural | Participantes com tíquetes de refeição |
18.11 (segunda) | 08h00m às 08h30m | Recebimento de destaques às propostas dos Grupos de Trabalho | Participantes Credenciados |
18.11 (segunda) | 08h30m às 09h30m | Sistematização dos destaques | Participantes Credenciados |
18.11 (segunda) | 10h00m às 12h30m | Plenária Final do Encontro Nacional de AfrosGLBT | Participantes Credenciados |
18.11 (segunda) | 12h00m às 14h00m | Almoço de Confraternização | Participantes com tíquete refeição |
18.11 (segunda) | 14h00m | Saída do hotel e partida dos participantes |
Informações
E-mail: encontroafroglbt@hotmail.com
Telefax: (21) 2208-2799 e 2238-8292 (Grupo Arco-Iris).
Golden Park Hotel – Rua do Russel, 374, Glória – Tel. (21) 2556-8150 / 2285-6358 (Ramal 800)
Reconhecimento histórico de organizações LGBT nas Nações Unidas: uma
das regiões da ILGA e dois dos seus membros obtiveram estatuto
consultivo.
Ontem, 11 de Dezembro de 2006, o Conselho Económico e Social das Nações
Unidas (ECOSOC) atribuiu estatuto consultivo a três organizações LGBT:
à ILGA Europa - a região europeia da International Lesbian and Gay
Association, e às associações nacionais LGBT da Alemanha e da
Dinamarca, LBL e LSVD respectivamente. O estatuto consultivo atribuído
pela ECOSOC permite que estas ONGs entrem nas Nações Unidas, participem
no seu trabalho e falem em seu nome próprio. Até este momento nenhum
outro grupo LGBT tinha tido este direito, com a excepção da COAL, a
Coligação de Activistas Lésbicas, um grupo baseado na Austrália.
"A homofobia de estado foi atingida e não será mais vista como algo
defensável", afirmou Rosanna Flamer Caldera, Co-Secretária Geral da
ILGA. "É um momento muito especial para o movimento LGBT: esta decisão
histórica segue os passos da declaração feita pela Noruega no Conselho
de Direitos Humanos da ONU em nome de 54 países, impulsionando essa
entidade a contemplar a orientação sexual e identidade de género."
A ILGA, uma federação de 550 grupos LGBT em todo o mundo, tem
trabalhado durante vários anos para que a orientação sexual e a
identidade de género sejam assumidas nas Nações Unidas. O primeiro
discurso na ONU relativo a direitos LGBT foi conseguido em seu nome em
1992. Em 2006, a ILGA teve a sua conferência mundial em Genebra, na
sede europeia das Nações Unidas e organizou quatro painéis em temas
LGBT na segunda sessão do Conselho de Direitos Humanos.
A ILGA também começou uma campanha para ter um número cada vez maior de
grupos LGBT a requerer estatuto ECOSOC. Numa clara demonstração de
desconforto e numa tentativa de evitar qualquer debate nos tópicos de
orientação sexual e identidade de género, países com assento na ECOSOC
adiaram o debate, usando manobras burocráticas de uma reunião para
outra. "A última reunião da ECOSOC é a quarta este ano onde os países
tiveram que debater estes requerimentos de grupos LGBT," esclareceu
Rosanna Flamer-Caldera.
"Alguns estados argumentam ou temem que estaremos a pedir direitos
especiais e estão a usar esta evasiva como um álibi para bloquear a
nossa entrada na ONU, " afirmou, continuando que "isto não é uma
questão de direitos especiais. É uma questão básica de equidade e
universalidade dos direitos humanos. Nos exigimos o direito de não ser
discriminados negativamente com base naquilo que somos, como pessoas
gays, lésbicas, bissexuais ou trans. A nível internacional, este
processo começa com as Nações Unidas reconhecendo o mero facto que as
pessoas LGBT existem,, e que se podem organizar em grupos e, como tal,
participar no trabalho da ONU e protestar contra muitas das violações
de direitos humanso que ainda sofremos em todo o mundo."
A ILGA agradece o apoio de muitas ONGs a esta campanha - com especial
reconhecimento à Arc International e ISHR, o Serviço Internacional para
Direitos Humanos.
Em 2007, os pedidos de sete outros grupos LGBT serão avaliados pelo
ECOSOC.
Translation by "João Paulo - PortugalGay.PT
Prezadas/os amigas/os,
Estamos contentes em anunciar o novo website do SPW-Sexuality Policy
Watch/Observatório de Sexualidade e Política !
O Observatório de Sexualidade e Política é um fórum global composto por
pesquisadores e ativistas das mais diversas regiões do mundo. Foi constituído,
em 2002, com o nome de Grupo Internacional para Sexualidade e Política Social
(International Working Group on Sexuality and Social Policy). Passados quatro
anos nos encontramos em Toronto e decidimos mudar o nome da iniciativa de modo a
projetar uma imagem mais precisa acerca de quem somos e do que fazemos.
Estamos lançando a nossa nova página web onde você encontra informação
atualizada sobre nosso programa e nossas atividades. Bem como links para outras
páginas que oferecem informação e análise relevante sobre temas de sexualidade e
política. Sintam-se à vontade em compartilhar a novidade em suas listas.
Esperamos que a página informe e inspire o trabalho de vocês.
http://www.sxpolitics.org
Sugestões e comentários são bem-vindos :-)
Sonia Corrêa e Richard Parker
Tarda, mas não falha
por Vange Leonel
Enquanto o Legislativo brasileiro se omite sobre a união entre pessoas do
mesmo sexo, o Judiciário arregaça as mangas e trabalha no vácuo deixado pelo
Congresso. Nos últimos anos, uma série de decisões judiciais vem garantindo
direitos e deveres a casais homossexuais, abrindo novas jurisprudências.
Recentemente, uma decisão judicial permitiu a um casal de homens gays
registrar na certidão de nascimento da filha os nomes de ambos como pais
adotivos. Até então, a adoção era concedida ao indivíduo homossexual e não
ao casal. A diferença pode parecer sutil, mas não é. O reconhecimento de um
casal homossexual como entidade familiar pode arruinar, ao menos
juridicamente, os argumentos contrários ao "casamento gay".
Assim, cada vez mais, a Justiça concede pensões a viúvos gays e viúvas
lésbicas pela morte de seus companheiros, permite que um homossexual casado
inclua o parceiro como dependente em seu plano de saúde e garante visto de
permanência a cônjuges estrangeiros.
Mas, para assegurar esses direitos, é preciso que o casal comprove sua união
estável. No intuito de agilizar esses processos, o Ministério Público
Federal, há poucos meses, autorizou os tabeliães do Estado de São Paulo a
registrar documentos referentes à união civil entre pessoas do mesmo sexo.
Os cães da intolerância podem até latir, mas a caravana do bom senso segue
seu caminho.