Espetáculo em Rio Grande/RS  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

ESPETÁCULO   

 
"SÉCULO XX UMA TEMPORADA ENTRE O BEM E MAL"
 
GRUPO CÊNICO do  TEATRO MUNICIPAL - DIREÇÃO ELISA CALVETE-
 
CORAL MUNICIPAL CIDADE DO RIO GRANDE -MAESTRINA MÁRCIA  GRANADA-
DATA: 27/06  4 F.
HORÁRIO: 20:30
LOCAL:     TEATRO MUNICIPAL DO RIO GRANDE
INGRESSOS:  R$6,00   MEIA R$3,00
NO LOCAL OU PELO FONE 99 72 0039

Papo de Mina em São Paulo  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Papo de Mina: edição especial "Não se cale!"

27/06, 19h, no Espaço Impróprio

 

No próximo Papo de Mina, a conversa vai girar em torno de questões relativas a violências e agressões contra mulheres, especialmente lésbicas e bissexuais, e como proceder em relação a estas questões e denunciá-las. Temos o direito de nos sentirmos seguras nos lugares que freqüentamos, independente de nossa orientação sexual e das nossas expressões de gênero, e para isso a informação e a solidariedade são essenciais.   


O Papo de Mina é um espaço de discussão sobre assuntos ligados à realidade de "minas que curtem minas", sapas, entendidas, lésbicas, homossexuais, dykes e afins. Todas as pessoas são bem vindas na discussão, independente de orientação sexual, idade, classe, identidade de gênero, sexo, etnias, etc. Os temas de cada reunião são abertos às sugestões de todo mundo. A idéia é criar um ambiente legal onde a gente possa trocar experiências e idéias sobre o tema e convidamos vocês tod@s a construir esse espaço com a gente.


O "Papo de Mina" acontece geralmente na sede da "Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo" . Este mês, excepcionalmente, a atividade será realizada no Espaço Impróprio.

 

Onde : Papo de Mina – Espaço Impróprio – Rua Antônia de Queiroz, 40 (descendo a Frei Caneca, depois do shopping, a primeira à esquerda) – Telefone: (11) 3255-5274


Quando: quarta-feira, 27/06, 19h00

 

 

 

REALIZAÇÃO:

Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo

Endereço: Rua Pedro Américo, 32, 13º andar – República

Página na Internet: www.paradasp.org.br

E-mail: paradasp@paradasp.org.br

Telefone: (11) 3362-2361

Comunidade Oficial no Orkut: http://www.orkut.com/community.aspx?cmm=1166302

I Jornada Cultural de Lésbicas Negras  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

COLETIVO NACIONAL DE LÉSBICAS NEGRAS FEMINISTAS AUTÔNOMAS - CANDACE - BR
 
CONVIDA
 
 
O Coletivo Nacional de Lésbicas Negras feministas Autônomas -Candace- BR,tem a honra de convidar a todas e todos para  participarem  da I Jornada Cultural de Lésbicas Negras Novas perspectivas de avanço no combate ao racismo e todas formas de preconceito – Lesbofobia e Homofobia no Movimento Negro - para o ato de abertura que acontecerá a partir dás 9:30 horas, do dia 23 de junho de 2007, no Plenárinho da Câmara Municipal, na Avenida Loureiro da Silva, 255, em Porto Alegre.   

Justiça concede adoção de menino a casal de lésbicas  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Um casal de lésbicas, onde uma das mulheres já tinha um filho natural, conseguiu na Justiça gaúcha, através de uma ação impetrada pelo grupo SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade, compartilhar a guarda de seu filho, com sua companheira, através de adoção. A partir de agora o garoto L passa a ter duas mães, inclusive na certidão de nascimento.  

O Juiz José Antônio Dalto e Cezar, da 2ª  Vara da Infância e da Juventude de Porto Alegre, concedeu no último dia 20 de junho, a adoção do menino L. a R.L. que é

companheira de R.M, mãe natural de L.  

O casal de lésbicas já mantinha uma relação de mãe e filho, mas ambas buscaram a assessoria jurídica do SOMOS em 2005 para que uma delas desse entrada no processo de adoção, que foi promovida pelos advogados Gustavo Bernardes e Maria Cristina De Franceschi.  

Após, a família se submeteu às visitas de assistentes sociais e psicólogas e, na última quarta-feira, 20 de junho, foi realizada a audiência final onde foi proferida a sentença que deferiu a adoção de L. por R.L. 

Na sentença o Juiz do caso citou que não há qualquer prejuízo aos menores adotados por casais de mesmo gênero. A sentença definiu, também, que será expedida nova certidão de nascimento, onde constará o nome das duas mães.  

O nome do menor também foi alterado, sendo incorporado o sobrenome da nova mãe 

"Trata-se de um avanço o reconhecimento do direito de adoção por casais do mesmo gênero na Justiça de 1° Grau e o reconhecimento por parte do Estado da família homoparental", afirma Gustavo Bernardes.  

Sugestão de fontes:

Advogado Gustavo Bernardes: tel: 51.8130.9002

Rosiere: 51. 3013.2339 ou trabalho (Petrobrás) 51. 3415.2720 
 

Alexandre Böer

Jornalista MTb 7927

Tel: 51. 8125.7536 / 51. 3233.8423 

. 

SOMOS – Comunicação, Saúde e Sexualidade

Rua Jacinto Gomes, 378 – Bairro Santana

90.040-270 – Porto Alegre – RS

Fone: (51) 3233-8423 – E-mail: somos@somos.org.br – Webpage: www.somos.org.br

Inscrito no CNPJ sob o n° 05.005.918/0001-47

Mostra de Fotografias LGBTTT com o apoio do grupo Outra Visão  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


Morre o companheiro Itamar Santos do Grupo Guri  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


Se a morte fosse um
bem, os deuses não seriam imortais.
Safo de
Lesbos
Um derrame levou nosso companheiro e amigo Itamar Santos, fundador do Grupo Guri e um importante ativista dos direitos dos homossexuais em Belo Horizonte, Minas Gerias.
Sua história está gravada na história dos homossexuais brasileiros, Itamar.
Como a morte nos faz parecer pequenos e finitos.
Esta é uma pequena homenagem de uma nova geração de ativistas homossexuais para aquele gigante no qual levantei-me em seu ombro:
Os homens são como ondas:
quando uma geração floresce, a outra declina.
Homero

Homossexualidade na Grécia Antiga  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

O famoso livro de Dover é publicado em português.
Lembrem-se que quando o filme Alexandre foi lançado um grupo de advogados gregos ameaçou processar Oliver Stone e a Warner, por mostrar "uma fantasia" como se fosse história.O diretor atribuiu a este moralismo o fracasso de bilheteria do fime nos EUA fora de lá ele foi mais bem sucedido).
Abs, Cecília
 
 
Folha de São Paulo, 17/06/2007, Mais!, . 9

Um assunto DE HOMENS
Obra pioneira defende que a homossexualidade na Grécia Antiga decorreu da vida
militar e da segregação social das mulheres

PEDRO PAULO A. FUNARI
ESPECIAL PARA A FOLHA

Há quase 30 anos, o classicista britânico Kenneth Dover [1920] publicava este
que viria a se tornar um clássico. Antes que o tema das relações de gênero se espraiasse entre os historiadores, antes de Michel Foucault [1926-84] publicar sua monumental "História da
Sexualidade" [ed. Graal], um estudioso das letras gregas ousava tratar desse
tema tabu. Dover já se havia notabilizado, em 1960, no estudo da ordem das palavras em
grego antigo! Continuou a dedicar-se, nos anos seguintes, a temas literários.
Foi com a publicação do volume sobre a homossexualidade, em 1978, que seu nome
transcendeu os departamentos de letras clássicas para atingir uma popularidade
talvez inesperada pelo próprio autor.
No explodir das identidades sexuais, a partir da década de 1960, este livro veio
preencher uma lacuna, ao mostrar como a sexualidade antiga era diferente da
moderna.
Dover não faz uso de teorias para abordar o tema. Não se aventura nas leituras
antropológicas das diferenças de costumes entre os povos nem se atreve a adotar
uma perspectiva teórica. Procura, ao invés disso, esmiuçar as fontes antigas, tanto literárias quanto arqueológicas, na ânsia de descrever, da maneira mais exaustiva possível, como
os gregos mantinham relações sexuais com pessoas do mesmo sexo.
Por isso mesmo, resigna-se a tratar pouco das mulheres.

Erudito e acessível
Ressalta que a arqueologia fornece informações que não são mera ilustração da
literatura, mas que pinturas e inscrições constituem fontes independentes.
Apesar de erudito, pleno de análises do vocabulário grego, a leitura é
agradável e acessível.
A tese central é a de que o eros (desejo) se exercia numa oposição entre o que
deseja ("erastés") e o que é desejado ("erômenos"), termos que se aplicavam
para um homem e uma mulher ou entre duas pessoas do mesmo sexo.
Aliás, Dover lembra que todas as palavras para o amor e para a sexualidade
tinham essa função independentemente do sexo dos envolvidos.
Identifica o que deseja como o que penetra e o desejado com o que é penetrado e
considera que os gregos nada objetavam a um homem que fosse ativo, mas não
aceitavam que fosse passivo senão quando criança ou adolescente. Mesmo nesse
caso, pensa que os gregos não admitiam que um jovem tomasse a iniciativa do
sexo passivo.
Se isso ocorresse, o homem submisso seria punido pela cidade, por falta de
controle sobre si mesmo ("húbris").
A penetração era sempre positiva para o homem, ser penetrado era aceito, sempre
que fosse um jovem a ser educado por um adulto e sem a sua iniciativa. De onde
viria tal tolerância -para usar uma palavra empregada por Dover- para com as
relações de homens com homens?
Aventa a hipótese de que isso estivesse ligado à segregação das mulheres e à
vida militar masculina. Satisfaria uma necessidade de relações pessoais com uma
intensidade que não era encontrada no casamento.
Como resistem esses argumentos, após décadas de teoria de relações de gênero? Um
dos pilares da argumentação de Dover consiste na censura da cidade grega ao
desejo por parte do jovem passivo, mas no postscriptum de 1989, publicado ao
final do livro, ele admite que subestimou as evidências.
A questão central, contudo, é outra.
Dover parte do conceito antigo de respeito à norma ("nomos"), como se as
pessoas, na Grécia Antiga ou em qualquer época e sociedade, respeitassem ou
tivessem como horizonte para seus comportamentos as regras.
Essa perspectiva, chamada hoje de normativa, tem sido muito criticada, pois
considera que tudo que saia da norma é um desvio de comportamento e que a
sociedade é homogênea. Se aceitarmos que os comportamentos sociais são muito
mais variados do que quaisquer normas (e que as normas são contraditórias!),
tudo fica mais matizado.
Essas são ponderações posteriores à publicação da obra e não podem ser dela
cobradas. O seu mérito maior foi reunir uma documentação volumosa, e, por isso
mesmo, o livro continua uma referência.

PEDRO PAULO A. FUNARI é professor titular de história antiga na Universidade
Estadual de Campinas (SP).



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HOMOSSEXUALIDADE NA GRÉCIA ANTIGA
Autor: Kenneth Dover
Tradução: Luís S. Krausz
Editora: Nova Alexandria
(tel. 0/xx/11/ 6215-6252)
Quanto: R$ 65 (350 págs.)