Espetáculo em Rio Grande/RS
2007
ESPETÁCULO
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Papo de Mina: edição especial "Não se cale!"
27/06, 19h, no Espaço Impróprio
No próximo Papo de Mina, a conversa vai girar em torno de questões relativas a violências e agressões contra mulheres, especialmente lésbicas e bissexuais, e como proceder em relação a estas questões e denunciá-las. Temos o direito de nos sentirmos seguras nos lugares que freqüentamos, independente de nossa orientação sexual e das nossas expressões de gênero, e para isso a informação e a solidariedade são essenciais.
O Papo de Mina é um espaço de discussão sobre assuntos ligados à realidade de "minas que curtem minas", sapas, entendidas, lésbicas, homossexuais, dykes e afins. Todas as pessoas são bem vindas na discussão, independente de orientação sexual, idade, classe, identidade de gênero, sexo, etnias, etc. Os temas de cada reunião são abertos às sugestões de todo mundo. A idéia é criar um ambiente legal onde a gente possa trocar experiências e idéias sobre o tema e convidamos vocês tod@s a construir esse espaço com a gente.
O "Papo de Mina" acontece geralmente na sede da "Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo" . Este mês, excepcionalmente, a atividade será realizada no Espaço Impróprio.
Onde : Papo de Mina – Espaço Impróprio – Rua Antônia de Queiroz, 40 (descendo a Frei Caneca, depois do shopping, a primeira à esquerda) – Telefone: (11) 3255-5274
Quando: quarta-feira, 27/06, 19h00
REALIZAÇÃO:
Associação da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo
Endereço: Rua Pedro Américo, 32, 13º andar – República
Página na Internet: www.paradasp.org.br
E-mail: paradasp@paradasp.org.br
Telefone: (11) 3362-2361
Comunidade Oficial no Orkut: http://www.orkut.com/community.aspx?cmm=1166302
Um casal de lésbicas, onde uma das mulheres já tinha um filho natural, conseguiu na Justiça gaúcha, através de uma ação impetrada pelo grupo SOMOS Comunicação, Saúde e Sexualidade, compartilhar a guarda de seu filho, com sua companheira, através de adoção. A partir de agora o garoto L passa a ter duas mães, inclusive na certidão de nascimento.
O Juiz José Antônio Dalto e Cezar, da 2ª Vara da Infância e da Juventude de Porto Alegre, concedeu no último dia 20 de junho, a adoção do menino L. a R.L. que é
companheira de R.M, mãe natural de L.
O casal de lésbicas já mantinha uma relação de mãe e filho, mas ambas buscaram a assessoria jurídica do SOMOS em 2005 para que uma delas desse entrada no processo de adoção, que foi promovida pelos advogados Gustavo Bernardes e Maria Cristina De Franceschi.
Após, a família se submeteu às visitas de assistentes sociais e psicólogas e, na última quarta-feira, 20 de junho, foi realizada a audiência final onde foi proferida a sentença que deferiu a adoção de L. por R.L.
Na sentença o Juiz do caso citou que não há qualquer prejuízo aos menores adotados por casais de mesmo gênero. A sentença definiu, também, que será expedida nova certidão de nascimento, onde constará o nome das duas mães.
O nome do menor também foi alterado, sendo incorporado o sobrenome da nova mãe
"Trata-se de um avanço o reconhecimento do direito de adoção por casais do mesmo gênero na Justiça de 1° Grau e o reconhecimento por parte do Estado da família homoparental", afirma Gustavo Bernardes.
Sugestão de fontes:
Advogado Gustavo Bernardes: tel: 51.8130.9002
Rosiere: 51. 3013.2339 ou trabalho (Petrobrás) 51. 3415.2720
Alexandre Böer
Jornalista MTb 7927
Tel: 51. 8125.7536 / 51. 3233.8423
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SOMOS – Comunicação, Saúde e Sexualidade
Rua Jacinto Gomes, 378 – Bairro Santana
90.040-270 – Porto Alegre – RS
Fone: (51) 3233-8423 – E-mail: somos@somos.org.br – Webpage: www.somos.org.br
Inscrito no CNPJ sob o n° 05.005.918/0001-47
Se a morte fosse um
bem, os deuses não seriam imortais.Safo de
LesbosUm derrame levou nosso companheiro e amigo Itamar Santos, fundador do Grupo Guri e um importante ativista dos direitos dos homossexuais em Belo Horizonte, Minas Gerias.Sua história está gravada na história dos homossexuais brasileiros, Itamar.Como a morte nos faz parecer pequenos e finitos.Esta é uma pequena homenagem de uma nova geração de ativistas homossexuais para aquele gigante no qual levantei-me em seu ombro:Os homens são como ondas:
quando uma geração floresce, a outra declina.Homero