História Queer e Bullying Homofóbico na UFSC: palestras com James Sears (Penn State University)  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Convidamos para as palestras ministradas pelo Prof. Dr. James Sears (professor da Penn State University,  nos Estados Unidos) que acontecerão no campus Trindade da Universidade Federal de Santa Catarina conforme cronograma abaixo:
 
1) "A história queer de pessoas comuns no sul dos Estados Unidos"
Data: 08/10 - quarta-feira
Horário: 10h30min
Local: Mini-Auditório do CFH (Centro de Filosofia e Ciências Humanas
Ementa:  O sul dos Estados Unidos, para alguns, relaciona-se com non-sense ou com imagens de magnólias, com a prosa de Eudora Welty, de William Faulkner, de Carson McCullers ou mesmo Tennessee Williams, linchamentos e aumento do número de igrejas, corridas de Nascar ou ainda com o Mardi Gras. Ser "queer" e viver no sul tem sido sempre muito difícil, particularmente para àqueles que procuraram se organizar em torna das questões sobre sexualidade. Esta apresentação dar-se-á a partir de imagens, crônicas e histórias queer de pessoas comuns que vivem no sul americano.  
 
2) "Orientação Sexual e Bullying nas escolas"
Data: 09/10 - quinta-feira
Horário: 16h
Local: Auditório do CED (Centro de Educação)
EmentaDefino "bullying homofóbico" como uma relação de longa duração construída por meio de atos de agressão, que costumeiramente se repetem, de um sujeito mais forte contra indivíduos mais fracos, e que estão normalmente relacionados à identidade sexual ou de gênero da vítima ou do agressor. Mais do que se imagina, tal prática é comum na maioria das instituições educacionais, em todo o mundo. Não é simplesmente um "rito de passagem" adolescente, mas uma questão de direitos humanos. Levando em consideração dados efetivos de pesquisa, argumento que a solução está em desafiar e transformar o status quo que dá vazão a tal prática. Minha apresentação trata de posições oficiais de principais organizações profissionais, dados analíticos relacionados com causas e conseqüências, considerações legais e enfoques pragmáticos que tentam reduzir a incidência do bullying.
 
Estas atividades são promovidas pelo Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia e Instituto de Estudos de Gênero.

Declaração de voto  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Gostaria de declarar meu voto para Ângela Albino para a prefeitura de Florianópolis.

Tenho acompanhado de perto o mandato de Ângela na Câmara Municipal de Florianópolis e, pelo que vi e presenciei, a candidata tem um compromisso visceral com as lutas dos movimentos sociais, é marcada pelos feminismos e atua organicamente nas políticas sexuais e para LGBTTT.

Convido a tod@s para conhecerem seu programa no site http://angela65.com.br/angela/ Espero ver Ângela no segundo turno (e posteriormente assumindo a prefeitura) para que esta companheir@ possa, em parceria com os movimentos sociais, universidades, fóruns e coletivos dirigir nosso município na próxima gestão.

Dia 05 votarei em Ângela!

Orientação Sexual e Bullying nas escolas: palestra do Prof. James Sears na UFSC  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes



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Equador reconhece uniões entre pessoas do mesmo sexo  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Fonte: http://centrallgbt.blogspot.com/2008/10/equador-reconhece-unies-entre-pessoas.html


Com 63% dos votos, mais de 9 milhões de eleitores equatorianos aprovaram a nova Constituição do Equador, que se caracteriza por ser mais progressista e privilegia, além de mais direitos sexuais e reproductivos às minorias sexuais, os princípios de não discriminação por orientação sexual e identidade de genero.


A nova Constituição equatoriana também reconhece legalmente as uniões entre pessoas do mesmo sexo, o que representou uma vitória amplamente celebrada pelo Movimento Nacional LGBT, pelas organizações feministas e pelos movimentos sociais do Equador. A nova Constituição do Equador, a segunda em menos de dez anos, é produto da chamada "Revolução Cidadã" e busca por um fim no modelo neoliberal e avançar com a construção do Socialismo do século 21.

As eleições e a causa gay nas campanhas  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Fonte: http://diariodenatal.dnonline.com.br/site/materia.php?idsec=2&idmat=175921

Dentre outras curiosidades que se pode destacar nas eleições em Natal, uma chama atenção: nenhum/a dos/as candidatos/as a prefeito ou a vereador da capital apresenta a menor discussão ou propostas para o segmento LGBTT. Até parece que não existem lésbicas, gays, travestis e transexuais na cidade. Nada se fala, nada se apresenta como projetos de políticas públicas municipais para importante segmento de pessoas, cuja maior parte está submetida a exclusões, desigualdades e a silêncios políticos que se exprimem muito bem agora na omissão bem pensada de todos os candidatos.

Em particular, destaco as campanhas das candidatas Micarla de Sousa e Fátima Bezerra, por suas atuações políticas e compromissos públicos assumidos antes em favor do segmento LGBTT. Por diversas vezes, as duas candidatas apoiaram e participaram das edições da Parada Gay em Natal e, torna-se importante acrescentar, a deputada federal Fátima Bezerra é membro atuante da Frente Parlamentar pela Livre Expressão Sexual, na Câmara Federal, que, dentre outras lutas, tem defendido o reconhecimento legal das uniões homossexuais e a criminalização da homofobia. Por que, na atual campanha, nos programas de rádio e TV e em outras peças de propaganda eleitoral, as candidatas nada dizem sobre as expectativas de lésbicas, gays, travestis e transexuais quanto a possíveis políticas públicas para o segmento da cidade? Por que as candidatas nenhuma palavra dirigem àqueles cujas lutas pela cidadania plena é hoje mundial e que têm encontrado apoio em
políticos, prefeitos, governadores e presidentes em diversos países?

Por que, em Natal, todos os candidatos cercam de silêncio um tema que fez o Governo espanhol propor e implementar, contra a vontade da Igreja Católica, uma das mais avançadas legislações de direitos gays do mundo e, em campanha pela presidência dos Estados Unidos, Barack Obama se pronunciar favorável aos direitos de americanos LGBTTs? Atualmente, no Brasil, o Governo Federal tem o primeiro programa estatal de combate à homofobia (é o ''Brasil sem homofobia''), convocou e tornou possível a realização da I Conferência Nacional de Lésbicas, Gays, Travestis e Transexuais e, mais recentemente, em entrevista a programa de TV, o presidente da República defendeu o reconhecimento legal das uniões homossexuais. Entre outros exemplos, em São Paulo, a candidata Marta Suplicy reuniu uma plenária LGBTT para discussão de seu programa de governo.

Ao que parece, todos os candidatos à prefeitura de Natal, assim como os que pretendem um assento na Câmara Municipal, decidiram (na caça aos votos) conciliar com o conservadorismo social hegemônico na cidade, permanecendo também como cúmplices do preconceito contra LGBTTs, que, dentre outros efeitos, faz do RN um dos estados do país no qual mais se mata gays e travestis. Certamente, por temerem perder votos, acreditando se tratar de tema tabu, ou porque mesmo consideram as homossexualidades algo da ordem de um atributo negativo, os candidatos rebaixam suas campanhas à cumplicidade com o preconceito ignorante, mantendo a cidade, cada vez mais, atolada em atraso cultural, moral, intelectual e político.

Pior: confiando que aqueles mais à esquerda evitariam o discurso familista e religioso (que tem impedido a efetiva existência do Estado laico e não homofóbico no Brasil e impedido igualmente a aprovação de bandeiras históricos do feminismo e do movimento gay, como a legalização do aborto e das uniões gays), o que temos visto, por parte destes também, é a reprodução de ideologia familista conservadora. Alguns se apresentam em verdadeiras caricaturas da família tradicional, ancorada no modelo da família patriarcal e heterossexual, e quem não o pode fazer apresenta-se com sua família, situando-se igualmente no familismo.

Não bastasse esse familismo conservador, temos ainda o discurso religioso. Alguns candidatos se apresentam como fervorosos devotos de santos (canonizados pelo último marketeiro), convenientemente apegados à proteção de um deus aceito por todos (''se deus quiser, serei eleito/a'', ''se deus quiser, farei Natal melhor'', ''o menino Jesus vai ajudar'' ... ou outras patifarias do gênero). Repetindo frases ordinárias, rebaixam a campanha na cidade à ideologia do marketing, por si própria despolitizadora, impedindo a emancipação intelectual, cultural, moral e política da esfera pública da nossa cidade e do país. Contabilizam votos conservadores, sem pudor de cumplicidade com o atraso, a ignorância, o preconceito. Ou estão todos/as convencidos/as que a causa gay é ''causa sem importância'', ''causa secundária'', ''causa sem prioridade'', como outrora certa esquerda (e a direita sempre!) afirmava
em tom de grande verdade política? Na nossa cidade, o conservadorismo saiu ganhando...

''Por que, em Natal, todos os candidatos cercam de silêncio um tema que fez o Governo espanhol propor e implementar, contra a vontade da Igreja Católica, uma das mais avançadas legislações de direitos gays do mundo e, em campanha pela presidência dos Estados Unidos, Barack Obama se pronunciar favorável aos direitos de americanos LGBTTs?''

Alípio de Sousa Filho*
Especial para o poti

Alípio de Sousa Filho - professor da UFRN. Editor da revista Bagoas

4º Seminário, Corpo, Gênero e Sexualidade  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


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Mais informações: http://www.ceamecim.furg.br/4seminario/

Educando Educadores, do crepúsculo da ditadura à aurora da democracia  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

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Manifesto - Criminalização da Homofobia - AJUDE A DIVULGAR  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Manifesto pela Criminalização da Homofobia do Grupo Arco-Íris do Rio de Janeiro.
 
Assinem!
 

Resistir para Existir II - Campeche  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes