USO DE ANIMAIS NA UNIVERSIDADE (ENSINO, PESQUISA...)  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

DEBATE:


USO DE ANIMAIS NA UNIVERSIDADE (ENSINO, PESQUISA...)


ONDE? AUDITÓRIO DA REITORIA DA UFSC.
QUANDO? 11/06 (QUARTA-FEIRA)
QUE HORAS? 18:30


AUTORIDADES À MESA:


CARLOS R. TONUSSI (FARMACOLOGIA - UFSC)
MARTA A. PASCHOALINI (DEPARTAMENTO DE FISIOLOGIA - UFSC)

THALES TRÉZ (BIOLOGIA - UFMG)

SONIA FELIPE (FILOSOFIA - UFSC)


VENHA CONHECER, ACRESCENTAR, CRITICAR, DEBATER... COM OS POSICIONAMENTOS CONTRÁRIOS E FAVORÁVEIS DESTA PRÁTICA.

 

Organização: DCE: Gestão: "EDUCAÇÃO NÃO É MERCADORIA"

Sargentos do Exército assumem homossexualidade em capa de revista  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

 Sargentos do Exército assumem homossexualidade em capa de revista 
    Por Redação 3/6/2008 - 14:41


 
 

É como bem disse a blogueira Lindinalva. "As forças armadas emboiolaram de vez, ficaram com inveja do futebol..." Numa atitude inédita, dois militares da ativa do Exército Brasileiro resolveram se assumir na capa de uma das mais importantes revistas do país, a Época. Não apenas suas orientações sexuais, os dois assumiram também o relacionamento estável que mantém há dez anos.

Reportagem de capa, a revista Época desta semana conta a história de Fernando Alcântara de Figueiredo e Laci Marinho de Araújo, respectivamente os sargentos Alcântara e De Araújo. Ambos se conheceram em Brasília, em dezembro de 1995, no Batallhão da Guarda Presidencial, unidade do exército conhecida por ter uma das rotinas mais severas.

Após quase dois anos de amizade, a dupla resolveu sair do alojamento militar para morar juntos numa república e mais tarde dividir o mesmo apartamento. Em entrevista a revista, eles assumiram viver uma relação amorosa desde 1997, quando se mudaram do alojamento do batalhão.

Laci, de 36 anos, declarou "Nós somos um casal e mantemos uma relação estável há mais de dez anos. Até no cartão de crédito nós temos o outro como dependente". Fernando, de 34, explica que "é tudo como um casal normal."

Na reportagem, o casal revela que o Exército pode ser atraente para os homossexuais. Laci comenta por exemplo que "para um gay as Forças Armadas são um paraíso". "Existe coisa melhor para um homossexual do que tomar banho com um monte de homem pelado e sarado?", questiona. Fernando complementa "Há muito mais homossexual no Exército do que se imagina. O problema é que muitos são enrustidos. Eu mesmo já fui assediado várias vezes, até por um general."

Em vídeo, que pode ser conferido no final desta matéria, Laci revela ainda que "existe sim uma quantidade muito grande de homossexuais 'incubados'. E a mensagem que eu tenho pra dizer a população brasileira é que se é pecado ser gay no exército brasileiro então eles podem fechar as portas porque praticamente todos estarão condenados."

De Araújo, ou Laci, além da carreira militar também brilha nos palcos. É vocalista da banda Terceira Visão e se apresenta como cover de Cássia Eller. Nas apresentações assume a identidade de "Eron Anderson". Seu marido, Fernando, é uma "espécie de empresário" de sua carreira artística.

A dupla protagoniza um entrave controverso com o Exército, que inclui processos judiciais. Em 2007, Laci passou seis meses fora do trabalho alegando problemas de saúde. A justiça militar mandou prendê-lo. Hoje, ele é considerado desertor. Ao final do processo, poderá ser expulso. O casal alega que está na mira do exército por denúncias de corrupção no hospital militar e que o fato de serem gays teria contruibudo para que fossem desacreditados.

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Exposição sobre animais gays faz sucesso em Oslo  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Fonte:  http://www.bbc.co.uk/portuguese/reporterbbc/story/2006/10/061020_animalgay_is.shtml

 
Imagem: Per Aas/NHM-Oslo
Muitos pengüins formam casais do mesmo sexo
Uma exposição sobre o homossexualismo entre animais no Museu de História Natural de Oslo, na Noruega, está sendo bem recebida pelo público, apesar de ter sofrido críticas inicialmente.

Os curadores chegaram a ouvir de opositores à iniciativa que eles "iriam queimar no inferno", mas desde a inauguração da exposição "Contra a Natureza?", na semana passada, eles têm visto um interesse crescente pelo aspecto sexual do mundo animal.

Segundo os organizadores, o comportamento homossexual já foi observado em mais de 1,5 mil espécies e é bem documentado em 500 delas.

A mostra reúne fotografias como a de duas girafas macho tendo relações sexuais, a de macacos estimulando outros do mesmo sexo e a de duas baleias macho excitadas roçando os pênis.

"A homossexualidade é um fenômeno comum e freqüente no mundo animal. Não apenas relações sexuais breves, mas parcerias duradouras, que podem continuar pela vida inteira", diz um dos textos da exibição.

Os curadores dizem que esta é a primeira vez que o assunto, que já foi tabu no passado, é tema de exposição e defendem que o sexo no mundo animal, como entre os humanos, é fonte de prazer e não apenas uma forma de procriação.

Isso se aplicaria tanto a relações heterossexuais como a relações entre animais do mesmo sexo.

Espécies bissexuais

Enquanto a homossexualidade parece contradizer as necessidades evolutivas das espécies, os cientistas envolvidos na exibição em Oslo dizem que a prática não causa qualquer problema e pode até ser útil em algumas circunstâncias.

Em algumas espécies de aves, como os flamingos, é comum que dois machos protejam ovos "doados" por uma fêmea. Como eles são mais eficientes na tarefa do que um casal, mais filhotes acabam sobrevivendo.

Flamingo
Flamingos macho criam filhotes juntos

Segundo os organizadores da exposição, um em dez pares de pengüins são do mesmo sexo, enquanto outras espécies poderiam ser consideradas bissexuais como um todo. Um exemplo seriam os chimpanzés Bonobo.

Entre os comentários hostis à exposição estão acusações de que a "propaganda ideológica teria invadido o mundo científico".

Um dos zoologistas que organizaram a exibição, Petter Bockman, admitiu que havia uma "motivação política".

Na Noruega, é comum que os museus públicos tratem de assuntos controversos.

O Museu de História Natural de Oslo diz que um de seus objetivos com a exposição é "ajudar a desmistificar a homossexualidade" e "rejeitar o conhecido argumento de que o comportamento homossexual é um crime que vai contra a natureza".