Balanco do Seminario de Seguranca e Combate a Homofobia  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

 
Policiais e Ativistas Homossexuais criam Plano Nacional de Segurança Pública para Enfrentamento da Homofobia 

 

O 1º Seminário Nacional de Segurança Pública e Combate à Homofobia foi um marco na história, pois reuniu no Rio de Janeiro pela primeira vez representantes de organizações GLBT, das Polícias Civil e Militar, dos Governos e de Universidades, que apresentaram propostas para o combate à discriminação e à violência contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais.

 

Durante quatro dias, ocorreram palestras, debates e grupos de trabalhos que abordaram diversos temas na área de segurança pública para o enfrentamento da homofobia.   Sem dúvida, um grande desafio: enfrentar os casos de discriminação e violência contra gays, lésbicas, bissexuais, travestis e transexuais em todo o país com políticas consistentes e permanentes. O Brasil convive com a alarmante estatística de uma morte de GLBT a cada dois dias, e para transformar desejo em realidade; sonho em atitude e tolerância em respeito, lideranças do movimento GLBT, policiais e representantes de governos e universidades uniram-se pela primeira vez para o I Seminário Nacional de Segurança Pública e Combate à Homofobia. O evento, cujo slogan foi Unindo esforços, ampliando diálogos, ocorreu do dia 10 ao dia 13 de abril no Hotel Rio Othon Palace – RJ.

 

Segurança Pública é para todos

O principal objetivo do evento foi a construção coletiva de diretrizes para a criação do Plano Nacional de Segurança Pública para o Enfrentamento da Homofobia, do qual participaram de sua redação mais de 300 participantes, entre eles: 100 ativistas; 30 representantes dos governos federal, estadual e municipal; 45 representantes de centros de referência de combate à homofobia; 82 representantes das Polícias Militar e Civil de todos os estados da federação e 25 representantes de universidades de vários estados, entre outros. Um dos passos seguintes será a ampliação da Câmara Técnica de Segurança para GLBT do Ministério da Justiça para que nos próximos três meses o plano seja concluído, com a definição de metas, cronograma, recursos e responsáveis para sua execução.

 

Além disso, também foi definida a realização de seminários estaduais de segurança pública para o enfrentamento da homofobia com o intuito de discutir formas de como implementar as diretrizes nacionais de acordo com a realidade local. Para isso, o Governo Federal, através da Secretaria Especial de Direitos Humanos e a Secretaria Nacional de Segurança Pública, apoiará essas iniciativas nos estados.   

 

Para Cláudio Nascimento, coordenador do evento, a realização do encontro já é uma grande vitória por ter reunido – pela primeira vez – diferentes atores da sociedade para discutir o tema: "Fizemos história com esse seminário. Foi muito rico saber da existência de diversas experiências de ações de ativistas e policiais no combate à homofobia que sequer tínhamos conhecimento". Segundo ele, a violência contra GLBT apresenta dados alarmantes: "Os crimes contra homossexuais são cometidos com requintes de crueldade. É uma vergonha baixar a cabeça para qualquer tipo de violência. Por isso, vamos lutar e mobilizar toda a sociedade para garantir a execução do Plano Nacional de Segurança Pública para o Enfrentamento da Homofobia com ações em todos os Estados.", completa Nascimento que também é Coordenador de Direitos Humanos e Políticas Públicas do Grupo Arco-Iris, Secretário Geral da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) e membro da Câmara Técnica de Segurança Pública para GLBT.

 

Pesquisas confirmam violência homofóbica

 

No Brasil, nos últimos 15 anos, mais de 2.500 homossexuais foram assassinados em razão da sua orientação sexual e identidade de gênero. Só em 2006, foram cometidos 88 assassinatos pelas mesmas razões, segundo dados do Grupo Gay da Bahia.

 

Os índices de homossexuais agredidos ou discriminados permanecem em patamares muito elevados. Em 2004 e 2005, foram realizadas pesquisas na Parada do Orgulho GLBT do Rio de Janeiro pelo Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual, pelo Centro Latino-Americano em Sexualidade e Direitos Humanos da UERJ (CLAM) e pelo Centro de Estudos de Segurança e Cidadania da Universidade Cândido Mendes (CESeC) que revelaram um preocupante quadro: 64,8% dos entrevistados já foram vítimas de discriminação por orientação sexual e 61,5% sofreram agressão física. Outras pesquisas em Paradas nos estados de São Paulo e de Pernambuco em 2006 apresentaram dados semelhantes: 62% dos entrevistados disseram já ter sofrido algum tipo de agressão e 69% sofreram discriminação .

 

Dos casos de discriminação ou violência relatados nessas pesquisas, menos de 10% registraram ocorrência, fato que desafia o sistema de segurança pública a se capacitar e estruturar serviços de atendimento e investigação diferenciados.

 

 "Nós, do movimento social, também temos que nos capacitar e compreender que é necessária a prevenção da violência. O evento me surpreendeu, foi muito além das minhas expectativas. Pensei que o só movimento participaria, mas houve interação", declarou  a Coordenadora do Movimento D´ELLAS e Vice-presidente da ABGLT, Yone Lindgren.

 

 

 

 

Programação incentivou o diálogo entre diferentes atores sociais

 

Ampliar o diálogo entre organizações na defesa dos direitos GLBT e setores de segurança pública dos diversos níveis, estimular a produção de conhecimento sobre o tema em universidades de todo o país e criar diretrizes para a elaboração de Planos Nacional e Estaduais de Segurança Pública para o enfrentamento da homofobia constituíram as finalidades do evento.  

 

De acordo com o Subsecretário de Promoção e Defesa dos Direitos Humanos da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH-PR), Perly Cipriano, "o seminário propiciou diálogo e confluências de propósitos no sentido de combater a homofobia, onde o poder público – através de suas academias de polícia, ministério público, prefeituras e governos dos estados e da união – trabalhou de maneira articulada com a comunidade GLBT, através de suas entidades, centros de referência e universidades. Foi um encontro de parcerias. Assim deve ser um seminário como esse. Foi um dos melhores seminários que participei".

 

Com o intuito de contribuir para uma maior participação e desenvolvimento dos objetivos, o seminário foi organizado com a seguinte estrutura: painéis, mesas redondas, grupos de trabalho e plenária final. Os painéis apresentaram e analisaram a situação das discriminações e violências contra GLBT, as políticas já existentes e exemplares de segurança pública para o enfrentamento da homofobia, a legislação atual e o sistema de justiça.

 

Já as mesas redondas possibilitaram a troca de experiências de ações implementadas nos estados, tanto pelos policiais quanto pelos ativistas; além de analisar possíveis respostas governamentais e comunitárias. Nas mesas foram abordados temas como formação policial, prevenção à violência contra GLBT, diferentes modelos de atendimento, investigação e registro da violência homofóbica, análise das violências específicas e políticas diferenciadas de segurança e monitoramento das políticas de segurança na área.

 

Os grupos de trabalho, por sua vez, produziram propostas de diretrizes para o Plano Nacional de Segurança Pública e Combate à Homofobia que foram apresentadas e acolhidas pela Plenária final.  

 

O Secretário Executivo do Conselho Nacional de Combate à Discriminação da SEDH–PR, Ivair Augusto dos Santos complementou: " O seminário foi muito bom porque possibilitou a criação de um espaço de debates e troca de idéias no campo dos direitos humanos e combate à homofobia.  O evento abordou um tema sensível que é o de segurança pública, o que prova a maturidade do movimento GLBT".

 

Ações de segurança pública para o combate à discriminação e à violência

 

Diversas apresentaçãoes sobre discriminação e violência contra GLBT combinados a relatos de agressões e casos de discriminação serviram para dimensionar a real situação de violação aos direitos da comunidade GLBT.

 

A partir do diagnóstico realizado, representantes das Organizações de Defesa GLBT, das instituições policiais, acadêmicas e governamentais apontaram propostas de políticas públicas consistentes e de caráter continuado de segurança para o enfrentamento da homofobia.   Como diretrizes para a elaboração do Plano Nacional de Segurança Pública e Combate à Homofobia foram definidas 72 ações, visando à criação de novas políticas e consolidação das já existentes.

 

Encontram-se entre elas: prevenção à violência, como campanhas informativas para orientar policiais e sociedade civil; inclusão dos temas do combate à homofobia e de conceitos sobre orientação sexual e identidade de gênero no currículo das academias de polícia e de cursos de formação policial; estruturação de serviços de atendimento de vítimas de violência e investigação de crimes homofóbicos; criação de bancos de dados para registrar crimes, acompanhar políticas de segurança e o seu impacto na sociedade.

 

Para o Diretor do Departamento de Pesquisa, Análise de Informação e Desenvolvimento de Pessoal em Segurança Pública da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP), Ricardo Balestreri, "o evento vai entrar para a história da Segurança Pública e dos Direitos Humanos no Brasil como o grande ponto de partida para a constução de políticas públicas de combate à homofobia e promoção da diversidade como um valor democrático. Certamente, vai contribuir muito para a mudança da cultura policial brasileira no sentido do reconhecimento de que os operadores de segurança pública precisam cuidar e proteger de igual maneira todos os cidadãos brasileiros independentemente da sua orientação sexual. É, portanto, um evento que será um marco do processo civilizatório brasileiro."

 

Artistas e intelectuais iniciam campanha a favor da lei de Combate à homofobia

O I Seminário Nacional de Segurança Pública e Combate à Homofobia marcou também o lançamento do Manifesto de Intelectuais, Artistas e Líderes de Movimentos Sociais no dia 12 de abril. O documento exige a aprovação do Projeto de Lei 122/2006, que define como crime a homofobia, equiparando-o com a prática do racismo.  Este projeto de lei já foi aprovado na Câmara dos Deputados e atualmente está em andamento no Senado Federal – em exame na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH).

 

A cerimônia de lançamento do Manifesto contou com a presença de Jean Wyllys e da Senadora Fátima Cleide (PT/RO) – relatora do projeto -, além de diversas lideranças do movimento GLBT. O Manifesto de Intelectuais, Artistas e Líderes de Movimentos Sociais tem o apoio de Adriana Calcanhoto, Betty Faria, Chico Buarque, Cissa Guimarães, Claudia Raia, Eduardo Moscovis, Elke Maravilha, Fernanda Abreu, Giulia Gam, Leda Nagle, Leila Maria, Letícia Sabatella, Marieta Severo, Marília Pêra, Marina Lima, Marisa Monte, Milton Cunha, Patrycia Travassos, Renata Sorrah, Sonia Braga, Tuca Andrada e Vera Holtz . Entre os intelectuais figuram: Alba Zaluar, Emir Sader, Luiz Eduardo Soares, Maria Luiza Helbourn.

 

A campanha percorrerá todos os estados brasileiros para arregimentar mais adesões. Em maio, o Manifesto será entregue ao presidente do Senado Federal, Senador Renan Calheiros (PMDB-AL), com a presença de artistas e intelectuais.

 

O Seminário Nacional de Segurança Pública e Combate à Homofobia contou com o apoio institucional da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis, Transexuais e Bissexuais (ABGLT), foi financiado pela Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República (SEDH), co-financiado pela Secretaria Nacional de Segurança Pública do Ministério da Justiça (SENASP) e teve o apoio do Governo do Estado do Rio de Janeiro, Programa Nacional de DST-Aids, Grupo Criola, Centro Latino-Americano de Direitos Humanos e Sexualidade da UERJ e Centro de Estudos de Segurança e Cidadania (CeSEC) – Universidade Candido Mendes.

 

Informações para a imprensa:

Marcela Prior | Márcia Vilella| Diego Cotta - Target Assessoria de Comunicação/Grupo Arco-Iris

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target@target.inf.br

Dirigente transexual inaugura Clínica de Estética  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes




Inaugurou finalmente em Curitiba a Clínica de Estética Facial e Corporal "Casa da Maite"

Isto mesmo.... uma clínica, voltada mais para os cuidados masculinos e que faltava em nossa cidade, pois os homens não tinham onde ir sem ter o preconceito de risadinhas do salões femininos. Então é com muito orgulho e alegria que mando este email. Se você.... estiver interessad@ em ser depilad@, ter seus pêlos aparados, e ainda fazer outros tratamentos super legais, a Clínica "Casa da Maite" tem atendimento 24 horas, em local super privativo, confortável e central.

O atendimento é somente com hora marcada. Marque e venha conhecer os nossos serviços. Além da depilação ainda temos limpeza de pele, design de sobrancelhas, desencravamento de pêlos, montagem de crossdressers, fotos, massagem relaxante... e isto é somente o começo, pois estamos agregando ainda mais serviços para VOCÊ.

Estando em Curitiba, ou passando por aqui... não deixe de agendar um horário e vir nos conhecer, combinado?

Sua amiga Maite Schneider, euzinha aqui eheehe.. também fiz curso de depilação e massagem relaxante.... então se quiser que eu faça a depilação, aparamento, desencravamento de pêlos ou a massagem relaxante... não esqueça de pedir por telefone na hora de ligar marcando o seu horário, OK?

Você também pode ser depilad@ por depiladores masculinos - mais um diferencial da Clínica "Casa da Maite". O atendimento é preferencialmente para homens e voltado para este público, mas como não discriminamos ninguém, mulheres podem vir também, inclusive as que nunca foram depiladas por depiladores masculinos, né? Que tal conhecer?

Bom... para saber todos os detalhes, tirar dúvidas e tudo o mais, foi criado um site que fica em http://www.estetica.casadamaite.com

Se possível, divulgue este serviço para o povo de Curitiba que você conhece.... quem sabe alguém está precisando melhorar sua imagem consigo mesm@, né?

Estou MUITOO feliz e sei que você também ficará.....:) Um super beijo para minha sócia no empreendimento, Vivian Valentine. Estamos também estudando propostas de parcerias.. vamos fazer algo?

A outra novidade é que após muito tempo sem fazer um novo ensaio de fotos pessoais minhas, fiz um que adorei.... O fotógrafo foi o super Nuno Papp, um dos melhores da cidade e o make e hair, do mais que talentoso e mágico Beto Bravo, do Torrinton Taunay.

Enfim... mando uma foto.. mas são mais de 60.... e estão em http://casadamaite.com/fotos1/thumbnails.php?album=188&page=1

E se possível, gostaria de saber sua opinião deste novo ensaio, OK? E também de qual foto mais gostou hein???? Este ensaio foi feito para uma matéria minha que sairá numa grande revista de circulação nacional , no mês que vem... mas quando sair.. te conto tudinho, combinado???

Ahh , tem mais uma coisa boa...... já no início do mês que vem, voltam a funcionar as galerias grátis de fotos eróticas OSEXO e também os famosos classificados do Site Casa da Maite..

Ufa.. quanta coisa... tô felizzzzzzz...... e espero que você também esteja e fique...

Beijocas super grandonassssss...

Maite

www.casadamaite.com

 

 

 

 

 

 

 


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Você recebeu esta mensagem porque está inscrito no Grupo "Casa da Maite" .
 Para cancelar a sua inscrição neste grupo, envie um e-mail para maite-unsubscribe@googlegroups.com
Qualquer dúvida entre em contato direto com a Maitê no email maite@casadamaite.com
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Lançamento do Livro Em Aberto... da minha mãe!  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes


CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR. O CONTATO DA MINHA MÃE É JIMFSANTOS@GMAIL.COM

Agradecimento pelas felicitacoes (aniversario do CELLOS/MG)  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Valorosos companheiros,

Vimos a público agradecer todos os parabéns e felicitações que recebemos na ocasião da comemoração dos 5 anos do CELLOS. Ficamos muito felizes que nos encher de orgulho por termos um reconhecimento do movimento GLBT  e da luta contra AIDS de várias cidades e dos estados de imenso país. Obrigado a todos.

A atividade foi um sucesso total.

Mais de 100 pessoas passaram no nosso evento. Foram apresentados dois vídeos resultado da parceria do CELLOS com o movimento HIP-HOP e o outro feito com o grupo focal da juventude pelo Projeto SOMOS. Além disso, estiveram presentes no lançamento do Manifesto pela Aprovação do PLC 122/05, que criminaliza a homofobia, várias lideranças dos movimentos sociais, gestores e intelectuais. Todos se comprometeram entra na luta, produzirem moções, coletar assinatura e articular novos apoiadores.

Destacamos:

Vereadora Maria Lúcia Scarpelli, Prof. Luiz Morando-UNI-BH e GAPA, Jessé Saturnino- PUC-MG, Frederico Viana- UFMG e núcleo de Psicologia Política, Drª Flávia- Coordenação Municipal de Direitos Humanos, Áurea Carolina- Movimento Hip- Hop, Larissa- Movimento Negro e do Conselho Municipal da Juventude, Gerson- Coordenação Municipal de DST-AIDS , Pacheco- MNDH, Conselho Regional de Psicologia e Conselho Regional de Serviço Social.

A turma do CELLOS-MG ta na rua, na boite, nas universidades e nas praças públicas. Os cellistas estão coletando as assinaturas do abaixo-assinado pela provação do PL 122/05. Esta é nossa prioridade.

Homofobia é crime, já!




" O sonho se faz à mão
e sem permissão."
( Silvio Rodriguez)

Beto de Jesus na ONU  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Droits LGBT à l'ONU - 2007
Le représentant latino-américain de l'ILGA encourage les pays siégeant au Conseil des Droits Humains à utiliser les Principes de Jogjakarta
16/04/2007
Monde
Monde
 

Beto de Jesus, représentant de l_ILGA pour l'Amérique Latine et les Caraïbes et membre du conseil d'administration de la fédération LGBT brésilienne (ABGLT) a assisté au Conseil des Nations Unies sur les Droits de l'Homme fin mars 2007 lors du lancement des Principes de Yogyakarta, sur l'application du droit international aux Droits de l'Homme en matière d'orientation sexuelle et d'identité de genre.

Beto de Jesus a aussi profité de sa présence au Conseil des Nations Unies sur les Droits de l'Homme pour faire un discours pendant la séance plénière du Conseil. Dans son intervention, il a encouragé le Conseil à utiliser le cadre des Principes de Yogyakarta pour lancer un futur débat sur les questions d'orientation sexuelle et d'identité de genre. Le discours de Beto de Jesus, qui était lu par Mauro Cabral, était le second discours prononcé lors du Conseil au nom de la région Europe de l'International Lesbian and Gay Association (ILGA).

Monsieur le Président, Mesdames et Messieurs les membres du Conseil,

C'est un grand plaisir pour moi de prendre la parole au nom de l'ILGA-Europe en ma qualité de membre de l'ABGLT, l'association brésilienne de Gais, Lesbiennes, Bisexuels, Travestis et Transsexuels, ainsi que de représentant de l'Association Internationale des Gais et des Lesbiennes (ILGA) pour l'Amérique latine.

Nos associations ont le plus grand respect pour ce Conseil et nous suivons ses travaux depuis quatre ans. Avec d'autres mouvements sociaux, nous souhaitons contribuer au renforcement de cette institution.

Ces dernières années, nous avons apporté des témoignages et nous participons d'un processus historique : pour le dire brièvement, il s'est agi de créer dans le Conseil les conditions qui permettent d'avoir un débat sur l'orientation sexuelle et l'identité de genre.

Un premier pas qui permette ce dialogue est la reconnaissance de la discrimination et de la violence subies par notre communauté. Nous reconnaissons le travail des rapporteurs spéciaux qui mentionnent dans leurs rapports les abus subis par les minorités sexuelles dans de nombreuses parties du monde.

Un autre préalable consiste à reconnaître comme participants légitimes de ce forum les organisations qui nous représentent. L'attribution récente du statut ECOSOC à trois de nos associations est déjà en soi un signal positif. Je parle aujourd'hui au nom de l'un de ces groupes, l'ILGA-Europe, partie européenne de la fédération mondiale qui réunit quelques 500 groupes issus de 90 pays.

Nous croyons qu'il est également important d'encadrer ce débat. Dans ce sens, les Principes de Yogyakarta, récemment approuvés par des experts de la législation internationale concernant les droits humains, proposent une solide appréhension de tout le droit international et de son application aux questions de l'orientation sexuelle et de l'identité de genre.

Nous invitons tous les membres du Conseil à les consulter, en vue d'un débat bien préparé sur ces thèmes.

Bien qu'il ne soit assurément pas nécessaire de réaffirmer ici l'existence de l'homosexualité dans toutes les régions du monde, ni la diversité par laquelle les personnes expriment leur genre , dans l'humanité tout au long de l'histoire, nous comprenons que l'orientation sexuelle et l'identité de genre sont des concepts étrangers à nombre de personnes ; c'est pourquoi nous pensons qu'il est important d'en donner une brève explication.

L'orientation sexuelle est la capacité d'entrer en relation émotionnelle, affective et sexuelle avec une personne de sexe différent du sien ou du même sexe. L'identité de genre se réfère à la compréhension et à l'expérience que chacun d'entre nous a de son genre, indépendamment de son sexe biologique.

Il est utile de rappeler, enfin, que le débat se réfère uniquement aux relations affectives et sexuelles entre adultes consentants.

Monsieur le Président, Mesdames et Messieurs les membres du Conseil,

Nous sommes convaincus que tous les gouvernements ici présents accordent la même valeur au bien-être de tous leurs citoyens. Votre présence ici-même prouve un engagement fort pour l'élaboration d'un système universel qui permette à chacun de jouir pleinement de ses droits humains.

La lutte pour le respect de toute minorité doit être la lutte de tous. Nous croyons que la reconnaissance des minorités sexuelles peut contribuer à l'apprentissage du savoir vivre ensemble, c'est-à-dire l'apprentissage de la démocratie.


Je vous remercie.

Beto de Jesus
ILGA / ABGLT / IEN

O Movimento D'ELLAS abusa da inovação  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

A Nova Comissão Executiva do CRDH
 
por Rodrigo Canuto
 
O Movimento D'ELLAS mais uma vez abusa da inovação. Agora o Centro de Referência em Direitos Humanos para Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Aliados possui uma comissão executiva para coordenar o serviço. Com a sedução de Cris Simões, coordenadora da ABL e ex-advogada do Centro de Referência GLBT da prefeitura de Campinas, que se mudou para o Rio de Janeiro (Copacabana faz toda a diferença), resolveu-se ampliar o quadro da coordenação. Também fazem parte dessa comissão os também veteranos em centros de referência Yone Lindgren, Molly Angel e Rodrigo Canuto. Busca-se, dessa maneira, ampliar o atendimento a população GLBT proporcionada pelo centro, ao mesmo tempo em que é uma forma de otimizar a qualidade do serviço. Assim, diminui-se também o tempo de resposta a seus assistidos e a população em geral, pois as demandas do trabalho são muitas.

Homossexuais devem discutir meio ambiente?  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Msc. Agostinho:
Nova enquete na comunidade Gay-A. Vá lá e responda!!!! Qualquer membro do orkut pode responder.

http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=17104774