Gays, Lésbicas e Transgêneros em um debate acerca do Ecomunitarismo  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Trabalho apresentado no I Congresso Nacional de Alfabetização eEducação Ambiental da FURG www.furg.br em setembro de 2005
Tema: Educação Ambiental e Práticas Educativas

Gays, Lésbicas e Transgêneros em um debate acerca do Ecomunitarismo
Felipe Bruno Martins Fernandes
Fundação Universidade Federal do Rio Grande

Em junho último, no Rio de Janeiro, foi ministrada para seisparticipantes, dentre eles gays, lésbicas e transgênero, uma oficinaintitulada Educação Ambiental e Diversidade Sexual no 9º CicloArco-Íris - União Civil Já! Parte da oficina foi dedicada à discussãodo horizonte utópico nomeado Ecomunitarismo. O presente trabalho visa ilustrar, sob um olhar, discursos queemergiram na oficina. Contou com intervalos entre exposição doecomunitarismo e ética argumentativa e discussões. Apresentaram-se asnormas da ética argumentativa como (i) liberdade de decisão, (ii)viver consensualmente essa liberdade e (iii) preservar/regenerar anatureza. Ressaltou-se que alguns aspectos da sociedade possibilitam-nosperceber a existência de uma crise sócio-ambiental, que deve sersuperada. Nós, enquanto indivíduos, somos considerados ambiente efalar de natureza é falar do meu corpo, logo, ao encaminhar campanhasde prevenção do HIV/DST, incidimos de alguma forma na terceira norma. Em relação ao aborto, este é visto como um direito humano, e houvefala acerca da não consciência do feto até os 15 dias, mas sempreconsiderando-o um ente e esta prática sendo vista, certa hora, comonão agressiva à natureza. Foi lembrado que ou a mulher tem autonomiasobre o próprio corpo ou não. Em relação à prostituição, falou-se supostamente nesta atividadetomando outra forma no futuro e que mesmo não havendo mercantilizaçãonão deixaria de existir. Considerou-se quase impossível encaminhar umadiscussão com 170 milhões de brasileiros, afirmando que arepresentação peca na existência de pelejas internas dos movimentospor cargos de representação sendo que, muitas vezes, um e outro ladopoderiam exercer satisfatoriamente a representação.Não foi avaliada como agradável a idéia da convivência com incerteza eriscos, sendo os discursos da educação ambiental "novos" para eles.A oficina recebeu avaliação positiva dos participantes. Conclui-se queé necessário criar tecnologias de intervenção nos movimentos sociaisdiversos para introduzir discursos acerca da construção de umasociedade sustentável.http://www.cellosmg.com.br/Estudos/estudos.htm

This entry was posted on segunda-feira, maio 29, 2006 .