Meu Trabalho no Fazendo Gênero: Pensamentos, críticas, sugestões são bem vindas!  

Postado por Felipe Bruno Martins Fernandes

Gênero, Corpo e Diversidade Sexual (Sexualidades) – ST 51

Felipe B. M. Fernandes e Paula R. C. Ribeiro
PPGEA – FURG/RS
homossexualidades – identidades – ativismo (homossexual)


A Produção e Manutenção das Identidades Ativistas no Movimento Homossexual no Brasil Contemporâneo


Este artigo procura falar sobre as identidades de um ativista gay, e como este ativista foi se constituindo no interior do Movimento Homossexual. Materializa-se como resultados parciais da pesquisa de mestrado intitulada Identidades, Ativismo e Movimento Homossexual no Brasil Contemporâneo. Assim, o trabalho traz análises preliminares resultados de entrevista com um ativista homossexual do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual de Minas Gerais (CELLOS/MG). Nesta pesquisa foi utilizada a metodologia da História Oral, que permite contar não somente a história destas pessoas, mas também a história da produção e manutenção da identidade ativista deste grupo. Assim, em um primeiro momento farei um diálogo com a literatura sobre a concepção de identidade assumida neste trabalho, bem como com alguns autores que teorizam sobre o Movimento Homossexual. Após este diálogo apresentarei a análise das narrativas de um ativista homossexual nomeado Rick – 31 anos, branco, segundo grau completo, pais analfabetos, que não possuía experiência em nenhum outro movimento social antes do ingresso no CELLOS/MG.

O ativista homossexual é um personagem que surge na cena brasileira no final da década de 1970. Portanto, neste trabalho concebemos ativista como uma das identidades destes sujeitos. Neste sentido o termo identidade é concebido como uma posição assumida social e simbolicamente e, como são múltiplas, são definidas por Hall como os “pontos de apego temporário às posições-de-sujeito, que as práticas discursivas constroem para nós” (2000, p. 112). As identidades são fabricadas por meio da marcação da diferença, sendo que esta marcação ocorre tanto por meio dos sistemas simbólicos de representação, quanto por meio de formas de exclusão social, o que leva a entender que a identidade não é o oposto da diferença, e sim, dependente dela (WOODWARD, 2000).

O Movimento Homossexual é observado como parte dos movimentos que atuam segundo as políticas de identidade, sendo estas entendidas como instrumentos de intervenção, utilizados para obter direitos, igualar-se a outras identidades, e efetuar manobras de enfrentamento ou coalizão com outros grupos (SEFFNER, 2003). Podem ser demarcados alguns momentos característicos para a emergência do movimento homossexual no Brasil: o primeiro, caracterizado pela conjuntura política do final da década de 1970, marcado pela fundação do “Grupo Somos de Afirmação Homossexual”, em São Paulo, e o segundo momento que foi abalado pela chegada da Aids (CÂMARA, 2002). Segundo Facchini (2004), durante a década de 80 o movimento sofreu uma redução na quantidade de grupos, desarticulados ou deslocados para a construção de uma resposta coletiva à Aids.

Já nos anos 90, [...] não somente o número de grupos e organizações aumentou e se expandiu por todos os estados brasileiros, como surgiu uma diversificação de formatos [...] e propostas de atuação, uma ampliação da rede de relações sociais do movimento e a reformulação de seu sujeito político, de modo a designar separadamente gays, lésbicas, transgêneros, transexuais e bissexuais (id., p. 47).

O CELLOS/MG começa a ser pensado em 2001, quando um grupo de estudantes e dissidentes de outras organizações homossexuais de Belo Horizonte optam pela criação de um novo grupo. Em sua carta de fundação afirmam que a garra e a rebeldia da juventude têm sido decisiva na luta por um mundo melhor, em vários períodos da história. Em 2004 o grupo é legalizado como uma Associação Civil sem fins lucrativos, e estabelece em seu estatuto no Art. 2° os objetivos: (i) defender os homossexuais em situação de violência; (ii) conscientizá-los de seus direitos; (iii) lutar contra o preconceito, a discriminação e a violência, formar e educar os homossexuais para que eles vivam com dignidade a[s] suas visibilidades; (iv) promover encontros, fóruns, debates e outras formas de eventos para discussão de seus objetivos. Neste contexto, há três anos Rick se reivindica membro da entidade.

Ao analisar as narrativas de Rick, surgiram vários registros de episódios sobre a infância, bem como a importância dada por Rick à ausência de seu pai no ambiente familiar, além do papel exercido pela sua mãe. Fui criado assim, só o carinho de mãe, não tinha totalmente os meus irmãos. [...] Eu sentia falta do meu pai. Que eu vi ele três ou quatro vezes no máximo. [...] Minha mãe foi mãe e pai pra mim e até hoje é. [...] Sempre tive uma revolta muito grande por não ter vivido com o meu pai. Rick teve uma infância e adolescência pobre, e até hoje é morador da periferia em Belo Horizonte. Como portador da hemofilia Rick afirma ter enfrentado várias adversidades. Uma delas foi a rejeição na escola durante os anos iniciais. Porque haveria muitas faltas, porque eu tinha muitas hermatroses consecutivas, espontâneas, [...] toda semana.

Este contexto fez com que a mãe de Rick o matriculasse em um colégio interno em Belo Horizonte onde, segundo Rick, era estabelecida uma vigilância constante sobre os corpos dos estudantes. A gente não tinha nem como conversar porque não era permitido bater papo. A agressão física, segundo Rick, era prática comum de disciplinamento dos corpos. Infelizmente a punição deles era um pouco diferente porque eles agrediam. Batiam, davam socos mesmo.

O início do exercício da sexualidade de Rick foi após a média da maioria dos jovens do sexo masculino (ABRAMOVAY, 2004). [Na] época de colégio interno eu não tinha essa definição. [...] Eu não sentia tesão. [...] Fui ter essa definição na oitava série com vinte e poucos anos. Com o início da vivência homossexual Rick passa a freqüentar o que ele chamou de “meio homossexual”. A gente passa por uma certa fase de conhecimento do meio, aparição na boate. Este momento demonstra como Rick passa a visibilizar e vivenciar publicamente sua identidade homossexual, portanto, revela sua identidade sexual. Segundo Louro (2004) a vivência segregada, ou em segredo, é resultado da categorização e nomeação do sujeito homossexual como um desvio da norma.

Após o início do exercício de sua homossexualidade, Rick percebeu a necessidade de confrontar diversas instituições de nossa sociedade que, segundo ele, assumem como padrão de normalidade: homem e mulher, [já] mulher com mulher e homem com homem daí [...] não aceitam. A primeira destas instituições levantadas por Rick foi a família, a qual afirma ter dedicado tempo na elaboração de uma forma de “assumir-se”. Resguardei, preparei o âmbito familiar para contar. [...] Aí eu contei, reagiram numa boa, [...] meus irmãos ficaram retraídos comigo, ficaram meio estranhos, mas depois aceitaram numa boa. Minha mãe sempre me aceitou, sempre me deu o maior apoio. [...] Eu segui a minha vida, meus irmãos a deles com a minha mãe. Esta instituição foi desenhada como solução para problemas político-ideológicos da revolução burguesa (COSTA, 1996) que separa, então, os ambientes privado e público, sendo a família constituída como “célula matricial da burguesia, enquanto classe, e do Estado, enquanto nação” (id., p. 77). Assim, os conflitos estabelecidos na família de Rick o fazem apresentar uma solução “pensada” de revelação da identidade sexual. Já na escola, um espaço público, Rick opta pela ocultação da homossexualidade. Eu não contei a ninguém, mantive isso omisso, guardei para mim mesmo. No espaço de trabalho Rick teve outra forma de lidar com a sua homossexualidade. Na minha empresa eu nunca escondi o que eu era. Sempre fui respeitado, até hoje nas empresas que eu trabalho eu falo da minha orientação sexual, explico o que é e o que não é, e nunca passei por esse tipo de preconceito, de ser dispensado por ser gay. Mas, ao mesmo tempo, o fato de ser hemofílico é relevante no espaço de trabalho. Para a empresa quando você revela o que você tem de hemofilia, eles tem um certo receio em contratar. Interessante pensarmos na forma como a identidade de hemofílico demarca um espaço com relação às múltiplas identidades deste ativista que concebe a nossa sociedade como desigual e preconceituosa. Há discriminação em todas as partes. Preconceito existe mesmo. O que não o faz uma pessoa desacreditada na vivência de sua homossexualidade. Convivo muito bem com a minha sexualidade [...], tenho um ótimo convívio.

No que tange o início de sua participação no CELLOS/MG, Rick afirma que esta se deu devido a um amigo, já membro do grupo. Ele foi conversando comigo, o que era o CELLOS, a ONG, a filantropia da ONG, o que significava a luta. Aí eu fui me interessando, aí eu ingressei no [...] CELLOS, onde eu aprendi muitas coisas, o que é movimento, o que significa ser ativista, militante. A importância da amizade para o movimento homossexual já foi descrita anteriormente por MACRAE (1990) onde ele afirma – em relação ao “Grupo Somos de Afirmação Homossexual/SP” que “a principal fonte de novos membros eram as redes de amizades dos integrantes do grupo” (p. 132).

Para Rick, o movimento homossexual é importante para a sociedade brasileira. A importância é que sejamos respeitados por aquilo que nós somos, somos pessoas comuns, não somos aberrações, não somos bichos, não somos animais. Somos seres humanos e acho que nós temos que viver em uma sociedade igualitária. Onde todos os direitos, todos os deveres tem que ser respeitados, pela sociedade e pelo bem de todos. Se analisarmos o termo aberração como um desvio da norma, poderemos concebê-lo como exceção a heteronormatividade dominante, sendo o homossexual um problema para o Estado Brasileiro que – como exemplo – concebe a união estável como formada unicamente entre homem e mulher (Constituição Federal, Art. 226 §3º). Isso nos leva ao trabalho de Foucault (2001) onde ele levanta a figura do Monstro Humano como um dos elementos que constituíram o anormal contemporâneo além de ser “o princípio de inteligibilidade de todas as formas [...] da anomalia” (p. 71).

A causa homossexual, para Rick é que nós [homossexuais] temos os mesmos direitos de um casal hetero, podemos ter o livre arbítrio de mostrar nossa homoafetividade, coisas que hoje em dia mesmo que seja permitida, há discriminação. O principal motivo que levou Rick a ser ativista do movimento homossexual foi o fato de ser gay e acreditar nesta causa. Ponho minha cara para bater mesmo, não tenho vergonha do que sou. Essa produção simbólica da diferença faz com que Rick resista; o que nos remete a considerar que “cada um de nós é, no fundo, titular de um certo poder e, nesta medida, veículo de poder” (FOUCAULT, 1978, p. 16), não sendo os indivíduos alvos inertes do poder.

O ativista homossexual, segundo Rick, tem um lugar de exercício de suas atividades: um ato político, um congresso, reuniões dos próprios membros. Rick deixa claro os atributos que espera de um ativista homossexual. Uma pessoa honesta, [que] saiba lutar pela causa, saiba sempre estar preparado para responder questões, dar entrevistas. A característica atribuída ao ativista de saber dar entrevistas e responder questões, remete a uma trama que liga os saberes aos poderes já que “não se tem o direito de dizer tudo [...], que qualquer um, enfim, não pode falar de qualquer coisa” (FOUCAULT, 2004, p.9).

Outro atributo recorrente do ativista homossexual é a necessidade de ser politizado. Para Rick este ativista é aquela pessoa: conhecedora do movimento, da causa, o que significa a causa. Ao trazer essa discussão para sua vida pessoal, afirma estar em processo de “politizamento”. Quero adquirir mais conhecimento, [...] ser totalmente politizado, eu não sou totalmente politizado. [...] Ainda falta muito para eu aprender sobre ativismo.

Rick afirma que os novos ativistas aprendem a ser ativistas principalmente pela transmissão oral dos membros mais antigos, além de relevante para ele também a participação em outros movimentos sociais. [Adquirimos nosso conhecimento] através de pessoas que já estão no movimento homossexual. Elas vão adquirindo através de palestras, conhecimentos, explicações, orientações, o que é o movimento, o que é ser ativista. A maioria das formações vem de movimento, de movimento estudantil, de movimento político, partidário que seja, que prepara o militante. Tem várias doutrinas a serem seguidas. [...] A [doutrina] partidária envolve o parlamento, que é o movimento ativista de um partido. E [a doutrina] do movimento gay é através de ativistas mesmo. A transmissão oral, para Rick, é também tida como forma de manutenção do movimento homossexual. Acho muito importante porque vai preparar muitas pessoas para nos substituir no futuro. Vai chegar um determinado tempo, você quer [...] que uma outra pessoa tenha o conhecimento que você tem e te substitua.

No processo de descrição da identidade do ativista homossexual, emergiram duas narrativas importantes, que diferenciam tanto o ativista homossexual de outros ativistas sociais como o homossexual ativista de outros homossexuais. Isto se dá pois qualquer identidade depende da diferença (SILVA, 2000), ou seja, uma identidade depende, para existir, de algo fora dela, de outra identidade que difere, mas que fornece as condições necessárias para que exista (WOODWARD, 2000). Assim, a “causa do ativismo” é a diferença determinante entre ativistas sociais e o ativista homossexual. O ativista homossexual ele tem toda a sua causa. E os outros ativistas, o negro, o índio, estão lutando em prol da sua raça. Se olharmos agora a diferença entre homossexuais ativistas e não ativistas, Rick tem mais o que dizer. No nosso movimento, o homossexual ativista ele sabe pelo ideal que ele está lutando. Ele está tentando sempre melhorar. E o gay não ativista, ele tem o direito de não ser, pode ser porque ele é uma pessoa não assumida ou aquela pessoa que não está nem aí. Não querem ter o conhecimento da causa, ou batalhar por aquilo. Ele só quer saber de diversão, boate, bares. Podemos avaliar essa última frase como um conjunto de declarações negativas sobre homossexuais que não se reivindicam ativistas, o que, para Silva (2000) compõe uma cadeia da qual depende as afirmações da diferença. Desta forma, normaliza-se o homossexual ativista como o detentor de características positivas, sendo assim considerado por Rick como parâmetro em relação aos homossexuais não ativistas.

Rick trabalha com duas identidades específicas durante a coleta de dados para esta pesquisa: o “Rick pessoa” e o “Rick militante”. A partir do momento que não há nenhum ato e não tem um trabalho a ser feito como militante eu estou ali como uma pessoa comum, jamais discuto política. [...] O Rick militante está ali para um trabalho, ele está ali para realizar algum evento. Cada um destes Ricks tem um lugar específico de emergência. Se eu chegar na boate “E.” para fazer distribuição de um preservativo com folder, eu estou ali a trabalho, eu não estou ali para diversão. Então o Rick pessoa fica na minha casa e sai o Rick militante, ou vice-versa, se eu tiver que sair para diversão o Rick militante fica em casa e o Rick pessoa sai. Segundo Hall (2000) “as identidades não são nunca unificadas; [...] mas multiplamente construídas ao longo de discursos, práticas e posições que podem se cruzar ou ser antagônicos” (p. 108), assim também existem antagonismos entre os dois Ricks apresentados. Mesmo que você esteja no momento de descanso pessoa, mas você sempre se lembra, amanhã eu tenho tal coisa para fazer, amanhã eu tenho que fazer isso, amanhã eu tenho compromisso com esse fulano da outra ONG. Caso haja necessidade, Rick afirma a possibilidade de convocação de uma ou outra destas duas identidades. Ocasionalmente pode acontecer deu estar num local e eles citarem um membro do movimento ou da ONG que eu faço parte. Aí o Rick pessoa sai e o Rick militante representa. [...] Que seja um ato discriminatório, um companheiro que está sendo discriminado ou alguma coisa ali, o Rick pessoa é deixado e o Rick militante age.

Edward MacRae (1990, p.242) aborda o nascimento dos ativistas “duplamente discriminados”, que exercem, portanto, “dupla militância”; esses personagens então eram caracterizados como o homossexual negro ou a lésbica (homossexual e mulher). Isto também se confirma na história narrada por Rick. Se for negro e gay é dupla discriminação que ele vai passar. Na história de Rick nos deparamos com um personagem parecido, que assume sofrer “duplo preconceito”: o homossexual hemofílico. [Sofro] duplo preconceito. Por ser gay e hemofílico. Isso é nítido. [...] O Rick gay não tem essa dificuldade em expor sua homossexualidade. Agora o Rick hemofílico vê que as empresas caracterizam esse problema degenerativo que eu tenho que ocasionam muito afastamento da pessoa do local de trabalho.

Buscar entender os processos de produção e manutenção de identidades ativistas gays no interior do movimento homossexual através da história de vida de ativistas, possibilita (re)pensar aspectos importantes no que diz respeito à produção de novas identidades. Em sua história narrada, Rick apresenta um sujeito pobre, hemofílico, estudante, que ao longo de sua estada em diferentes lugares e instituições o levou ao ativismo homossexual. Percebe-se que os discursos que recrutam os sujeitos para o ativismo são vários e a trama é imbricada. Através desta narrativa pôde-se perceber que também a identidade ativista se organiza segundo classificações binárias, como no caso do ativista homossexual e dos homossexuais que não são ativistas. Tudo dentro de um jogo de saberes e poderes, onde os privilegiados são aqueles capazes de cumprir com atributos rígidos.

Referências bibliográficas

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LOURO, Guacira Lopes. Um corpo estranho: ensaios sobre sexualidade e teoria queer. Belo Horizonte: Autêntica, 2004.

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WOODWARD, Kathryn. Identidade e diferença: uma introdução teórica e conceitual. In: SILVA, Tomaz Tadeu (org). Identidade e Diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais. Petrópolis: Vozes, 2000.

This entry was posted on sábado, agosto 26, 2006 .