A Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Transgêneros (ABGLT) é uma
entidade apartidária, que luta por direitos humanos e por uma sociedade
livre e igualitária. Em especial, a ABGLT luta por políticas públicas
direcionadas a promover a cidadania da população de gays, lésbicas,
bissexuais, travestis e transexuais (GLBT) e também pela igualdade de
direitos entre todas as pessoas, independente da orientação sexual ou
identidade de gênero.
Neste importante momento da vida brasileira, quando será decidido o futuro
do país nos próximos quatro anos, a ABGLT não pode deixar de se manifestar
sobre as alternativas e projetos políticos ora colocados e sua relação com a
luta pela cidadania plena dos GLBT.
Nos últimos anos, a ABGLT construiu diálogo com o governo federal e foi
protagonista na construção do programa Brasil sem Homofobia, um programa
inédito, com 53 ações, em diversas áreas, como educação, direitos humanos,
saúde, cultura e segurança para o combate da homofobia e promoção da
cidadania de GLBT. O Programa foi lançado em maio de 2004. O movimento GLBT
organizado pôde participar ativamente desse processo.
Hoje, mesmo que em fase ainda inicial, o Brasil sem Homofobia está
realizando inúmeras ações.
Na área da promoção da vida e do respeito à dignidade das pessoas, o atual
governo federal, por meio da Secretaria Especial de Direitos Humanos,
responsável pela coordenação do programa Brasil sem Homofobia, está
financiando a criação de dezenas de Centros de Referência de Combate à
Violência a GLBT, com assistência jurídica e psicológica, formando, assim,
uma rede nacional de proteção.
O Ministério da Educação vem realizando a capacitação de professores em
educação para a diversidade, promovendo valores de respeito às diferentes
orientações sexuais e identidades de gênero na perspectiva de uma cultura
de paz.
No Ministério da Cultura, o governo Lula tem financiado as Paradas do
Orgulho e outras manifestações da cultura GLBT, compreendendo-as como parte
do nosso rico patrimônio, espelho de nossa pluralidade e diversidade
cultural.
Na política externa, recentemente, o governo Lula apresentou na Reunião de
Altas-Autoridades em Direitos Humanos do Mercosul e Países Associados uma
proposta para a realização de Seminário sobre Estratégias de Enfrentamento
da Homofobia na região. Esse Seminário acontecerá em março de 2007, no
Uruguai.
Por sua abrangência, o Brasil sem Homofobia não tem paralelo no mundo. É uma
etapa importante na construção da cidadania GLBT.
Como candidato à reeleição, Lula lançou um caderno temático no programa de
governo com ações específicas para GLBT, se comprometendo a consolidar e
ampliar o Programa Brasil Sem Homofobia. Lula também se comprometeu a
organizar a I Conferência Nacional de Políticas para o segmento, o que será
um marco na história da participação do movimento organizado de GLBT. Em seu
programa, Lula ainda se compromete a consolidar uma política internacional
que reafirma a livre orientação sexual e identidade de gênero como direitos
humanos.
Por outro lado, o projeto e as forças reunidas na outra candidatura que já
governaram o Brasil, não executaram políticas para a população GLBT. O
programa de governo da candidatura Geraldo Alckmin não apresenta nada de
consistente e efetivo a ser realizado para o combate a homofobia e promoção
da cidadania GLBT.
Por todas essas razões e por entender que o governo Lula avançou em vários
aspectos, principalmente nas políticas sociais e no combate à pobreza,
promovendo um Brasil mais justo, a ABGLT entende que seria um retrocesso a
vitória da outra candidatura.
Neste sentido, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Transgêneros
recomenda a toda a comunidade GLBT e a todas as pessoas comprometidas com a
luta por igualdade, justiça e direitos humanos que votem em Lula no segundo
turno das eleições presidenciais.
A ABGLT também orienta suas mais de 170 ONG filiadas e seus ativistas a
apoiarem a candidatura Lula para Presidente da República, por um Brasil sem
preconceito, discriminação ou homofobia.
13 de outubro de 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBICAS E TRANSGÊNEROS - ABGLT
entidade apartidária, que luta por direitos humanos e por uma sociedade
livre e igualitária. Em especial, a ABGLT luta por políticas públicas
direcionadas a promover a cidadania da população de gays, lésbicas,
bissexuais, travestis e transexuais (GLBT) e também pela igualdade de
direitos entre todas as pessoas, independente da orientação sexual ou
identidade de gênero.
Neste importante momento da vida brasileira, quando será decidido o futuro
do país nos próximos quatro anos, a ABGLT não pode deixar de se manifestar
sobre as alternativas e projetos políticos ora colocados e sua relação com a
luta pela cidadania plena dos GLBT.
Nos últimos anos, a ABGLT construiu diálogo com o governo federal e foi
protagonista na construção do programa Brasil sem Homofobia, um programa
inédito, com 53 ações, em diversas áreas, como educação, direitos humanos,
saúde, cultura e segurança para o combate da homofobia e promoção da
cidadania de GLBT. O Programa foi lançado em maio de 2004. O movimento GLBT
organizado pôde participar ativamente desse processo.
Hoje, mesmo que em fase ainda inicial, o Brasil sem Homofobia está
realizando inúmeras ações.
Na área da promoção da vida e do respeito à dignidade das pessoas, o atual
governo federal, por meio da Secretaria Especial de Direitos Humanos,
responsável pela coordenação do programa Brasil sem Homofobia, está
financiando a criação de dezenas de Centros de Referência de Combate à
Violência a GLBT, com assistência jurídica e psicológica, formando, assim,
uma rede nacional de proteção.
O Ministério da Educação vem realizando a capacitação de professores em
educação para a diversidade, promovendo valores de respeito às diferentes
orientações sexuais e identidades de gênero na perspectiva de uma cultura
de paz.
No Ministério da Cultura, o governo Lula tem financiado as Paradas do
Orgulho e outras manifestações da cultura GLBT, compreendendo-as como parte
do nosso rico patrimônio, espelho de nossa pluralidade e diversidade
cultural.
Na política externa, recentemente, o governo Lula apresentou na Reunião de
Altas-Autoridades em Direitos Humanos do Mercosul e Países Associados uma
proposta para a realização de Seminário sobre Estratégias de Enfrentamento
da Homofobia na região. Esse Seminário acontecerá em março de 2007, no
Uruguai.
Por sua abrangência, o Brasil sem Homofobia não tem paralelo no mundo. É uma
etapa importante na construção da cidadania GLBT.
Como candidato à reeleição, Lula lançou um caderno temático no programa de
governo com ações específicas para GLBT, se comprometendo a consolidar e
ampliar o Programa Brasil Sem Homofobia. Lula também se comprometeu a
organizar a I Conferência Nacional de Políticas para o segmento, o que será
um marco na história da participação do movimento organizado de GLBT. Em seu
programa, Lula ainda se compromete a consolidar uma política internacional
que reafirma a livre orientação sexual e identidade de gênero como direitos
humanos.
Por outro lado, o projeto e as forças reunidas na outra candidatura que já
governaram o Brasil, não executaram políticas para a população GLBT. O
programa de governo da candidatura Geraldo Alckmin não apresenta nada de
consistente e efetivo a ser realizado para o combate a homofobia e promoção
da cidadania GLBT.
Por todas essas razões e por entender que o governo Lula avançou em vários
aspectos, principalmente nas políticas sociais e no combate à pobreza,
promovendo um Brasil mais justo, a ABGLT entende que seria um retrocesso a
vitória da outra candidatura.
Neste sentido, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Transgêneros
recomenda a toda a comunidade GLBT e a todas as pessoas comprometidas com a
luta por igualdade, justiça e direitos humanos que votem em Lula no segundo
turno das eleições presidenciais.
A ABGLT também orienta suas mais de 170 ONG filiadas e seus ativistas a
apoiarem a candidatura Lula para Presidente da República, por um Brasil sem
preconceito, discriminação ou homofobia.
13 de outubro de 2006.
ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE GAYS, LÉSBICAS E TRANSGÊNEROS - ABGLT
Veja o site da ABGLT: www.abglt.org.br
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on sexta-feira, outubro 13, 2006
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