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da Folha OnlineA versão brasileira da "Mad" dedicou uma edição para satirizar os emos. A revista de humor ácido descreve a tribo como uma "nova categoria de gays" e uma "praga maldita" do século 21. A publicação ensina a virar emo e traz imagens para recortar, como uma franja e gotas de lágrimas.
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A revista, editada no Brasil pela Mythos, também ridiculariza a maquiagem da tribo (como lápis de olho e unha pintada de preto), o vestuário (como cinto de rebite, camiseta com estampa de um gatinho e tênis All Star riscado) e acessórios (como iPod, máquina fotográfica digital, colar de bolinha, chaveirinho e munhequeira).
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Quadrinho da "Mad" descreve como um emo se veste e o que usa, como máquina digital |
Troca de acusações entre roqueiros e emos ganhou destaque neste ano, após o vocalista do grupo norte-americano The Killers declarar que gostaria de bater até a morte em todas as bandas de performances "emotivas", um recado para nomes como Fall Out Boy, My Chemical Romance e Panic! At The Disco.
Algumas bandas que adotam o chamado "hardcore melódico" evitam ser rotuladas como emos, como se o termo embutisse também a declaração de que seus músicos são homossexuais.
Mas não é só a "Mad" e João Gordo que elegem os emos como alvo de suas piadas. A Desciclopédia ( desciclo.pedia.ws), paródia do portal Wikipédia ( pt.wikipedia.org), criou um verbete dizendo que o "pai dos emos" é o nazista Adolf Hitler ("essa franjinha nunca me enganou").
No serviço brasileiro de perguntas do Yahoo, há questões como "existe emo que não seja gay?". Em meio a respostas recheadas de preconceito, é possível encontrar uma voz discordante: "Há emos que defendem a homossexualidade, mas nem por isso são gays. O nome do que você está fazendo agora é discriminação", protesta um participante.
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on sábado, outubro 14, 2006
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