Entretanto...
o silêncio só não é cortante porque invade a solidão, e tal invasão permite o preenchimento de um vazio certo vazio errado que dói, às vezes, eu sei, dói sim, mas é só porque muitas vezes falta ritmo, cadência, pensar com paciência.
O ritmo é a vida quem dita, estar só é uma dádiva, é condição, nascemos sós, vivemos sós, morreremos sós, mas a presença da ausência da solidão é como luz transformado em som - lento, portanto - permeando cada célula que nasce e morre e nasce e morre e nasce, e retorna, retorna, porque assim é o ciclo, o ciclo maquínico que nasce, que expele, que corre, que flui, que angustia, que faz sorrir, que faz levantar e cair e sair e entrar e sentir e sair novamente, e dificultar e aprender a paciência.
Paz
ciência...
Estas palavras todas estão ao seu lado - há outras palavras e coisas mais, certamente, que gostariam de estar também. Mas as palavras não comportam o desejo por trás de tudo que elas realmente querem expressar. E não podem ter essa pretensão.
Afinal, nenhum dos seus dias é igual. Sempre há uma nova aventura a...
sentir.
Do lado de cá...
sinto.
posted by Jason Manuel Carreiro at 1:55 AM
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on sexta-feira, dezembro 01, 2006
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