Deu no jornal O Tempo
Carlos Magno é eleito diretor da ABGLT
CINTHYA OLIVEIRA
O presidente do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual (Cellos), Carlos
Magno, é o primeiro militante mineiro a assumir a diretoria da região
Sudeste da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais
(ABGLT). A eleição aconteceu durante o II Congresso da associação, realizado
entre os dias 15 e 18 de novembro, em Maceió (AL).
O nome do Carlos Magno foi uma indicação unânime da bancada de Minas Gerais,
além de ter recebido o apoio da bancada do Rio de Janeiro, Espírito Santos e
parte de São Paulo.
Para o diretor eleito, essa foi uma vitória histórica para a militância
mineira. "Durante os dez anos de ABGLT, Minas nunca tinha ocupado um cargo
na diretoria, que sempre ficava com São Paulo ou Rio, que possuem uma maior
tradição na militância", explica Carlos Magno, 31, o mais novo entre os
diretores eleitos.
Para ele, não se trata da vitória de um nome, mas de um projeto político. "O
movimento mineiro já está consolidado no cenário nacional", diz. O Cellos
foi criado há cinco anos, mas, mesmo com pouco tempo de atuação na luta
pelos direitos dos homossexuais, conseguiu reconhecimento do movimento gay
nacional.
Segundo Magno, que já foi militante de outros movimentos (foi diretor do DCE
da PUC, quando estudava jornalismo, e passou pelo PT e pelo PSTU), o
reconhecimento está ligado ao perfil diferenciado do Cellos.
"Não somos assistencialistas nem vivemos de muitos projetos. Nosso objetivo
é despertar o protagonismo social. Queremos que a nossa luta seja uma forma
de ativismo e, por isso, temos relações com outros movimentos", conta Magno,
acrescentando que o principal investimento do Cellos é na formação política
de novos militantes, com enfoque principal em jovens da periferia.
Atualmente, o Cellos conta com 28 militantes orgânicos de cerca de 50
simpatizantes.
" O sonho se faz à mão
e sem permissão."
( Silvio Rodriguez)
CINTHYA OLIVEIRA
O presidente do Centro de Luta pela Livre Orientação Sexual (Cellos), Carlos
Magno, é o primeiro militante mineiro a assumir a diretoria da região
Sudeste da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais
(ABGLT). A eleição aconteceu durante o II Congresso da associação, realizado
entre os dias 15 e 18 de novembro, em Maceió (AL).
O nome do Carlos Magno foi uma indicação unânime da bancada de Minas Gerais,
além de ter recebido o apoio da bancada do Rio de Janeiro, Espírito Santos e
parte de São Paulo.
Para o diretor eleito, essa foi uma vitória histórica para a militância
mineira. "Durante os dez anos de ABGLT, Minas nunca tinha ocupado um cargo
na diretoria, que sempre ficava com São Paulo ou Rio, que possuem uma maior
tradição na militância", explica Carlos Magno, 31, o mais novo entre os
diretores eleitos.
Para ele, não se trata da vitória de um nome, mas de um projeto político. "O
movimento mineiro já está consolidado no cenário nacional", diz. O Cellos
foi criado há cinco anos, mas, mesmo com pouco tempo de atuação na luta
pelos direitos dos homossexuais, conseguiu reconhecimento do movimento gay
nacional.
Segundo Magno, que já foi militante de outros movimentos (foi diretor do DCE
da PUC, quando estudava jornalismo, e passou pelo PT e pelo PSTU), o
reconhecimento está ligado ao perfil diferenciado do Cellos.
"Não somos assistencialistas nem vivemos de muitos projetos. Nosso objetivo
é despertar o protagonismo social. Queremos que a nossa luta seja uma forma
de ativismo e, por isso, temos relações com outros movimentos", conta Magno,
acrescentando que o principal investimento do Cellos é na formação política
de novos militantes, com enfoque principal em jovens da periferia.
Atualmente, o Cellos conta com 28 militantes orgânicos de cerca de 50
simpatizantes.
" O sonho se faz à mão
e sem permissão."
( Silvio Rodriguez)
This entry was posted
on segunda-feira, novembro 27, 2006
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