O objetivo do estudo é contribuir para a produção de conhecimento e fomentar o debate político sobre sexualidade e direitos humanos. "As informações agregadas sob esta rubrica constituem um campo profundamente desigual, disperso e de difícil controle ", disseram os pesquisadores.
O início da pesquisa procurou entender como o campo se estrutura e organizar a busca por dados. As primeiras entrevistas foram com especialistas da área de pesquisa, entre os quais estavam: Silvia Ramos e Bárbara Soares (CESeC/UCAM), Bila Sorj (IFCS/UFRJ), Antônio Carlos Alkmin (IBGE), Regina Novaes (PGSA/UFRJ/IFCS/ISER) e Marcelo Nascimento (ISER).
A segunda fase do trabalho incluiu a pesquisa de Internet, em que a principal ferramenta usada foi o sítio de busca "Google". As palavras-chave utilizadas foram: exploração sexual de criança e adolescente, pesquisa vitimização, violência sexual gênero, violência sexual, violência sexual mulher, violência sexual mulher negra, violência sexual profissionais do sexo, vitimização Rio de Janeiro, homofobia, violência homossexual, violência sexual criança, violência de gênero, violência contra a mulher, Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (DEAM), Delegacias de Defesa da Mulher (DDM),dados sobre criminalidade no Brasil.
O documento final do estudo está dividido em três partes: na primeira é apresentado um diagnóstico sobre os bancos de dados e pesquisas sobre violência sexual e de gênero. Na segunda parte é feito um balanço das pesquisas quantitativas e qualitativas sobre saúde sexual e reprodutiva e na terceira parte acompanhasse o percurso das pesquisas produzidas no âmbito do Programa Nacional DST/Aids e depois o foco é a produção de dados e pesquisas de outras instituições e fontes de financiamento sobre DST/Aids.